Título: O Príncipe Leopardo
Autor: Elizabeth Hoyt
Editora: Record
Número de Páginas: 350
Ano de Publicação: 2017
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A única coisa que uma dama jamais deve fazer…
Lady Georgina Maitland não quer um marido, embora ela pudesse ter um bom administrador para cuidar de suas propriedades. Ao pôr os olhos em Harry Pye, Georgina percebeu que não estava lidando apenas com um criado, mas com um homem.Harry conheceu muitos aristocratas — incluindo um nobre que é seu inimigo mortal. Mas nunca conheceu uma dama tão independente, desinibida e ansiosa para estar em seus braços.
Por um criado.
Ainda assim, é impossível ter um relacionamento discreto quando ovelhas envenenadas, aldeões assassinados e um magistrado furioso tumultuam o condado. Os habitantes culpam Harry por tudo. Enquanto tenta sobreviver em meio à desconfiança e manter o pescoço de Harry longe da forca Georgina não quer perder outra noite de amor.
O Príncipe Leopardo, segundo volume da trilogia Príncipes de Elizabeth Hoyt, assim como O Príncipe Corvo traz uma história sensual e envolvente, caracterizada principalmente pela força de suas personagens e do intenso sentimento nascido entre elas. E como no livro anterior, há um pequeno conto de fada, que dá nome ao livro, narrado em meio ao enredo, de maneira a se conectar com a história principal.
Lady Georgina não está interessada em se casar; contudo, algo no administrador de suas terras, Harry Pie, chamou — e muito — sua atenção. Embora pertencentes a diferentes classes sociais, a atração entre eles é inegável e irresistível. Entretanto, quando ovelhas de propriedades vizinhas começam a ser envenenadas e as suspeitas recaem sobre Harry, a secreta relação entre eles pode se ver ameaçada.
O diferencial de O Príncipe Leopardo está em oferecer uma história que não deixa a desejar no quesito erótico, mas que também entrega uma mescla de suspense e de dramas familiares, considerando-se o conturbado passado de Harry Pie. Conforme a leitura prosseguia, me vi curiosa para descobrir quem estaria por trás do envenenamento das ovelhas ao mesmo tempo em que me via interessada em saber mais do passado oculto do personagem, o que também me permitia compreendê-lo com mais profundidade.
Aliás, adorei a maneira de como a Elizabeth Hoyt deu vida aos personagens da trama, de modo geral. A família de Georgina também me cativou, sobretudo pela maneira diferente de como lidam com as problemáticas surgidas, algo que eu não esperava, considerando-se o contexto histórico de O Príncipe Leopardo e também outros livros do gênero.
O romance, certamente, é o ponto alto do enredo: a química entre Georgina e Harry é ardente ao extremo, e a autora soube como trabalhá-la trazendo a carga erótica para a leitura sem deixar de delinear os conflitos internos de cada um dos personagens, que precisam lidar com seus próprios princípios, receios e anseios. Ainda, adorei o fato de Georgina ser a aristocrata e Harry o plebeu, considerando-se que normalmente encontramos os papeis sociais inversos entre casais de livros do gênero.
De modo geral, a leitura de O Príncipe Leopardo serviu como um bom entretenimento, cuja narrativa em terceira pessoa é tanto leve quanto fluida. Apesar da história e das personagens terem me cativado mais do que em O Príncipe Corvo, novamente não foi uma leitura arrebatadora ou que me envolveu ao extremo — foi simplesmente um livro agradável. Vale lembrar que os livros da trilogia Príncipes podem ser lidos separadamente, não sendo necessário respeitar a ordem entre eles.
Olá Aione! Realmente o diferencial desse livro são os papeis sociais inversos entre os personagens, dando ênfase ao papel aristocrático a mulher na sociedade. Outro ponto interessante é que além do romance a autora nos agraciou com esse mistério das ovelhas e o passado de Harry. Não é meu tipo de leitura mas os fãs irão amar. Beijos