Título: Incipiens
Autor: Jéssica do Nascimento
Editora: Drago
Número de Páginas: 350
Ano de Publicação: 2016
Skoob: Adicione
Compre: Drago Editorial
Alice é abandonada e se torna órfã com poucos dias de vida. Seu único refúgio é a biblioteca da cidade e esse é o lugar que ela escolhe para ir na noite que foge do orfanato. Entre os livros ela acredita que está segura, entretanto ao abrir um é sugada para dentro da história. Entre dragões, fadas e elfos descobrirá toda a magia desse mundo. Porém, contos de fadas não são tão perfeitos como ela imaginava, Alice terá que encontrar forças para encarar um Rei tirano. Se transportar para essa história pode ser fascinante e perigoso.
RESENHA EM VÍDEO
RESENHA ESCRITA
Entre bruxas, feitiços e um universo mágico, Incipiens, primeiro livro da saga homônima de Jéssica do Nascimento, traga o leitor para dentro de suas páginas de maneira similar ao que acontece com a protagonista do enredo.
Alice é órfã e vive em um orfanato desde bebê. Seu colar é a única ligação com sua origem, já que foi deixado por sua mãe antes de ser abandonada. Ao visitar uma biblioteca, Alice encontra nela um livro que a suga para seu interior, quando ela começa a lê-lo. Assim, ela vai parar em um mundo medieval repleto de seres mágicos, e enquanto busca uma maneira de voltar para sua vida, acaba se deparando com obstáculos, como um rei tirano, e descobrindo mais sobre si do que ela jamais esperou.
Em primeira pessoa, é muito fácil que a narrativa de Alice cative o leitor e o envolva rapidamente. Há momentos mais singelos e repletos de frases de efeito, ao mesmo tempo em que também encontramos passagens mais bem humoradas. Em alguns momentos, senti o humor destoar do restante da escrita por ter me parecido não muito bem mesclado ao momento da narrativa, mas, de modo geral, ela foi construída de maneira a permitir uma boa fluidez de leitura.
Alice chama a atenção como protagonista por sua personalidade forte e determinada. Gostei de vê-la se posicionar diante de diversos acontecimentos, sem se deixar diminuir. Ainda, foi interessante vê-la descobrir seus próprios poderes, de forma a termos um vislumbre sobre suas origens, mas sem ainda conhecermos com exatidão sua história e a história de sua família – para isso, precisaremos dos próximos livros.
Acredito que algumas passagens de Incipiens poderiam ter sido mais bem aprofundadas, com melhor detalhamento tanto de certos acontecimentos quanto dos conflitos interiores de Alice. Há passagens que são bem marcadas pela autora, mas outras ocorrem de forma um pouco mais superficial. Também, a revisão feita pela editora deixou muito a desejar, de forma a ter prejudicado a leitura; é comum serem encontrados problemas de pontuação, bem como repetições extremas de termos, e, inclusive, algumas sentenças truncadas e/ou sem sentido. Em consequência, além do texto, em muitos momentos, ter sido empobrecido por esses fatores, já que poderia ser melhorado e mais bem trabalhado, a própria leitura perdeu sua fluidez nesses instantes.
De maneira geral, Incipiens me agradou principalmente por seu cenário e pela magia nele contida, além de ter me proporcionado uma leitura agradável e rapidamente envolvente. Em minha visão, o livro contém bastante potencial, o qual pode ser melhor explorado por meio de revisões e orientações mais atentas à autora.
Esta postagem é um publieditorial.