Dana Hathaway é uma faeriewalker: tem a capacidade rara de viajar entre os mundos humano e mágico, sendo a única pessoa que pode levar magia ao mundo humano e tecnologia ao reino de Faerie. Tal característica, vista pela última vez há 75 anos, acaba por colocá-la em situações perigosas, já que muitas pessoas, inclusive sua própria tia, almejam benefícios que ela poderia lhes conseguir. Dessa maneira, seu pai a mantém quase que como uma prisioneira para garantir sua segurança, restringindo, assim, muito da sua liberdade. E como se a situação já não estivesse complicada o suficiente, um grupo de Caçadores Bárbaros, liderados pelo poderoso Erlking, surge para intensificar, ainda mais, o risco de se viver sendo uma faeriewalker.
No segundo volume da série Faeriwalker, acompanhamos as consequências do desfecho de Glimerglass, acrescidos de novos acontecimentos ocasionados pela aparição dos Caçadores Bárbaros, liderados pelo poderoso Erlking.
O humor presente no primeiro livro foi mantido em Shadowspell, o que garante um bom divertimento durante a leitura, a qual, ainda, é bem fluida por conta da ágil e bem estruturada narrativa da autora.
Shadowspell me conquistou mais do que seu antecessor por diversos motivos. A protagonista, aqui, não me pareceu irritante como havia parecido no primeiro volume. Além disso, senti que a história amadureceu por conta de uma maior carga de sensualidade e intrigas nesse segundo volume. Por fim, a partir da segunda metade da história, me vi realmente envolvida pela leitura, o que me possibilitou ler até o fim sem parar e ficar satisfeita com o desfecho. Outro fator que me agradou muito aqui foi o Erlking. Acredito que esse seja um dos vilões que mais gostei, o que dificulta minha classificação dele como um vilão. Eu realmente gostei do personagem, não consegui criar uma má relação com ele.
Como pontos negativos do livro, ressalto apenas dois: o primeiro é que o livro demorou para conseguir me envolver. Mas, como no caso de Glimerglass, não sei explicar exatamente o porquê. Já o outro foram alguns errinhos que passaram durante a revisão do texto. E faço somente mais uma observação: não recomendo a leitura da sinopse do livro. Ela trás informações que somente acontecem lá pela metade da história. A sinopse do início da resenha foi feita por mim e, portanto, não contem esses dados.
Recomendo Shadowspell a todos que já leram Glimerglass e, principalmente, aos que não haviam se sentido muito empolgados a continuar a série, como aconteceu comigo. Essa não foi a melhor leitura do ano, mas, ainda assim, foi agradável e superou o primeiro volume, me deixando mais curiosa e animada para o terceiro e último, Siresong.
Oi Mi, querida!
Adoro histórias onde a gente torce para o vilão! o/ Só de saber isso já me deu mais vontade de ler a série, sério. hahaha
Li tantas resenhas negativas de Glimmerglass, que meio que perdi a vontade sabe? Nenhuma era 100% positiva e como eu já não me interessava tanto pelo livro acabei deixando para lá.
Mas agora talvez até dê uma chance algum dia!
Beijão!