Título: Mais Lindo Que A Lua
Título original: Everything and the moon
Autor: Julia Quinn
Tradução: Viviane Diniz
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 272
Ano de Publicação: 2018
Skoob: Adicione
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Mais Lindo Que a Lua, primeiro livro primeiro livro da série Irmãs Lyndon, é uma história irresistível sobre sobre reencontro e desafios, romantismo e perseverança.
Foi amor à primeira vista. Mas Victoria Lyndon era a filha do vigário, e Robert Kemble, o elegante conde de Macclesfield. Foi o que bastou para os pais dos dois serem contra a união. Assim, quando o plano de fuga dos jovens deu errado, todos acreditaram que foi melhor assim.
Sete anos depois, quando Robert encontra Victoria por acaso, não consegue acreditar no que acontece: a garota que um dia destruiu seus sonhos ainda o deixa sem fôlego. E Victoria também logo vê que continua impossível resistir aos encantos dele. Mas como ela poderia dar uma segunda chance ao homem que lhe prometeu casamento e depois despedaçou suas esperanças?
Então, quando Robert lhe oferece um emprego um tanto incomum – ser sua amante –, Victoria não aceita, incapaz de sacrificar a dignidade, mesmo por ele. Mas Robert promete que Victoria será dele, não importa o que tenha que fazer. Depois de tantas mágoas, será que esses dois corações maltratados algum dia serão capazes de perdoar e permitir que o amor cure suas feridas?
Mais lindo que a lua é o primeiro volume da duologia Irmãs Lyndon, de Julia Quinn, originalmente publicado em 2003. No Brasil, o livro chegou em 2018 pela editora Arqueiro e atraiu minha atenção por sua premissa, já que promete ser um romance de época sobre o reencontro de um casal injustamente separado por anos.
Victoria e Robert se apaixonaram à primeira vista e não demorou para que decidissem se casar. Contudo, os pais de ambos são contra a união: o pai de Victoria, um vigário, por não acreditar nas intenções sinceras de Robert; e o pai de Robert, um conde, por acreditar que Victoria apenas se interessa pela posição social do pretendente. Dessa maneira, quando os jovens decidem fugir, seus pais intervêm, causando não só a separação entre eles como também uma mágoa irreparável. Após sete anos, os caminhos de Victoria e Robert novamente se cruzam, expondo entre eles todas as feridas que o tempo não foi capaz de curar.
Como nos demais livros de Julia Quinn, sua escrita é bastante simples e direta, mesclando momentos de maior romantismo com outros de diversão, de maneira que a leitura se torna ágil, envolvente e divertida. Não demorei a mergulhar na trama de Mais lindo que a lua e nem a me afeiçoar pelas personagens, sofrendo junto delas pelos motivos que as separaram.
Por conta da própria premissa, há um tom nitidamente raivoso entre Robert e Victoria, o que dá mais intensidade à leitura em seu início. Presumi que essa atmosfera predominaria por toda a leitura e somente ao final os mal-entendidos seriam resolvidos; para minha surpresa, as coisas não aconteceram como eu previra e há uma certa reviravolta na metade da história. Em um primeiro momento, isso me agradou sobretudo por seu significado em relação à personagem de Victoria, sem dúvida alguma a minha favorita em Mais lindo que a lua.
Entretanto, o que parecia uma alteração bem-vinda nos rumos do enredo acabou me fazendo perder o encanto que a primeira metade da leitura havia causado. Fiquei com a sensação de que a história se perdeu e me passou a impressão de ter se tornado mais do mesmo dentro do gênero, o que diminuiu muito meu prazer pela leitura. Além disso, a personagem de Robert me incomodou em diversas de suas atitudes e não consegui me sentir cativada pelo mocinho. Pelo contrário, cada vez mais passei a repudiá-lo.
Em linhas gerais, Mais lindo que a lua é capaz de proporcionar uma leitura agradável, mas passou longe de ser um dos meus queridinhos da autora. Acredito que a trama careça de maiores atrativos a partir de determinado ponto, assim como o mocinho deixa bastante a desejar — o que, sabemos, é um dos aspectos que mais deve cativar as leitoras em um romance de época. Em relação às cenas eróticas, elas praticamente não estão presentes (embora não sejam inexistentes), não sendo uma característica da obra que deva incomodar aqueles que não apreciam leituras com essa carga em seu conteúdo.
Oi, Aione.
O que mais me atraiu nesse livro, foi por ele ter um relato de um amor proibido, que foi interrompido, mas que anos depois tem uma nova chance de ser retomado… Mesmo que no início, ele seja explorado de uma forma indecente, através de uma proposta indecente, mas que culminará no inevitável, que será mais forte.
Os percalços e enganos do destino os separou, e obviamente deixaram suas marcas… E eles precisam juntar seus caquinhos. Quando eles descobriram, com certeza o baque foi grande!
Anseio por esse livro, mas há quem diga que esse não é um dos melhores livros da Julia! Espero gostar! ?