Parece, Mas Não É

“Parece, mas não é” é uma coluna onde trago livros que, ao ver a capa pela primeira vez, achei tratarem de um assunto, mas, ao ler suas sinopses, descobri que não tinham nada a ver com o que pensei!

Já faz muitos meses que não atualizo essa coluna. Contudo, foi impossível mantê-la no esquecimento após ver a capa do dia. O título e, principalmente, a cor rosa na capa, me fizeram imediatamente pensar em um chick-lit: uma leitura despretensiosa, tranquila, agradável e divertida.

Vocês já devem saber do que o livro realmente trata, a essa altura do campeonato, já que ele anda sendo bem comentado. Mas vai que alguém mais se surpreende…

Sinopse – O Segredo do Meu Marido – Liane Moriarty

 

Imagine que seu marido tenha lhe escrito uma carta que deve ser aberta apenas quando ele morrer. Imagine também que essa carta revela seu pior e mais profundo segredo — algo com o potencial de destruir não apenas a vida que vocês construíram juntos, mas também a de outras pessoas. Imagine, então, que você encontra essa carta enquanto seu marido ainda está bem vivo…
Cecilia Fitzpatrick tem tudo. É bem-sucedida no trabalho, um pilar da pequena comunidade em que vive, uma esposa e mãe dedicada. Sua vida é tão organizada e imaculada quanto sua casa. Mas uma carta vai mudar tudo, e não apenas para ela: Rachel e Tess mal conhecem Cecilia — ou uma à outra —, mas também estão prestes a sentir as repercussões do segredo do marido dela.

Um thriller. E um thriller dos bons.

Pensando bem, a flor sendo despedaçada e o texto abaixo do título – “O problema da verdade é que ela pode mudar tudo…” – dão a entender sobre o verdadeiro gênero da obra. Porém, quando bati os olhos na capa, não enxerguei nenhum desses detalhes, só foquei no fato de ser uma flor rosa. Automaticamente, meu cérebro associou esses elementos com chick-lits e fiquei semanas acreditando que o livro seria algo do tipo. Até que li um comentário de alguém que leu o livro, me dei o trabalho de ler a sinopse e fiquei chocada com meu engano.

Pois é, mais uma capa que, na verdade, não é inapropriada, mas me enganou por eu já estar muito condicionada a associar determinados elementos com determinados gêneros.

E vocês, também se enganaram?

Beijos a todos!