Título: A Padaria dos Finais Felizes
Título original: Little Beach Street Bakery
Autor: Jenny Colgan
Tradução: Thaís Paiva e Stephanie Fernandes
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 336
Ano de Publicação: 2019
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Um balneário tranquilo, uma loja abandonada, um apartamento pequeno. É isso que espera Polly Waterford quando ela chega à Cornualha, na Inglaterra, fugindo de um relacionamento tóxico.
Para manter os pensamentos longe dos problemas, Polly se dedica a seu passatempo favorito: fazer pão. Enquanto amassa, estica e esmurra a massa, extravasa todas as emoções e prepara fornadas cada vez mais gostosas.
Assim, o hobby se transforma em paixão e logo ela começa a operar sua magia usando frutos secos, sementes, chocolate e o mel local, cortesia de um lindo e charmoso apicultor.
A padaria dos finais felizes é a emocionante e bem-humorada história de uma mulher que aprende que tanto a felicidade quanto um delicioso pão quentinho podem ser encontrados em qualquer lugar.
A Padaria dos Finais Felizes é mais um romance de Jenny Colgan publicado na coleção Romances de Hoje, da Editora Arqueiro. Se até então os livros dessa coleção eram obras únicas — A Pequena Livraria dos Sonhos pertence a uma série de livros independentes entre si —, esse é o primeiro de uma trilogia, cujas sequências foram publicadas no Reino Unido em 2015 e 2016.
Depois de perder o namorado e o emprego, já que a empresa na qual ambos eram sócios faliu e colocou um fim no relacionamento, Polly Waterford resolveu se mudar para uma cidadezinha litorânea na Cornualha para se afastar da vida que tinha e pouco a pouco juntar os pedaços de sua vida — e coração — partidos. Dando vazão a sua paixão por fazer pães, o que começa como um hobbie logo vai modificando sua estadia e fazendo com que ela descubra novas maneiras de se viver.
Até certo ponto da leitura, a estrutura de A Padaria dos Finais Felizes é muito similar a de A Pequena Livraria dos Sonhos: uma jovem recomeçando a vida em uma cidade pequena, fazendo de seu hobbie uma profissão. E as semelhanças vão além, tendo também o desenvolvimento de um certo triângulo amoroso — com destinos de personagens quase iguais em ambos os livros — e uma das mensagens do enredo ser a de que não se pode julgar pessoas e situações de forma precipitada, já que cada uma carrega uma bagagem que pode ser desconhecida em primeiras impressões.
Apesar de autora fazer uso da mesma fórmula inicial para os dois livros, gostei mais da leitura de A Padaria dos Finais Felizes. A narrativa, também em terceira pessoa, talvez seja um pouco menos divertida do que no outro romance, mas ela me envolveu mais e, em consequência, foi mais fluida. Adorei o cenário da trama e as informações sobre a atividade pesqueira, bem como as personagens. Aliás, vale dizer que uma das minhas figuras favoritas do enredo foi o animal de estimação de Polly, cuja presença na trama tanto está ligada à reflexão sobre as coisas na vida que devemos abrir mão quanto, também, traz um ar maior de esperança para o enredo.
Algo que me surpreendeu foi como Jenny Colgan inseriu alguns acontecimentos trágicos na história, proporcionando passagens bastante delicadas na leitura. Não esperava por eles e acabei me emocionando; ainda assim, o livro como um todo é marcado pela leveza narrativa e não perde seu toque bem-humorado apesar dos momentos de maior melancolia.
Em linhas gerais, gostei mais de A Padaria dos Finais Felizes do que de A Pequena Livraria dos Sonhos e, ainda que o livro tenha final e possa ser lido de forma independente, finalizei a leitura ansiosa pela continuação, de maneira a poder voltar para a cidadezinha onde Polly mora e acompanhar os desdobramentos futuros de sua vida. É aquele típico livro em que é melhor não lê-lo se estiver com fome — as descrições dos pães feitos pela protagonista são de dar água na boca —, mas que é uma leitura ideal para um dia tranquilo que pede um romance leve, divertido e despretensioso, capaz de aquecer o coração em suas passagens mais sensíveis.
Aione!
Pena ter gostado mais do primeiro, mas ainda assim, acho que valeu a pen a a leitura, né?
Gosto quando as séries podem ser lidas de forma independentes.
Tão bom quando lemos um bom livro no momento exato, trazendo uma montanha russa de emoções e riso frouxo.
Já me apaixonei por Neil…kkkk Aliás, amo animais e fico sempre interessada quando eles fazem parte da trama.
Mesmo que o romance não seja o foco, e sim a vida de Polly, é sempre mais um atrativo.
Gostei.
cheirinhos
Rudy