Título: Onde Mora o Amor
Título original: Don’t Want To Miss A Thing
Autor: Jill Mansell
Tradutor: Regiane Winarski
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 384
Ano de Publicação: 2019
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Dexter Yates adora sua vida despreocupada em Londres. Além de lindo e rico, mora em um apartamento chique e está sempre acompanhado de belas mulheres. Mas tudo se transforma da noite para o dia quando a irmã morre, deixando a pequena Delphi, de apenas oito meses.
Sem a menor ideia de como cuidar sozinho de um bebê, ele resolve se afastar da correria da cidade grande e se muda para sua casa em Briarwood.
Dex não está acostumado ao ambiente intimista do vilarejo, em que todo mundo se conhece e todas as histórias se entrelaçam. Os moradores o recebem de braços abertos, sobretudo sua vizinha de porta, a talentosa quadrinista Molly, que se oferece para ajudar com Delphi. Ela tem um passado amoroso catastrófico e muita cautela, mas nasce entre os dois uma inegável conexão.
Se Dex vai conseguir se adaptar a essa nova vida e encontrar o amor de verdade, ele primeiro terá muito a aprender: sobre Molly, sobre Delphi, sobre os segredos dos outros e, principalmente, sobre si mesmo.
Onde Mora o Amor é o segundo livro de Jill Mansell na coleção Romances de Hoje da editora Arqueiro, ainda que tenha sido originalmente publicado quatro anos antes de Desencontros À Beira-Mar, primeiro título da autora na coleção.
Dexter leva uma vida de solteiro bastante agitada em Londres, esbanjando dinheiro e mulheres. Quando sua irmã mais velha morre deixando aos seus cuidados a sobrinha Delphi, de apenas oito meses, ele decide se mudar para a pequena cidade de Briarwood, onde poderá cuidar da criança com mais tranquilidade em seu chalé. Ele conta com a ajuda de Molly, sua vizinha bastante receptiva, e a vida no vilarejo vai pouco a pouco modificando quem ele é.
A narrativa de Jill Mansell é leve e divertida, de maneira que é muito fácil se envolver com seus livros. Aqui, o ambiente intimista que caracteriza o cenário da história faz com que o leitor também aproveite da sensação de aconchego, seja pela rápida proximidade e conexão que se estabelece com os personagens, seja pela gostosa imersão na atmosfera da narrativa.
Também, como característico das obras da autora, Onde Mora o Amor não se centra apenas no romance pouco a pouco — e, vale dizer, muito pouco a pouco nesse caso — desenvolvido entre Dex e Molly, mas apresenta tramas paralelas ligadas aos personagens secundários, como se tivéssemos várias pequenas histórias acontecendo no romance, todas entrelaçadas pela convivência entre as figuras que compõem a narrativa. Isso proporciona um interesse maior pela leitura, uma vez que ela fica mais ágil e cativante pelas diversas historietas contadas.
Ainda assim, a narrativa principal fica por conta de Dex e Molly, em terceira pessoa pela perspectiva de cada um. Gostei da maneira de como, primeiro, é estabelecida uma amizade entre os dois, e aquela grande atração física, comum em muitos romances, fica de fora aqui. O que nasce entre eles é sutil e vai muito lentamente se transformando em algo a mais, temperado pela fofa presença de Delphi. Em muitas passagens, era quase como se eu conseguisse sentir seu cheirinho de neném e pudesse ouvir suas risadas gostosas.
Finalizei a leitura de Onde Mora o Amor bastante satisfeita com o que encontrei entre as páginas, ainda que não tenha sido uma leitura que causou grande impacto. Ao contrário, embora eu tenha achado o livro menos divertido do que Desencontros À Beira-Mar, finalizei a obra com uma gostosa sensação de ter navegado por páginas tranquilas, com um toque de diversão inocente que causa prazer exatamente pelo tom de final feliz proporcionado a todas as personagens mais importantes da história. É daqueles livros que lemos para nos distrair e para renovar a sensação de que a vida pode ser mais leve.
Aione!
Mesmo que a leitura não tenha nada de excepcional, acredito que cumpre o que prometeu, uma leitura agradável.
Deve ser bem desesperador ver sua vida totalmente mudada de uma hora para outra e ainda ter de lidar com um bebe, cidade nova, pessoas novas, enfim, total reviravolta.
Acho bacana a forma como a autora aborda as dificuldades das personagens, como se fossem reais de verdade.
cheirinhos
Rudy