Título: Comer, Rezar, Amar
Autor: Elizabeth Gilbert
Editora: Objetiva
Número de Páginas: 399
Ano de Publicação: 2008
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É sempre difícil falar de um livro que amamos. “Comer, Rezar, Amar” está entre meus favoritos, sem dúvida alguma.
Assim, junta todo seu dinheiro guardado e escolhe três destinos: o primeiro, a Itália, lugar que sempre desejou conhecer e cujo idioma sempre desejou aprender, por achá-lo belíssimo. Portanto, seu primeiro destino seria voltado ao prazer de comer e de se sentir a vontade para fazer o que bem entendesse. O segundo, a Índia, seria o local voltado para sua paz interior, para suas crenças. Portanto, o lugar para rezar. Já o último, a Indonésia, escolheu por ser um local lindo e que já havia visitado anteriormente. Esse seria seu retorno para ser aprendiz de um Guru que conheceu em sua viagem anterior e que previu que ela voltaria com essa finalidade. Portanto, seu último destino seria o equilíbrio entre o prazer e a espiritualidade, sem nunca imaginar que encontraria algo além do que lá buscava.
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Elizabeth Gilbert |
O livro, além de interessante, já que Liz vive situações completamente diferentes do dia-a-dia nesse um ano, é repleto de reflexões da autora mostrando não só seu aprendizado como também todos os seus sentimentos durante esse processo de aprendizagem e cura. É possível nos sentirmos próximos a ela, possível de nos identificarmos com seus medos e frustrações diante do desconhecido. Quem nunca se viu obrigado a sair de sua zona de conforto e sofreu com isso? Quem nunca ficou aterrorizado diante de uma escolha a ser tomada? Quem nunca soube que deveria optar pelo correto, sabendo que esse estaria longe de ser o mais fácil? Todas as angústias de Liz são muito bem colocadas no livro, mas sem torná-lo pesado. É uma leitura leve, reflexiva , prazerosa e, muitas vezes, divertida. A autora soube dosar o humor em sua escrita.
Além disso, o livro conta com cenas lindas, principalmente as de seus meses na Índia. Sua luta para entrar em contato com seu eu interior é emocionante! Ainda, a estruturação do livro é interessantíssima: são 108 capítulos divididos em 3 partes iguais (Itália, Índia e Indonésia), portanto, 36 capítulos para cada parte. A explicação numérica dessa divisão vêm do Japa Mala, o terço indiano, que possui 108 contas.
A leitura de “Comer, Rezar, Amar” voou para mim. É um livro que certamente pretendo ler muitas outras vezes (se possível), pois além de ter me entretido, me proporcionou um aprendizado, e adoro um livro que traz consigo toda uma bagagem reflexiva.
Novamente, uma adaptação que me deixou feliz.
A primeira parte do filme não deixa nada a desejar, lembro que tudo que eu esperava que acontecesse foi representado nas telonas. As duas últimas partes não foram tão fiéis quanto a primeira, acredito que por uma questão de tempo, mas ainda assim o resultado final foi positivo.
Julia Roberts se saiu perfeita como Liz. Tanto sua aparência quanto seus trejeitos fizeram jus a autora e personagem dessa história. Minha única reclamação vai para Javier Bardem, que interpreta o brasileiro Felipe. Sei que nós não temos atores famosos internacionalmente e que sejam mais velhos (nem Rodrigo Santoro nem muito menos Alice Braga seriam opções para o papel), mas então ao menos o galã espanhol poderia ter feito mais aulas de pronúncia de português. São poucas as falas ditas em nosso idioma, mas as que são passam longe de serem consideradas próximas ao que falamos. Pode ser que para o mundo sua pronúncia engane, mas para um brasileiro, não mesmo. Ainda, achei o ator mais jovem do que Felipe, embora tenha gostado da escolha no que diz respeito às características físicas do ator (o que quero dizer aqui é que ele corresponde ao que imaginei, ainda que mais jovem, e não simplesmente que o acho bonito, ok? E sim, acho bonito mesmo).
Apesar de algumas cenas da 2ª e 3ª parte terem deixado um pouco a desejar, por terem sido muito emocionantes no livro e não houve a possibilidade de serem perfeitamente reproduzidas, o filme todo ficou belo, com um bom encadeamento das cenas e da história, de um modo geral, além de agradável de ser assistido.
Algo que muito me agradou foi a narrativa da Julia Roberts, dizendo alguns quotes exatos do livro. Mesmo que alguns tenham sido ditos fora de ordem, deixaram as cenas perfeitas!
Em resumo, o livro, para variar, supera o filme. Mas esse não deixa de ser uma agradável opção para ser assistida quando se deseja apenas entretenimento ou, ainda, uma motivação, já que essa é uma história real.
Curiosidade: o filme é dirigido pelo Ryan Murphy, diretor de Glee (puro amor)!
Hey (:
Eu não tenho muita curiosidade de ler esse livro ou de ver o filme, mas sei lá, talvez eu dê uma chance aos dois UAHSUAHS
Beijos, Vanessa.
This Adorable Thing