Parece, Mas Não É - Minha Vida Literária
Minha Vida Literária
11

out
2012

Parece, Mas Não É

“Parece, mas não é” é uma coluna onde trago livros que, ao ver a capa pela primeira vez, achei tratarem de um assunto, mas, ao ler suas sinopses, descobri que não tinham nada a ver com o que pensei!

 

Acho que não é muito difícil pensar no que esse livro remete, considerando as cores apagadas, sem vida, e esse coração escorrendo: um drama.
Sinopse – Todas As Coisas Que Eu Já Fiz – by Aione Simões
Cíntia já mudou de cidade 2 vezes por conta do emprego de seu pai. Já foi a garota mais popular do colégio e alvo de bullying. Já se apaixonou, já teve o coração partido e já partiu corações. Já chorou de tanto rir, já riu por tanto chorar. Já ficou bêbada e prometeu nunca mais voltar a beber – e desistiu na semana seguinte -, já ingressou na faculdade, já cultivou milhares de sonhos e desistiu de outros tantos.
Aos 21 anos, Cíntia já fez muitas coisas. A única coisa que ela jamais imaginou fazer era tirar a própria vida. Até que ela tentou.
Ao acordar no hospital, Cíntia é obrigada a lidar com a frustração de não ter sido bem sucedida em sua tentativa, além de toda a preocupação de seus familiares e amigos que sequer suspeitavam de sua vontade. Sem compreender o fato de ter ganhado uma segunda chance, ela é obrigada a retornar para tudo aquilo do qual ela tentou desesperadamente fugir.

Já que não é um drama – caso fosse, o livro não estaria nessa coluna -, o que pode ser?

Sinopse – Todas As Coisas Que Eu Já Fiz – Gabrielle Zevin
Nova York não é um lugar bacana no ano de 2083. Chocolate e café são ilegais, a água é cara e os banhos não podem ultrapassar 90 segundos, a comida é racionada, ninguém tem permissão para ter celulares, e-mails são pagos e todos os menores de 18 anos têm de obedecer a um rígido toque de recolher.
Anya é filha de Leonyd Balanchine, um dos grandes chefões do crime organizado, cabeça da Balanchine Chocolate, responsável pela distribuição ilegal de chocolate e outras coisas mais, como tráfico de armas e operações pouco nobres no mercado negro. Leonyd morreu anos atrás, mas até hoje sua influência é sentida pela jovem, que apesar de querer distância dos negócios da família constantemente se vê recorrendo aos ensinamentos do pai para lidar com as situações que tem que enfrentar. E a vida de Anya não é fácil. Aos 16 anos, é ela quem cuida da avó, presa a uma cama, alimentada por tubos e definhando lentamente; do irmão, Leo, um doce rapaz de 19 anos com mentalidade de 8 desde que viu a mãe ser assassinada na sua frente; e da irmã Natty, 12 anos e verdadeiro prodígio da matemática. Entre as obrigações em casa e as tarefas da escola, Anya não tem muito tempo para se meter em encrencas sérias.
Mas tudo muda quando ela é acusada de envenenar com uma barra de chocolate seu ex-namorado, Gable Arsley. O rapaz espalhou boatos maldosos sobre Anya, razão mais que suficiente para a jovem ser considerada culpada, sobretudo quando é comprovado que a origem do chocolate está na família Balanchine. Sem nunca perder a cabeça e determinada a provar sua inocência, Anya começa a descobrir que por mais que tente é difícil fugir de sua herança: os Balanchine estão por trás de seus problemas com a lei, e ela se vê presa aos intricados negócios de seus tios e primos, gente que até gosta dela, mas que fará quase tudo para se dar bem e conseguir o que deseja.
A situação fica ainda mais complicada quando Anya se vê cada vez mais envolvida com Win Delacroix. Garoto romântico e encantador que faz lindos planos como, por exemplo, se casar com Anya, ele tem o grave defeito de ser filho de Charles Delacroix, promotor de Justiça que não quer saber de qualquer tipo de ligação com os Balanchine. Forçada a defender seus interesses e a tomar atitudes que vão contra o que acredita, cabe à menina proteger seus irmãos e impedir que seus parentes acabem destruindo uns aos outros. Nessa batalha, Anya terá a companhia de sua melhor amiga, Scarlet, mas terá que contar com seu próprio talento para a liderança e vocação para a estratégia para salvar o que ainda resta de sua família, em todos os sentidos, ainda que o preço a pagar seja alto demais.
Ahn… Distópico?
O que mais me chamou a atenção foi que a capa me passou a sensação de uma grande intensidade, de um drama reflexivo, o que não senti lendo a sinopse. Apesar de a história claramente ter momentos dramáticos, acredito que ela não seja tão intensa assim.
Posso estar falando bobeira, mas fiquei com a sensação de ser um YA bem característico, com uma leitura leve, conflitos comuns ao gênero e um triângulo amoroso as always.
E vocês, o que acharam?
Beijão e boa véspera de feriado o/




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18 Respostas para "Parece, Mas Não É"

Rafael - 11, outubro 2012 às (18:42)

Já conhecia esse livro, mas achei sua sinopse BEM mais legal. Aione, eu acho (tenho certeza!) que você deveria escrever as histórias das sinopses. Com certeza eu leria o seu Todas As Coisas Que Eu Já Fiz!
A distopia parece interessante, mas estou fugindo dos triângulos.

Pense nisso. ;D
@rafaschiabel
http://lembradaquelahistoria.blogspot.com/

Mi - 11, outubro 2012 às (19:06)

Nossa, eu pensei qualquer coisa, menos que fosse um distópico. Agora dá até pra entender um pouco com o coração de chocolate derretendo, mas mesmo assim nunca ia imaginar que era esse gênero!

Beijos
garotasemasas.blogspot.com

Lili - 11, outubro 2012 às (19:34)

Eu achei que a capa tem cara de auto-ajuda.

E adorei sua sinopse. Eu gostaria de ler esse livro. Porém a sinopse real, eu achei tão sem pé nem cabeça. Acho que eu passaria do outro lado do globo desse livro.

¬¬

liliescreve.blogspot.com

Pah - 11, outubro 2012 às (20:11)

Num acredito, distópico? Sério? E olha que eu achava a capa desse livro tão linda, tão “drama/romance”, no estilo que faz a gente pensar sabe?
Definitivamente concordo com a Lili, eu passaria do outro lado desse livro, mas que fiquei com uma vontade danada de comer chocolate eu fiquei, aahuahuahau

Beijos

Alinne - 11, outubro 2012 às (21:13)

Oi Mi.
Errei feio.Imaginei que se tratava de um YA rs. Mas um distópico? Nem passou pela minha cabeça esse gênero.
Beijos.

Ni Portela - 11, outubro 2012 às (23:33)

Foi meio decepcionante. Na verdade, normalmente acho suas sinopses melhores HAHAHAHAHA. Eu já achei que seria um livro onde uma mulher iria falar sobre todos os erros de sua vida *OH*.
E, puxa, adorei sua sinopse. Acho que é hora de escrever uma história para essa sinopse heim, EU LEIO! 😀

Natalia Dantas - 11, outubro 2012 às (23:59)

Oi Mi!

Que diferente! Sinceramente a capa não tem nada relacionado com a sinopse do livro, pelo que pude perceber, né? Fiquei com vontade de ler o livro pela sinopse, bem interessante.

Beijos :*
Natalia | http://musicaselivros.blogspot.com.br/

Mylla Stefany - 12, outubro 2012 às (01:32)

Realmente não parece ser distopia. Quando eu bati o olho na capa (ainda não tinha lido o título) pensei que fosse de auto ajuda, depois pensei que fosse um drama, como você tinha dito.

Beijokas querida

Blog da Mylloka

JennyCullen - 12, outubro 2012 às (01:39)

Peraê…CHOCOLATE?
Poderia pensar em tudo,mas uma história distópica que gira em torno do bom e velho chocolate?! UAU.
Esse parece ser o livro distópico mais…diferente sobre o qual eu já li. A capa não me agradou,e acho que o nome não remete muito à história.
Não estou sendo puxa-saco não,mas a sua sinopse me agradou bem mais,eu até leria se você escrevesse o livro *-*
HAHA

Beijooss,
Jennifer

Bianca de Borba Machado - 12, outubro 2012 às (03:41)

Olha, a primeira coisa que pensei quando vi a capa, foi de que era um romance sim! Sei lá, só dê ver o coração! Só que não vi um ligação de distopia com chocolate?! Como assim? Pela sinopse, pude ver que n!ão foge do que estamos acostumadas a ler.. Um romance proibido!
Mas confesso que despertou minha curiosidade!
E a sua sinopse, combinou muito mais com o título, porque também não vi ligação entre a sinopse e o título! rsrsrs

Um beijo Mi!

Bianca – Na estante da Bia

✿Nessa✿ - 12, outubro 2012 às (11:15)

Oi Mi*
Concordo com uma da meninas que falou no comentário que a capa do livro parece de auto ajuda. Nossa, que diferente!

Bjinhs*

Igor Gouveia - 12, outubro 2012 às (11:21)

PARA TUDO! DISTOPIA? Aloka.

Poxa, adorei a sua sinopse! Super legal =) Ah, fiquei interessando em ler esse livro. Vou marcá-lo no skoob agora mesmo!

Abração.

Igor Gouveia
Diário de Bordo de um Leitor – http://www.diariodebordodeumleitor.com/

Sora Seishin - 12, outubro 2012 às (12:01)

Oi Aione!
O que eu imaginei com a capa foi que fosse um romance no qual a protagonista se muda para uma cidade no campo e abre uma fábrica de chocolates. O_o
Mas como assim, no futuro o café e o chocolate são proibidos?! Eu seria uma pessoa com sono e mau-humor eternos!
Será que o livro é legal?

Beijos,
Sora – Meu Jardim de Livros

Marcelo Lima - 12, outubro 2012 às (18:10)

nada ver mesmo ein , falando nisso , nem conhecia esse livro.

Amanda Faustino - 12, outubro 2012 às (19:25)

Quando eu olhei a capa, sinceramente, pensei ser um chick-lit. Mas saber que na verdade é um distópico me assustou. Muito estranho mesmo. Não parece, sei lá.

Beijos,
Mandi – Book and Cupcake.

Danzinha - 13, outubro 2012 às (13:45)

Oiie Mi,

OK, olhando esta capa JAMAIS imaginaria um livro distópico, fiquei muito surpresa. O livro realmente parece ser bem leve e divertido.

Beijos

Lucas Martins - 13, outubro 2012 às (14:20)

Ahhhhhhh, adorei adorei adorei! Banhos de 90 seg, chocolate e café produtos ilegais.. Hahhaha Quero ler! Realmente, a capa (nem o título) não entrega um distópico.. e sim um drama. Bizarro, mas adorei e quero ler! 😛
É lançamento desse ano?
Beijão!

Planet Pink - 14, outubro 2012 às (04:02)

Oi Mi.
Acho que é a primeira vez que tenho uma visão diferente da sua; apesar do chocolate derretido, não sei porque ao olhar a capa, imaginei um chick-lit.

;**

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