Título: O Menino dos Fantoches de Varsóvia Autor: Eva Weaver Editora: Novo Conceito Número de Páginas: 400 Ano de Publicação: 2014 Skoob:Adicione Orelha de Livro:Adicione Compare e Compre:Buscapé
Mesmo diante de uma vida extremamente difícil, há esperança. E às vezes essa esperança vem na forma de um garotinho, armado com uma trupe de marionetes – um príncipe, uma menina, um bobo da corte, um crocodilo… O avô de Mika morreu no gueto de Varsóvia, e o menino herdou não apenas o seu grande casaco, mas também um tesouro cheio de segredos. Em um bolso meio escondido, ele encontra uma cabeça de papel machê, um retalho… o príncipe. E um teatro de marionetes seria uma maneira incrível de alegrar o primo que acabou de perder o pai, o menininho que está doente, os vizinhos que moram em um quartinho apertado. Logo o gueto inteiro só fala do mestre das marionetes – até chegar o dia em que Mika é parado por um oficial alemão e empurrado para uma vida obscura. Esta é uma história sobre sobrevivência. Uma jornada épica, que atravessa continentes e gerações, de Varsóvia à Sibéria, e duas vidas que se entrelaçam em meio ao caos da guerra. Porque mesmo em tempo de guerra existe esperança.
O Menino dos Fantoches de Varsóvia retrata um período sombrio da história; grande parte da trama se passa durante o período da Segunda Guerra Mundial e tem como principal cenário a cidade de Varsóvia, capital da Polônia. A premissa me fez lembrar de outros livros que também retratam esse período histórico, como: O Menino do Pijama Listrado, O Diário de Anne Frank e A Menina que Roubava Livros. Todos eles são livros maravilhosos, com suas particularidades e detalhes que quem ler não esquece jamais. Desse modo, partindo da minha experiência com livros desse gênero, comecei a leitura com muitas expectativas e só posso dizer que o livro conseguiu me tocar tanto quanto os anteriores e foi além das expectativas esperadas.
A meu ver, para falar sobre um período tão difícil e repleto de tristeza, é preciso de muita coerência para não se perder na ficção sem ressaltar os aspectos históricos e necessários para uma maior compreensão do leitor em torno do contexto histórico. E a autora conseguiu fazer essa junção de um modo sublime. Isso porque sua escrita é extremamente envolvente e ela soube dosar os dois lados, de modo que a leitura em nenhum momento torna-se cansativa; ao contrário, torna-se cada vez mais interessante.
A narrativa é muito clara e bem construída, e foi dividida em três partes: na primeira sob a perspectiva de Mika, um garoto judeu – personagem central da trama: trata-se do menino dos fantoches. Na segunda parte, a narrativa gira em torno de um soldado alemão, Max, e, desse modo temos a oportunidade de acompanhar os dois lados da história. Max não é um soldado qualquer, e seu encontro com Mika mudou a vida dos dois para sempre, pois há uma ligação entre eles. Na terceira parte, a autora sabiamente fechou a história com tudo aquilo que um leitor espera, sem lacunas, sem interrogações. Nessa parte, somos transportados para anos depois da guerra e somos arrebatados mais uma vez pela bela e poética escrita da autora.
Um ponto chave da trama são os fantoches e só dá para compreender a importância que eles dão à história lendo, é impossível traduzir em palavras a emoção que eles despertam nos personagens e certamente provocará no leitor a cada trecho em que aparecem. Em meio ao caos, às dificuldades, as mortes e a toda barbaridade presente durante a guerra e que a autora também expõe no livro, aparecem pontos de luz personificados na humanização que a autora exprimiu em determinados personagens. Os vínculos familiares, de amizade, de amor e de ajuda ao próximo se encarregaram de promover o sentimento de comoção a cada novo capítulo.
Por fim, é um livro repleto de emoções e de surpresas. Acredito que funcionará bem para qualquer público, seja o mais jovem ou o mais maduro. Certamente ele deixará alguma marca em quem ler e se envolver com a história. Ainda, podemos procurar outras histórias referentes a esse período histórico para conhecer melhor e se informar a respeito, pois, mesmo tendo sido uma época tão triste, é preciso que tenhamos conhecimento sobre ela para ampliar nossa visão de mundo. Ou podemos, apenas, parar por alguns instantes e refletir sobre as ações do ser humano nesse mundo e em nossas próprias ações, já que a história nos permite refletir sobre isso do inicio ao fim.
Olá Clivia,
Ah, terminei de ler esse livro ontem também *-*’ E olha por muitos momentos eu chorei. A narrativa em primeira pessoa fez com que eu me sentisse lá. Lindo demais e nos faz pensar sobre quão destrutivo pode ser o ser humano. Gostei muito da perspectiva de Max. Sua resenha está ótima!!
Adorei a resenha. Eu gosto muito de livros que retratem essa época, não sei explicar, mas me interesso desde criança. Esse parece ser um daqueles que gostarei e guardarei a história com carinho na memória.
Curiosa para ver esses fantoches na minha mente.
Já fiquei curiosa quando soube que continha fatos históricos, pois amo História e aprendo isso da maneira que mais gosto: lendo. O livro parece ter um tema de amizade lindo e isso me instigou.
Amei a resenha! Um beijo!!
Me encante pelo livro ! Adoro livros que se passam durante a Segunda Guerra Mundial , inclusive já li os livros que você citou na sua resenha , porém “O menino dos fantoches de Varsóvia” ainda não o li mas , espero que ele seja uma das minhas próximas leituras pois, adorei sua sinopse .
Amo livros que falem sobre guerras e sobreviventes e este somente pela capa realmente me lembro dos livros O Menino do Pijama Listrado, O Diário de Anne Frank e A Menina que Roubava Livros. este já tem uma historia perfeita mesmo tratando de guerra e e O menino dos fantoches tem a capa maravilhosa e historia que prende o leitor
O nome, a capa e o enredo me lembram muito o livro O menino de pijama listrado (que é um ótimo livro). O livro trás um período da história que eu adoro muito conhecer e gostei bastante do livro por isso. Ainda não conhecia o livro, mas fiquei com muita vontade de ler.
Eu ja li os tres livros mencionados acima e gostei muito. Depois de terminar de ler essa resenha tive a sensacao que a autora Eva Weaver, faz o meu tipo, e meio poetica e te faz devorar cada pagina.
Eu não leio livros que se passam nessa epoca acho muito triste,
so leio livros que tenham guerra se envolver fantasia, eu não vejo filmes nem serie com este tema, é um genero/tema que não curto e para assistir a menina que roubava livros foi um parto, me enrolei tanto…e não curti..gosto é gosto realmente, mas fico feliz que tenho curtido o lviro, beijos.
Acho a ideia do livro ótima, pois o tema me interessa bastante.
É sempre emocionante ler histórias assim e eu gostei das características positivas que o livro apresenta. Está na minha meta, com certeza.
Oiee
Esse livro deve ser muito bom,também já li alguns no tema e adorei
todos,são daquelas histórias que te prendem do inicio ao fim e você
acaba nunca esquecendo dos detalhes.
Livros com crianças no meio da guerra sempre me emocionam.
beijos
Olá Clivia,
Ah, terminei de ler esse livro ontem também *-*’ E olha por muitos momentos eu chorei. A narrativa em primeira pessoa fez com que eu me sentisse lá. Lindo demais e nos faz pensar sobre quão destrutivo pode ser o ser humano. Gostei muito da perspectiva de Max. Sua resenha está ótima!!
Beijos,
Mari Siqueira
http://loveloversblog.blogspot.com