Título: As Listas de Casamento de Becky Bloom
Autor: Sophie Kinsella
Editora: Record
Número de Páginas: 445
Ano de Publicação: 2004
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Pela primeira vez a vida de Becky parece estar nos trilhos. Ela conseguiu um emprego de consutora de compras, no qual gasta o dinheiro de outras pessoas, e ainda é paga por isso. Mora num ótimo apartamento em Manhattan com Luke, o homem de sua vida, com quem abriu até mesmo conta conjunta! Então Lukea pede em casamento. E a confusão se instala na vida do casal. A mãe dela quer um casamento na Inglaterra. A sogra, uma festa de cinema em Nova York. Becky precisa escolher onde vai se casar, mas não consegue, perdida na preparação de listas de presentes, provas de vestidos e escolha de bufê. O tempo vai passando. E ela, de repente, percebe que está em grandes apuros. Como conciliar duas cerimônias no mesmo dia, na mesma hora e em dois continentes diferentes? Tudo bem, o noivo é o mesmo. Mas será que ele vai resistir a tamanha confusão? As listas de casamento de Becky Bloom é mais um romance muito divertido de Sophie Kinsella sobre uma mulher que não tem o menor controle sobre o seu cartão de crédito.
Há tempos não lia um livro da Sophie e só notei o quanto estava com saudades quando comecei a ler “As Listas de Casamento de Becky Bloom”. Logo nas primeiras linhas, o livro já me fez rir e a diversão se prolongou até o fim.
O livro, ao mesmo tempo em que é diferente dos outros, pois aqui temos uma Becky amadurecida, segue o padrão dos dois primeiros no sentido das confusões em que a protagonista se mete. Ainda que os problemas sejam outros, Becky os trata da mesma maneira, ou seja, fugindo deles.
Suas atitudes me deixavam agoniada por toda a história, como nos dois primeiros livros. Tinha vontade de gritar para ela “Resolva isso agora” a todo instante. Entretanto, ao mesmo tempo em que a agonia me acompanhou durante o livro inteiro, a diversão também não saiu do meu lado por nenhum instante sequer.
A escrita de Sophie Kinsella é sensacional. É engraçada tanto pelas piadas que faz quanto pelos próprios delírios de Becky. Se a série se chamasse apenas “Delírios de Becky Bloom”, ainda assim não perderia o sentido. Becky literalmente “viaja” com suas ideias e pensamentos, sempre criando situações e fugindo da realidade de uma maneira que apenas ela é capaz. Um fator que também contribui para a diversão são as diversas cartas que aparecem entre alguns capítulos, sempre ria horrores com elas! Ainda, eu gosto do estilo de construção de frases da Sophie. Ela se utiliza muito da “quebra” do raciocínio, começando as frases de uma maneira e, logo em seguida, mudando o estilo delas.
“- Acho que faz sentido dar uma olhadinha – digo casualmente. – Sabe, só para uma informação básica… só para saber o que existe disponível…
Ah, dane-se. Mamãe nem está ouvindo mesmo, por isso eu posso muito bem parar de fingir que não vou ler cada uma daquelas revistas avidamente de cabo a rabo.”
pág. 69
Luke me conquistou mais do que nunca, nesse livro, porque aqui vamos mais fundo em sua personalidade. Aliás, essa parte da história me sensibilizou e serve, também, para mostrar o lado mais sério do enredo de Kinsella, não só baseado nas trapalhadas de Becky. Suze, novamente, mostrou-se como uma de minhas personagens favoritas, tanto por ser um doce de pessoa quanto, e principalmente, por ser hilária. Outro destaque do livro é Danny, o vizinho estilista de Becky. Foi um dos responsáveis por muitas de minhas risadas.
Não há muito que eu possa comentar do livro sem soltar spoilers. O que posso dizer é que este foi, até o momento, meu livro favorito da série. Em “Delírios de Consumo de Becky Bloom” ficamos muito presos aos consumos de Becky, não há tanto romance, uma vez que a própria Becky não se dá conta disso e, ainda que eu tenha adorado o livro, senti faltar algo. Em “Delírios de Consumo na 5ª Avenida” achei que as coisas demoraram um pouco a acontecer, então, ainda que o livro seja divertidíssimo, deixou a desejar na primeira metade da história. Já esse me prendeu do começo ao fim e, não só isso, me envolveu do começo ao fim. Ri, chorei, me angustiei, fiquei assustada, tive todas as emoções possíveis durante a leitura e não fazia ideia de como a Becky ia resolver toda a confusão criada. Não queria parar de ler e fiquei triste quando o livro acabou, e só o que eu conseguia pensar, ao terminar, é no quanto eu admiro a Sophie Kinsella. Não hesito em dizer que é minha autora favorita quando o assunto é chick-lit, porque ela escreve seus livros com maestria. Agora não vejo a hora de ler “A Irmã de Becky Bloom”, quarto livro da série que já tem até o sexto volume publicado no Brasil pela Editora Record.
Ainda não conhece a Becky? Então está esperando o quê para delirar com ela?
Oi Mi*
Eu quero muito ter a oportunidade de ler os livros desta autora.
Pelo que vc descreve o livro parece ser muito bom e bem do jeito que eu gosto!!
Bjinhs*
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