Esse post, também, corresponde ao meu primeiro desafio cumprido do Desafio Realmente Desafiante de 2013.

(#5 da lista de desafios propostos pela Clicia)

O Segundo Verão da Irmandade, inicialmente, parecia não estar me agradando tanto quanto o primeiro em termos de desenvolvimento da história, até eu ser completamente arrebatada por ela. Enquanto o primeiro livro é sobre o amadurecimento, nesse a temática são os descobrimentos: as quatro amigas descobrem, conhecem e aprendem mais sobre si mesmas e sobre aquelas que as uniram – suas mães.

Meninas de Calças, por sua vez, é o começo daquilo que se concretiza, por completo, em Para Sempre de Azul: as mudanças. No terceiro livro, as mudanças estão na iminência de começarem e as garotas já estão conscientes disso. Ainda, é quando algumas precisam definir e correr atrás do que querem, enquanto outras pesam o que vale mais: um momento ou suas consequências. Talvez seja o livro da série que mais reúna passado, presente e futuro.

No último volume, as mudanças já aconteceram e, agora, as amigas precisam compreender não apenas a nova realidade, mas as coisas que mais valem à pena e que transcendem qualquer situação.
O interessante da série é que os livros sempre se passam no verão, ou seja, são separados por um período de um ano. Nos primeiros capítulos, já somos informados de tudo o que aconteceu nos meses entre cada livro e, muitas vezes, a situação no final de um é completamente diferente no início de outro, o que dá mais veracidade à história. Afinal, muito pode mudar no período de um ano.


Eu AMO essa série e amo os filmes também. Realmente, o segundo não é tão profundo, mas gosto do mesmo jeito. Amo a sensibilidade que a autora coloca em cada palavra, amo como as meninas são amigas mesmo sendo tão diferentes e o desenvolvimento delas a cada livro. Amo como ela não subestima as meninas, por elas serem adolescentes, e não as trata como se a única coisa que importa para pessoas dessa idade é ter um par para o baile de formatura. Eu sou dez anos mais velha do que elas no primeiro livro e, mesmo assim, consigo me identificar.
Nos filmes, acho que as atrizes escolhidas foram perfeitas para cada uma delas e quase dá pra acreditar que elas são amigas de verdade (nos extras de um dos DVDs elas falam que realmente se tornaram amigas com a convivência, achei super legal). Também adoro a fotografia (muitas cores, paisagens lindas) e a trilha sonora. Sou super fangirl de tudo o que se refere a essa série, como deve ter dado pra perceber.
Você já leu o quinto livro, lançado em 2011? Sisterhood Everlasting. (Até onde eu sei, não há previsão para lançamento no Brasil.) Conheço pouquíssimas pessoas que o leram e adoraria ter uma outra opinião, porque até hoje ele me deixa dividida. É tão bonito e bem escrito quanto os outros, só que eu não gostei do rumo dado à vida das meninas depois de dez anos.