Oi gente!
A XVII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro aconteceu entre os dias 3 e 13 de Setembro, contando com a presença de inúmeros autores de destaque no cenário nacional e internacional. Segundo divulgado pelo Publishnews, foi o evento com recorde de público e de vendas, tendo faturado 18% a mais do que a edição anterior e superado as expectativas de visitação.
Esses são os fatos, os dados “frios”, apesar de animadores. Para mim, falar sobre essa Bienal não é nada fácil – e por excelentes motivos!
Fui acompanhada do meu namorado, o Eddie, e minha amiga, Vivi. Fomos de carro, então saímos bem cedo na sexta (11) e, ao chegarmos no Rio, encontramos a Lili – minha amiga há já vários anos e blogueira do Lili escreve (embora o blog esteja inativo desde abril). Já fomos para a Bienal na sexta mesmo e aproveitamos para passear, porque sabíamos que sábado seria um dia de muitas horas em filas. Aliás, escolhemos ir no segundo final de semana justamente pelas atrações de sábado!
Infelizmente, acabei não fazendo muitas filmagens na sexta, porém, de certa forma, acho que foi positivo. Vários blogueiros e youtubers estão postando vlogs, e cada um com uma abordagem e foco diferentes do evento, de acordo com as próprias experiências. Talvez, eu poderia ter trazido um conteúdo repetitivo se tivesse focado em outros tipos de cenas.
Na sexta mesmo, encontrei a querida Dyana, do Desejo Literário. Conversamos um pouco enquanto ela estava na fila para pegar autógrafo do Pedro Gabriel (Eu me chamo Antônio) e, nesse momento, como eu estava longe do meu namorado (e cameraman), acabei não filmando nada com ela. Ainda assim, foi ótimo conhecê-la.
Fomos embora no final da tarde e acabamos demorando bastante para chegar na pousada por causa do trânsito na saída da Bienal. Levamos cerca de 2 horas para fazer um trajeto que, no dia seguinte de manhã, não demoramos 30 minutos. Como todos estávamos bem cansados, só tomamos um banho, jantamos e já fomos dormir para o dia seguinte!
Chegamos, sábado, por volta de 8 horas no Riocentro. Já haviam vários carros aguardando a abertura dos portões (que só aconteceria 9h) e muuuuuitas pessoas na entrada de pedestres. Eu, a Lili e a Vivi descemos do carro porque seria mais fácil tentarmos entrar a pé, pela entrada de carros (como muitos fizeram), do que se ficássemos no carro com o Eddie, que estava mais para o final da fila até então formada. Por sorte, o querido do Carlos, marido da linda da Lygia, blogueiros do Brincando com Livros, era um dos carros da primeira fileira e, quando nos viu, nos ofereceu carona para entrarmos. Assim, quando os portões se abriram, fomos os primeiros a entrarmos e ele nos deixou o mais perto possível da fila. Aí fomos correndo até ela e, assim, conseguimos chegar pouco antes das pessoas que estavam a pé, na fila de pedestres (obrigada eternamente por isso, Carlos ♥).
Ficamos aguardando pela abertura oficial da Bienal até 10h e, nesse meio tempo, fui ficando cada vez mais nervosa. O motivo da minha ansiedade tinha nome: Sophie Kinsella. Quem me acompanha, sabe que essa é uma das minhas autoras favoritas (e quando digo “uma das” não estou falando entre muitas, mas entre um seletíssimo grupo, basicamente formado por ela, J.K. Rowling e Jane Austen. Do trio, uma já faleceu há cerca de dois séculos e a outra jamais virá ao Brasil para um evento como a Bienal. Ou seja, a Sophiezinha diva era a única dentre minhas favoritas que poderia vir. E ela veio!!). Quando li a notícia de sua vinda, em fevereiro, chorei por cerca de 15 minutos apenas pela emoção de saber que ela estava vindo e que essa seria a minha chance de realizar o sonho de conhecê-la. Leio seus livros desde que tenho cerca de 15 anos, e essa foi a primeira vez que Kinsella veio ao Brasil. Era emoção demais pra uma só Aione ♥ As semanas que antecederam a Bienal foram marcadas por muita ansiedade da minha parte, vários sonhos com ela e, para minha emoção, até uma singela interação no Twitter com a autora (ela curtiu um Tweet meu!! Pode ser pouco, mas só quem é fã sabe como isso é emocionante rsrs)
Nível de ansiedade pra @bienaldolivro: segunda noite seguida que sonho com a @KinsellaSophie. Já já seremos BFFs. Bom dia! @editorarecord
— Aione Simões (@aione_simoes) August 26, 2015
Assim que entramos, eu e a Lili corremos loucamente para a distribuição de senhas da Sophie, enquanto a Vivi foi para a da Anna Todd. O Eddie, como entrou um pouco depois de nós, foi nos encontrar logo depois. Pegar a senha tanto para o autógrafo quanto para o bate-papo já foi um grande momento, porque foi a confirmação de que a veríamos! Também, conhecemos, nesse momento, a Carol, que estava lá exclusivamente pela Sophie e pediu para andar com a gente durante o dia. Muito fofa e adorei tê-la conhecido! O bate-papo começou 11h, tendo durado cerca de 45 minutos, e assim que a Sophie entrou, sendo aplaudida por todos, comecei a rir e chorar ao mesmo tempo! Eu finalmente a estava vendo!! Foi extremamente emocionante, a ponto de seu sentir um nó na garganta a cada vez que me lembro da cena (e de ter realmente chorado quando assisti ao vídeo, editando o vlog para vocês). A editora fez 3 perguntas para ela, e deixou que as demais fossem feitas pelos leitores. Foram distribuídos fones de ouvidos para quem preferisse/precisasse ouvir a tradução, e a própria Sophie utilizou os fones quando as perguntas, em português, foram feitas para ela, que as recebeu já traduzidas para o inglês. Não consegui fazer nenhuma pergunta (na verdade, era mais uma curiosidade), mas, depois, perguntei a ela pelo Twitter (de novo) e ela, muito fofa, me respondeu ♥
I like to play around with traditions 🙂 Look out for the opening of #ShopaholictotheRescue @aione_simoes — Sophie Kinsella (@KinsellaSophie) September 16, 2015
“Você pode me dizer se existe algum motivo para A irmã de Becky Bloom ser o único livro da série Becky Bloom que não começa com Tudo bem. Não entre em pânico“?
“Eu gosto de brincar com as tradições 🙂 Aguarde o começo de Shopaholic to te Rescue (oitavo livro da série, ainda sem título traduzido)”.
Muitas perguntas foram feitas a ela: sobre as inspirações para sua escrita (parte da resposta está no vídeo!), sobre a intenção de escrever continuações para seus livros únicos (ela não pretende), o que ela achou da capa brasileira de Becky Bloom em Hollywood (amou!), sua rotina de escrita (geralmente começa com um café), entre muitas outras. Posso dizer que, nesses 45 minutos, me encantei ainda mais por ela: ela é fofa, simpática, gentil, e foi um verdadeiro presente poder ouvi-la falar tão de pertinho. Realmente me senti muito mais próxima dela nesse momento!
Ficamos, depois, pouco mais de 3 horas na fila para conseguirmos nossos autógrafos. Como a sessão extrapolou as 2h previstas, precisamos nos mover para o stand da editora Record, onde ela continuou autografando e atendendo todos que estavam com a senha. Nesse meio tempo, pude tirar minha foto com a Ly e a Mari (fundadora do Brincando com livros) e falar um pouquinho com elas!
Quando chegou minha vez, estava totalmente nervosa! Já fui direto abraçá-la e dei a ela uma caneca que mandei fazer, com as imagens de meus livros favoritos (entre os individuais: O segredo de Emma Corrigan, Menina de Vinte, Fiquei com seu número e À procura de Audrey. Da série Becky Bloom: As listas de casamento de Becky Bloom. Como Madeleine Wickham: Drinques para três), uma foto dela e uma mensagem minha para ela. De tão nervosa, comecei a falar sem parar e, provavelmente, cometi vários erros! Um deles, já épico para mim, foi que fui dizer que lia os livros dela desde os 15 anos e que, atualmente, estou com 25 anos. Porém, me expressei mal e acabei dizendo, sem querer, que estava fazendo 25 anos naquele dia. Resultado: ela me desejou “Feliz aniversário” haha! Logo expliquei minha confusão, mas, ainda assim, foi hilário (e dá para ver no vídeo quando ela me dá parabéns). Consegui dizer como ela é uma inspiração para mim e quão emocionada eu estava por estar ali. Ela adorou o presente que dei a ela, e também disse estar muito emocionada pelo carinho que estava recebendo. Finalizou dizendo “Obrigada” (em português mesmo ♥), com um sotaque muito mais do que fofo! Desnecessário dizer que chorei como criança quando saí do stand, de tão emocionada que fiquei!
Depois, fomos andar mais um pouco e consegui ver a fofa da Lu Piras! Tenho muito carinho por ela e por seu novo lançamento, Além do tempo e mais um dia, livro do qual fui leitora beta há uns anos. Encontrá-la também foi muito emocionante, principalmente após ver meu nome nos agradecimentos!
Outras pessoas que encontrei antes de ir embora foram a Barbara, do Segredos entre amigas (uma fofa!), e a Mari e a Alba, queridíssimas do Psychobooks (que agora só está em atividade através do canal no YouTube)! Por fim, já bem próximo do horário de ir embora, encontre a Evelyn, do Pensamentos em (In)Stantes, outra fofa que amei conhecer pessoalmente!
Achei essa Bienal ainda mais organizada que a anterior no Rio, e muuuuuito mais organizada que as de São Paulo. Para começar, o Riocentro é maior e, esse ano, a área foi ainda expandida e melhor aproveitada: a distribuição de senhas e sessões de autógrafos ocorreram na área externa, o que facilitou a locomoção dentro dos Pavilhões. Ainda que cheios, andar neles não foi uma tarefa impossível (como quase costuma ser na de São Paulo). Ainda, as praças de alimentação eram bem grandes, sem filas quilométricas, e com preços bastante razoáveis (sinceramente, menores do que eu esperava, de acordo com minhas experiências anteriores). Com relação aos preços dos livros, achei essa edição do evento com menos promoções, ainda que os livros como um todo não estivessem muito mais caros – apenas as ofertas com preços bem baixos é que foram mais escassas. Como resultado, voltei para casa apenas com sete livros, um número infinitamente menor do que costumo adquirir em Bienais.
Apesar de ter sido bastante cansativo, foi um final de semana completamente mágico, e ainda não estou “livre” do efeito dele. Foi tudo tão especial que tenho certeza de que esses momentos ficarão para sempre guardados em minha memória e em meu coração. Afinal, no dia 12/09/15, eu não apenas tive excelentes momentos ao lado de pessoas incríveis, como também realizei um grande sonho meu. Isso, sem dúvida alguma, não tem preço! Aproveitando, quero agradecer a cada um que fez parte desses dois dias, em especial ao meu namorado, que não só me levou para o Rio, como também esteve a cada instante comigo, sendo meu cameraman, vivenciando as correrias e alegrias e me dando apoio infinitamente, como sempre faz! Amo você!
Apesar de eu já ter falado bastante, deixo agora, para vocês, enfim o vlog editado mostrando tudo isso que descrevi para vocês e com muito mais emoção, já que são as cenas elas mesmas! Ao final, já mostro quais foram as minhas aquisições! Espero que gostem! ♥
Vou dar o play para reviver esse final de semana maravilhoso ao lado de vocês. Conhecer a Sophie foi incrível, ma tenho certeza de que ela gostaria mais da minha resposta. Viver o fim de semana ao lado de vocês para conhecê-la foi muito mais mágico. E daria um livro.
Lili