Título: Daisy Jones & The Six
Título original: Daisy Jones & The Six
Autor: Taylor Jenkins Reid
Tradução: Alexandre Boide
Editora: Paralela
Número de Páginas: 360
Ano de Publicação: 2019
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Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora.
Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu — o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas — quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música.
Neste romance inesquecível narrado a partir de entrevistas, Taylor Jenkins Reid reconstitui a trajetória de uma banda fictícia com a intensidade presente nos melhores backstages do rock’n’roll.
Conheci a escrita de Taylor Jenkins Reid por Em Outra Vida, Talvez?, que se transformou num dos meus queridinhos de 2018. Com Daisy Jones & The Six, publicado pela editora Paralela, a autora certamente entrou para meu hall de favoritas.
O livro narra a trajetória de uma banda fictícia entre os anos 1960 e 1970, desde sua ascensão à sua até então misteriosa ruptura. Dizendo assim, Daisy Jones & The Six parece não ter muitos atrativos, mas o diferencial da história não está em sua premissa, e sim na maneira de como é contada.
Em primeiro lugar, a narrativa toda é um compilado de depoimentos dos personagens, que estão sendo entrevistados muitos anos após o término da banda. Assim, além da leitura em si ser extremamente fluida por conta disso, ela se torna mais interessante por fugir do padrão narrativo e por, também, revelar as nuances e características dos personagens e de próprios discursos do tipo — é muito fácil encontrar informações conflitantes entre o que é dito, já que cada elocução está sujeita a uma perspectiva particular de cada assunto, bem como sofre com a ação do tempo e da memória de cada personagem.
Depois, a habilidade de escrita de Taylor Jenkins Reid é tanta que ela não só envolve o leitor em um piscar de olhos quanto constrói a história, os conflitos e as personagens com uma maestria digna de se tirar o chapéu. Foi impossível não me apaixonar pelos integrantes da banda e não me encantar especialmente pelas figuras femininas. Suas personalidades são tão marcantes e tocam em temas tão relevantes — como sororidade, maternidade, empoderamento, entre outros — que, embora a história esteja acontecendo algumas décadas no passado, a mensagem conversa perfeitamente com nossos dias atuais.
E não apenas cada persona foi bem delineada, mas a forma de como os conflitos foram trabalhados. Aos poucos e sem que o leitor perceba, Taylor Jenkins Reid vai criando uma teia de conflitos que, quando damos por nós, estamos tão envolvidos neles quanto os personagens e sofremos com todas as reviravoltas que o livro traz. Fiquei sem fôlego em diversos momentos e boquiaberta com algumas das revelações — que prefiro não comentar absolutamente nada a respeito para que seja tão impactante aos demais leitores quanto foi para mim.
Ao fechar meu exemplar de Daisy Jones & The Six, tive uma crise de choro compulsiva, sem entender exatamente o porquê de eu estar chorando. A verdade é que Taylor Jenkins Reid criou uma história tão sincera e intensa que transborda emoção em cada página, mesmo que não seja essa a impressão inicial. Terminei a leitura encarando sentimentos que eu não sabia se eram meus ou das personagens e tenho certeza de que esse foi um dos melhores livros que li no ano, daqueles que levarei comigo para sempre. Vale ressaltar que o processo de construção do álbum da banda é tão incrível que minha única tristeza em relação ao livro foi a de não poder ouvir as músicas criadas — cujas letras, felizmente, a autora disponibiliza ao final do romance.
Confesso também que pela premissa não rolou aquela empolgação, mais fiquei intrigada pela sua crise de choro, costumo gostar de livros que causam abalos emocionais porque a gente leva esses tipos de livro pra vida inteira… as letras no fim também gostei hahahah são românticas ?! 😬🤣 no fim eu até que gostei da ideia, mas não rolou aquele sentimento marcante hahahahaha mais fica de dica 😉