Título: A Abadia de Northanger
Autor: Jane Austen
Editora: Martin Claret
Número de Páginas: 280
Ano de Publicação: 2010
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Lançado em 2007, o filme traz Felicity Jones no papel de Catherine Morland e JJ Feild no papel de Henry Tilney.
A adaptação ficou muito fiel à história. Algumas poucas cenas do livro foram retiradas para que o filme não ficasse muito longo, mas nada da essência da história foi alterada. O filme é uma versão mais resumida do livro e que o representou muitíssimo bem.
Felicity Jones está perfeita como Catherine. Ela trouxe para a personagem todos os trejeitos necessários para lhe dar ares ingênuos, benévolos e sonhadores, como a protagonista inspira. Além disso, apesar de a atriz já ter 24 anos na época em que o filme foi gravado, convenceu perfeitamente ter 16 anos com sua estrutura mignon e seu rosto de menina.
Catherine e Isabella |
Não só a atriz esteve bem no papel como todo elenco de um modo geral: Carey Mulligan, como Isabella Thorpe, representou exatamente o que eu imaginava da primeira amiga em Bath da protagonista. Uma grande surpresa, para mim, foi descobrir que a atriz é dois anos mais nova do que Felicity Jones, mas sua atuação, maquiagem e, principalmente, sua postura, realmente a faz parecer mais velha, como Isabella, de fato, é em relação à Catherine.
Carey Mulligan como Kitty Bennet |
O papel de Isabella, ainda, não foi o primeiro da atriz em adaptações dos livros de Jane Austen. Em 2005, Carey interpretara Kitty Benneth, uma das irmãs de Elizabeth, em Orgulho e Preconceito. Porém, sua transformação foi tanta de uma personagem para outra que somente descobri ser ela ao ler sua ficha técnica no IMDB.
Algo que muito me agradou no filme foi a criação de algumas cenas representando a fértil imaginação de Catherine durante suas leituras, vendo acontecer consigo mesma diversos momentos dos romances lidos por ela. Tais momentos, além de representarem bem essa característica da protagonista, ajudaram a dar o tom divertido do livro ao filme, que provavelmente teria sido perdido se tais cenas não fossem criadas, visto que, no livro, o que lhe dá humor é sua linguagem.
No filme, tanto o encadeamento das ações que culminam ao final da história quanto o próprio romance foram mais focados e direcionados, já que, no livro, apareceram de maneira mais dispersas. Isso também foi positivo, porque, assim, a história ficou melhor orientada. Não que o filme seja melhor do que o livro, mas nem sempre o que funciona nas páginas funciona para as telas.
Assim, o filme foi uma positiva adaptação e é uma boa indicação para quem quiser conhecer a história de Catherine. Porém, como não apresenta algumas das cenas contidas no livro, este torna-se recomendável no sentido de completar o que é visualizado nas telas, as quais, por sua vez, contribuem perfeitamente para dar vida ao que já foi previamente lido ou que ainda será.
Parabéns pela dica Aione! Já assisti A Abadia de Northanger e amei! Beijos!