Desencontros À Beira-Mar
Título: Desencontros À Beira-Mar
Título original: Meet Me at Beachcomber Bay
Autor: Jill Mansell
Tradutor: Regiane Winarski
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 336
Ano de Publicação: 2019
Skoob: Adicione
Compare e Compre: Amazon ♥ Americanas ♥ Submarino
O amor está no ar na pequena cidade litorânea de St. Carys – mas à primeira vista nem dá para saber, pois seus habitantes são mestres em esconder os próprios sentimentos.
Após perder a hora, Clemency é a última a entrar no avião, frustrando os planos do belo passageiro que esperava viajar ao lado de um assento vazio. Durante o trajeto, ela percebe que o simpático estranho tem tudo para ser o amor de sua vida. Mas só não conta com um pequeno detalhe: ele é casado.
Três anos depois, Clemency está morando em uma casinha aconchegante perto da praia para focar na própria carreira. Tudo segue na mais perfeita ordem quando o homem apaixonante do avião, Sam, reaparece, porém não do jeito que ela gostaria: ele agora está namorando justamente sua meia-irmã, Belle.
Tentando esconder os sentimentos, Clemency convence Ronan, o melhor amigo, a embarcar em um plano maluco, fingindo um relacionamento amoroso com ela. E é aí que os desentendimentos e a confusão começam.
Enquanto o sol esquenta a areia e o mar turquesa cintila, uma verdade fica clara: segredos enterrados sempre acabam vindo à tona.
Resenha em Vídeo
Resenha Escrita
Desencontros À Beira-Mar, mais recente lançamento de Jill Mansell pela editora Arqueiro, é tudo que eu poderia esperar de um gostoso chick-lit: um romance fofo, que proporciona uma leitura leve e despretensiosa com direito a risadas e situações emocionantes — ainda que não tenha me levado às lágrimas.
Clemency se apaixonou durante um vôo. Sam, o homem sentado ao seu lado, acabou se mostrando muito mais do que uma companhia — linda — e divertida, possibilitando que uma conexão imediata surgisse entre eles. Ele só esqueceu de mencionar que era casado, o que fez com que a ideia de romance acabasse tão rápido quanto surgiu. Três anos depois, Belle, a irmã postiça de Clem, chega com o novo namorado à cidade litorânea onde Clemency vive. Para o horror de Clem, o cunhado é justamente Sam, cuja ligação ela ainda não foi capaz de esquecer. Belle, que sempre gostou de se vangloriar, começa a se sentir superior em relação à irmã por causa de Sam, sem saber que eles já se conheciam. É quando Clem pede para Ronan, seu melhor amigo, fingir que eles estão em um relacionamento, para que Clem possa se sentir um pouco melhor e fugir da arrogância de Belle.
Seria mentira se eu dissesse que Desencontros À Beira-Mar não me causou certo incômodo inicial. A dinâmica de surgimento de novos relacionamentos é tão acelerada que eu tive dificuldades em me convencer sobre eles ou mesmo de levar a sério às personagens. Minha sensação era de que havia certo exagero em como as personagens se portavam e isso me afastou um pouco da história, sem saber se aquilo seria uma diferença cultural ou algo necessário para a construção da trama.
Contudo, passado esse estranhamento inicial, foi impossível não me envolver com a leitura. A escrita de Jill Mansell é fluida e foi muito bem transposta na tradução, permitindo ao leitor sentir a leveza da narrativa. Em terceira pessoa, acompanhamos as tramas não apenas do casal principal, mas também dos demais personagens, o que muito me agradou. Além de serem cativantes — eu me apaixonei pela amizade de Clem e Ronan, por exemplo, assim como me encantei pela figura de Marina (uma das coadjuvantes) — seus enredos fazem da leitura de Desencontros À Beira-Mar mais interessante, uma vez que conferem agilidade à história como um todo. A autora soube como conduzir as tramas paralelas, de maneira a conectá-las a um panorama geral.
Embora eu tenha adorado todos os enredos como um todo — em especial, os ligados a Ronan — um dos pontos altos da minha leitura foi aquele referente à Belle. Em vez de Jill Mansell fazer da personagem o estereótipo de uma mulher fútil, ela colocou camadas escondidas nela e trouxe uma reviravolta que, no instante que eu percebi que estava sendo formada, fiquei completamente feliz pela decisão da autora. Além de ter acrescentado profundidade à personagem e à relação dela com Clem, trouxe certa representatividade para história que não é comumente encontrada em chick-lits.
Em linhas gerais, Desencontros À Beira-Mar me cativou mais pelas tramas das diversas personagens e pela maneira de como elas se interligam do que pelo romance principal em si. Ainda assim, a história de amor não deixou a desejar, causando suspiros e toda aquela angústia no leitor que torce pelo casal, sem saber como seus problemas serão superados. Foi uma leitura extremamente agradável e relaxante!
Eu também passei por uma fase que só li coisa pesada e na verdade ainda continuo 😬🤣 só to atraindo esss tipo de leitura rs! To precisando aliviar assim como vc, vou anotar essa dica, to vendo muita divulgação desse lançamento.
Agora para, pq disse que a autora fez algo que não tem costume de acontecer, eu a curiosa mor 🤔😂😂😂😂😂
E vamos ter festa a semana toda 🥳🥳🥳 ebaaaaaaa
8 anos, essa criança já já vira adolescente 🤣🤣🤣
Parabéns 👏🏻👏🏻👏🏻 🎉🎈🎊