Título: Qual Seu Número?
Autor: Karyn Bosnak
Editora: Novo Conceito
Número de Páginas: 414
Ano de Publicação: 2011
Skoob: Adicione
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Como o livro já foi resenhado aqui, não falarei muito dele.
Basta dizer que o livro é hilário e deliciosamente escrito. Suas quase 500 páginas mal são percebidas, pela boa fluidez da leitura. No início, apenas, demorei um pouco para me conectar à história, mas conforme prossegui na leitura, o envolvimento foi uma consequência natural.
Para quem gosta de um bom chick-lit, Qual Seu Número? é um prato cheio!
Esse é um excelente exemplo para o significado de “baseado em”.
O filme Qual Seu Número? foi claramente inspirado no livro de Karyn Bosnak e toda a base da história é a mesma do livro. Entretanto, a adaptação tomou rumos próprios e em muito se diferencia da obra literária.
A começar pelo nome da protagonista: Delilah passou a se chamar Ally. O avô de Delilah não existe no filme, dando espaço ao pai dela. Eva, a cachorrinha comprada por Delilah, responsável por uma das passagens mais cômicas da história, infelizmente foi eliminada da adaptação.
Como há muitas páginas no livro, no filme os encontros com os ex de Ally precisaram ser reduzidos. Essas situações foram mais rapidamente apresentadas e algumas mal acontecem. Além disso, a maioria ocorre de maneira diferente do livro.
Ainda, no filme houve um maior foco na relação de amizade entre Ally e Colin, inclusive muitos momentos não existentes no livro foram criados. Isso contribuiu para haver uma maior conexão entre os dois, já que muitas partes da história original deixaram de existir.
Se você assistir ao filme esperando encontrar as cenas do livro, as chances de você detestar a adaptação são enormes. Entretanto, se você conseguir se desprender daquilo que leu e entrar de cabeça nas novas cenas apresentadas, você terá cerca de duas horas gostosamente bem aproveitadas. O filme é hilário, ainda que diferente do livro.
Parte do mérito fica por conta de Anna Faris, a atriz é extremamente engraçada. Recomendo muito assistir ao filme com o áudio original em inglês, para que se possa prestar atenção em seus sotaques e entonações. Isso, aliado às diferentes feições da atriz, me fizeram soltar altas risadas enquanto assistia.
Também, por mais que muitas cenas novas tenham sido incluídas na história, elas foram muito bem boladas, contribuindo satisfatoriamente com o enredo.
Chris Evans também merece destaque. Ele poderia não ter fala alguma na história, simplesmente figurar lindamente ao lado de Anna. Garotas, preparem o coração. Na maioria das cenas em que o galã aparece, ele mal está vestido, e devo dizer que o ator estava em excelente forma física durante as gravações. Aos namorados e garotos de plantão, fiquem tranquilos. Ainda que ele apareça praticamente nu por diversos momentos, é de uma maneira descontraída e cômica, sem aquela tensao sexual. De qualquer forma, sim, sendo uma mulher, é quase impossível não babar no ator.
Algo que foi inserido no filme e que me agradou é que o auto-julgamento feito por Delilah no livro acabou por se extender ao Colin na adaptação. Tanto ela quanto ele poderiam ser considerados tipos de pessoas não ideais para um relacionamento, mas a abordagem com ambos deixa claro as qualidades de cada um, colocando de lado os possíveis primeiros julgamentos.
A maneira de como o final da história se encaminhou no filme também divergiu do livro e, nesse ponto, eu preferi o original. Não que o da adaptação tenha me desagradado, eu apenas achei o do livro mais fofo e mais emocionante. De qualquer forma, o do filme tem seu mérito pela conclusão que Ally chega sobre si mesma.
Apenas por destaque, deixarei aqui uma das minhas cenas favoritas do filme. Fiquem tranquilos que ela não estragará o filme de ninguém, por mais que só aconteça lá pelo final da história. Tanto no livro quanto no filme, está sendo preparado o casamento da irmã de Delilah/Ally e, no filme, os votos feitos por ela e o marido no casamento foram um dos melhores que já vi dentre todas as cenas de casamento que já assisti. Sério, esse foi o único momento do filme que chorei, de tão fofo e verdadeiro que me pareceu. Claro que assistindo somente aos votos não é lá muito emocionante (no geral, provavelmente não é, mas sou uma manteiga derretida quando se trata de casamentos. Não só quando se trata de casamentos, mas enfim); ainda assim, é bem fofo e vale à pena ser visto! Quem quiser assistir, é só dar play. Peço desculpas pela qualidade do vídeo, mas precisei converter o arquivo que eu tinha aqui para poder editá-lo (não achei a cena no Youtube), e, com isso, a qualidade se perdeu um pouco. Depois, ao fazer o upload para o blogger, a qualidade piorou ainda mais. Além disso, aconselho assistir à cena no formato “Tela Cheia”, porque quase não é possível ler a legenda com esse tamanho, mesmo que ao ampliar a imagem a resolução dela fique pior.
No resumo, já que já falei muito, esse é um filme que deve ser assistido completamente isolado do livro. Ele me agradou e muito, mas só porque consegui abstrair aquilo que já havia lido. Recomendo tanto a leitura quanto o filme, pois ambos podem proporcionar gostosos momentos de diversão, cada um a seu modo.
Oi Mi*
Tenho o livro e ainda não li e tenho muita vontade de assistir ao filme.
Eu vi muitos comentários negativos sobre os dois e isso acabou me influenciando um pouco e deixei o livro de lado. Mas assim que eu por em dia algumas leituras, pretendo lÊ-LO.
Bjinhs*
http://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br/2012/08/dicas-de-leitura-com-marco-antonio.html