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Minha Vida Literária
28

set
2020

[Vídeo Resenha] Cem Anos de Solidão — Gabriel García Márquez

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27

fev
2013

Livros em Filmes

Todo apaixonado por leitura certamente está atento quando o assunto são os livros. Assim sendo, fica impossível não reparar neles quando eles aparecem nos mais diversos lugares, inclusive em filmes.
Vamos ver alguns livros que tiveram um importante papel em algum momento nos filmes em que aparecem?
Persuasão – Jane Austen / A Casa do Lago
Sinopse: Kate Forster (Sandra Bullock) é uma médica solitária, que morava em uma casa à beira de um lago. Hoje esta casa é ocupada por Alex Wyler (Keanu Reeves), um arquiteto frustrado. Kate passa a trocar cartas com Alex, com quem mantém um relacionamento à distância por 2 anos. É quando, ao se descobrirem apaixonados um pelo outro, eles buscam um meio de se encontrar.

Meu livro favorito da Jane Austen em um dos meus filmes favoritos.
Confesso que foi esse filme o responsável por eu me interessar tanto pela leitura de Persuasão. Eu achei a história contada por Kate tão linda e tão importante para ela que fiquei anos desejando fazer a leitura e não me decepcionei em nada ao ler.
O livro favorito de Kate (Sandra Bullock) é Persuasão e ela conta sobre ele para Alex (Keanu Reeves) em determinado momento, dizendo que esqueceu seu exemplar, muito importante para ela, em uma estação de trem anos atrás. Como Alex vive em 2004, ano em que ela o perdeu – ela vive em 2006 -, ela pede para que ele tente recuperar o livro para ela.
É importante ressaltar aqui que há um grande paralelo entre Persuasão e a história de Kate e Alex, uma vez que ambas histórias falam sobre amor, espera e a hora certo para um relacionamento acontecer.
Jane Eyre – Charlotte Brontë / Três Vezes Amor
Sinopse: Manhattan. Will Hayes (Ryan Reynolds) é o pai solteiro de Maya (Abigail Breslin), uma garota de 10 anos que sempre quis saber quem é sua mãe. Um dia, após muita insistência dela, Will conta que teve um relacionamento com três mulheres, Summer (Rachel Weisz), Emily (Elizabeth Banks) e April (Isla Fisher), e que uma delas é sua mãe. Decidida a fazer com que seus pais voltem a viver juntos, Maya passa a incentivar o pai a encontrar suas antigas namoradas. O problema é que foi ele quem terminou o relacionamento e sempre de forma abrupta.
Quando assisti ao filme pela primeira vez, não fixei o livro em minha memória. Porém, após ter lido Jane Eyre, me apaixonado e assistido ao filme novamente, foi impossível não me derreter por ele ser tão importante na história!
April (Isla Fisher) ganhou um exemplar do livro de seu pai com uma linda dedicatória. Na época, contudo, ela despreza o presente e ele se perde, sendo que seu pai vem a falecer pouco tempo depois. Na busca por seu exemplar, ela acaba colecionando diferentes cópias do livro, esperando um dia encontrar o seu.
Por curiosidade, fica a dedicatória feita pelo pai dela, sendo que o trecho usado por ele faz parte de um poema também de Charlotte Brontë:
“Para minha querida filha, April.
‘O coração humano tem tesouros ocultos, mantidos em segredo, selados no silêncio: os pensamentos, as esperanças, os sonhos, os prazeres, cujos encantos se quebram se revelados.’
De seu amado pai “
O Amor Nos Tempos de Cólera – Gabriel Garcia Marquez /Escrito Nas Estrelas
Sinopse: Num apressado dia de compras no inverno de 1990, Jonathan Trager (John Cusack) conhece Sara Thomas (Kate Beckinsale). Dois estranhos no meio da massa em NY, seus caminhos se cruzam em um feriado, sendo que logo sentem entre eles uma atração mútua. Apesar do fato de ambos estarem envolvidos em outras relações, Jonathan e Sara passam a noite andando por Manhattan. Quando a noite chega ao fim, os dois são forçados a determinar algo como seu próximo passo. Quando Jonathan sugere uma troca de telefones, Sara rejeita e propõe uma idéia que dará ao destino o controle de seu futuro. Se eles tiverem que ficar juntos, ela diz a ele, eles encontrarão o caminho de volta para a vida um do outro.
Mais um filme que está na minha lista de queridinhos e que não me canso de assistir.
Sarah (Kate Beckinsale) acredita profundamente no destino. Em uma noite, conhece por acaso Jonathan (John Cusak) e a atração entre eles é instantânea. Porém, ela acredita que aquele não é o momento certo para ficarem juntos e que, se for para ficarem juntos um dia, o destino os unirá. Assim, ela pede para que ele escreva o telefone dele tem uma nota de $5,00 e a libera para o mundo, e diz para ele que escreverá seu nome e telefone em um exemplar de O Amor Nos Tempos de Cólera e o venderá para um sebo no dia seguinte. Se algum dia o livro for parar nas mãos dele e/ou a nota nas mãos dela, é porque será a hora de eles se reencontrarem.
Madame Bovary – Gustave Flaubert /Pecados Íntimos
Sinopse: Sarah Pierce (Kate Winslet) é casada com Richard (Gregg Edelman) e vive em uma cidade suburbana dos Estados Unidos. Ela leva regularmente sua filha Lucy (Sadie Goldstein) a um pequeno parque perto de sua casa. Lá Sarah observa e conversa com outras mulheres, que também levam seus filhos para brincar e praticamente dedicam suas vidas a eles. Até que um dia surge Brad Adamson (Patrick Wilson) e seu filho Aaron (Ty Simpkins). Brad já esteve no parque anteriormente e foi apelidado pelas mulheres como “rei do baile”, mas Sarah nunca o tinha visto. Elas jamais tiveram coragem de falar com ele e nem mesmo sabem seu nome, mas sonham todos os dias com sua aparição. Brad empurra Aaron no balanço, sem dar atenção às mulheres, até que Lucy pede à mãe que também a empurre. Sarah passa a brincar com a filha e começa a conversar com Brad. É o início de uma amizade entre eles, que envolve um homem frustrado por estar desempregado e uma mulher infeliz com seu casamento e sua própria vida. Logo esta amizade torna-se um caso extra-conjugal, pois Brad também é casado, com Kathy (Jennifer Connelly).
Pecados Íntimos foi o filme que me despertou a atenção para Madame Bovary – apesar de eu ainda não ter conseguido ler o livro.
Sarah (Kate Winslet) passa a ter um caso com Brad (Patrick Wilson) e isso desperta algo dentro dela, já que está infeliz em seu casamento. Ao começar a fazer parte de um Clube de Leitura, lê Madame Bovary para discuti-lo no clube e a identificação que sente com a personagem é gritante, a ponto de compreendê-la mais do que qualquer outra mulher do clube.
Fiquei fascinada em ver como o envolvimento de Sarah com o livro foi enorme e a cena em que ela fala sobre ele foi uma das que mais me marcou durante todo o filme.
Fica o aviso, apenas: a censura do filme é de 16 anos. Ainda, ele não é um filme comum, mas lembro-me de tê-lo adorado.
Harry Potter e as Relíquias da Morte – J.K. Rowling /O Diabo Veste Prada
Sinopse: Andrea Sachs (Anne Hathaway) é uma jovem que conseguiu um emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly (Meryl Streep), principal executiva da revista. Apesar da chance que muitos sonhariam em conseguir, logo Andrea nota que trabalhar com Miranda não é tão simples assim.
E como não surtar ao ver Harry Potter aparecendo em um filme?
No caso, Andrea (Anne Hathaway), dentre todas as missões praticamente impossíveis impostas por Miranda (Meryl Streep), precisa conseguir duas cópias do manuscrito de Harry Potter e as Relíquias da Morte para os filhos gêmeos de sua chefe, já que eles querem ler o livro que ainda não havia sido lançado na época do filme.
A Dama do Cachorrinho – Anton Tchékhov/O Leitor
Sinopse: Na Alemanha pós-2ª Guerra Mundial o adolescente Michael Berg (David Kross) se envolve, por acaso, com Hanna Schmitz (Kate Winslet), uma mulher que tem o dobro de sua idade. Apesar das diferenças de classe, os dois se apaixonam e vivem uma bonita história de amor. Até que um dia Hanna desaparece misteriosamente. Oito anos se passam e Berg, então um interessado estudante de Direito, se surpreende ao reencontrar seu passado de adolescente quando acompanhava um polêmico julgamento por crimes de guerra cometidos pelos nazistas.
São vários os livros citados em O Leitor, mas o conto A Dama do Cachorrinho foi certamente o que mais me marcou.
Não poderei explicar seu momento mais significativo no filme, porque eu daria um spoiler aos que não assistiram. Contudo, de maneira resumida e citando o início do filme, o adolescente Michael (David Kross) começa a ter um caso com Hannah (Kate Winslet) e conforme os encontros entre ambos vão se tornando mais freqüentes, Hanna e Michael desenvolvem um ritual próprio de ambos, no qual, antes da relação sexual, ele lê para ela diversos livros, dentre eles o conto A dama Do Cachorrinho.
Se alguém ainda não viu esse filme, por favor, assista!
Contos de Inverno – William Shakespeare/Quatro Amigas e Um Jeans Viajante 2
Quatro Amigas e um Jeans Viajante 2
Sinopse: Depois que as quatro amigas terminaram o colégio, cada uma toma um rumo diferente na vida, e já não estão mais sempre juntas como costumavam estar. Apesar das mudanças em suas vidas, elas vão precisar uma da outra para superar alguns problemas pessoais. Lena (Alexis Bledel) sofre com os desencontros amorosos, Tibby (Amber Tamblyn) tem medo de se entregar as pessoas e à felicidade, Bridget (Blake Lively) passa por conflitos familiares e carmen (America Ferrera) enfrenta mais mudanças em sua vida. Para se somar a isso, quem sofre com o descaso das meninas é a calça da Irmandade, que elas perdem. Mais uma vez a calça vai unir as garotas, que se juntarão para procurá-la.
Ultimamente, ando falando bastante da série A Irmandade das Calças Viajantes e das suas adaptações para o cinema. (Veja os posts aqui e aqui).
No segundo filme, Carmen participa da produção da peça Contos de Inverno, de William Shakespeare, e tenho vontade de lê-la desde que assisti ao filme pela primeira vez. E sim, a peça também é citada em Para Sempre de Azul, quarto livro da série.
Tristão e Isolda – Autoria Desconhecida/Romance
Sinopse: Pedro (Wagner Moura) é um ator e diretor de teatro, que se apaixona por Ana (Letícia Sabatella), também atriz, ao contracenar com ela a peça “Tristão e Isolda”. O namoro deles é afetado pelo posterior sucesso dela na TV, impulsionado pela empresária Fernanda (Andréa Beltrão). Além disto, ao gravar um especial de TV, Ana conhece Orlando (Vladimir Brichta), um ator por quem se apaixona.
Romance é um dos meus filmes nacionais favoritos e o responsável por me fazer querer ler Tristão e Isolda. É impossível, para mim, ver o livro e não lembrar do filme.
Pedro (Wagner Moura) e Ana (Letícia Sabatella) se apaixonam ao contracenaram a peça Tristão e Isolda e a história dela é contada diversas vezes durante o filme. Por representarem a peça, muitos quotes também são ditos, o que aguçou ainda mais a minha vontade de ler.
Com certeza há muitos outros livros citados em muitos outros filmes, mas além de eu não ter conseguido me lembrar de mais nenhum, achei que o post poderia ficar muito grande e cansativo.
Mas me digam nos comentários: vocês se lembram de outros livros em outros filmes? Quais desses que citei também haviam marcado vocês? Havia algum que vocês não perceberam quando assistiram?
Espero que tenham gostado!
Beijos a todos!

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