Título: O Diário de Suzana Para Nicholas
Autor: James Patterson
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 233
Ano de Publicação: 2011
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Quando Matt termina inesperadamente seu namoro com Katie, após 11 meses de um relacionamento perfeito, deixa a editora de livros arrasada e inconformada, sem conseguir compreender o que dera errado. No dia seguinte, ela recebe de Matt um diário, em uma tentativa de explicar a ela seus motivos. Entretanto, as palavras que trariam sua resposta foram escritas por Suzana, esposa de Matt, para Nicolas, filho do casal, ambos completamente desconhecidos para Katie até então…
Não tenho palavras para descrever o impacto desse livro em mim e meu agradecimento à editora por ter cedido o exemplar para resenha. A escrita de James Patterson me tragou para dentro da história desde o primeiro capítulo, conquistando totalmente minha atenção e gerando fortes emoções através da intensidade de suas palavras.
O enredo é cativante desde o início. A dúvida de Katie cresce em nós a cada página, sendo o grande mistério e suspense do livro. Não só pela dúvida, somos cativados pelo desenrolar dos fatos. A narrativa, ora em terceira pessoa, pela visão de Katie, ora em primeira pessoa, pela visão de Suzana através de seu diário, apresenta-nos duas diferentes histórias exclusivamente unidas por Matt. Este, ainda, só tem sua personalidade definida ao fim do enredo, quando o mistério é resolvido. Até então, temos o Matt da visão de Suzana e o Matt da visão de Katie, o qual, uma vez, jurou não ser casado.
A metalinguagem, aqui, é fundamental, uma vez que o diário é o responsável por nos apresentar a história por dentro da história de Katie. Suzana, em sua tentativa de, futuramente, aproximar-se de seu filho, Nicolas, resolve registrar sua história com Matt para que Nicolas de fato conhecesse seus pais quando crescesse. Dessa maneira, todo enredo é construído ao redor dessas personagens, cuja história só é interrompida nos momentos em que Katie paralisa a leitura e tem seus próprios sentimentos e impressões apresentados ao leitor.
As personagens são apaixonantes. Todas, sem exceção. É impossível não ser cativado por Katie, Suzana e Matt, o que, por si só, é contraditório, já que o sofrimento de Katie é muito bem exposto e a reação mais natural seria a de sentir repulsa por quem foi responsável por magoá-la.
Não há muito além disso que possa ou necessite ser dito. Este não é um livro para ser pensado, e sim sentido. Não há tempo para reflexões durante a leitura, alguns poucos pensamentos aparecem, mas, na quase totalidade, somos arrebatados por sensações. A única coisa que me lembro de ter pensado foi em como James, sendo um homem, conseguiu transmitir tão bem as emoções, reações e reflexões de duas mulheres diferentes. Sua sensibilidade foi ímpar.
Nada do que eu disser conseguirá definir tudo que senti com essa história e, por isso, ela precisa ser lida e sentida por cada um. Beleza, tristeza, sorte e azar se misturam por completo e tornam-se um só neste que virou um de meus livros favoritos, definido não por uma palavra, mas sim pelo impacto em meu coração.
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caramba, mi… não pensei que esse livro fosse tão impactante assim… principalmente por patterson ser um autor de livros policiais… mas vou tentar lê-lo pra sentir, como você disse!