Título: Nunca Jamais
Autor: Colleen Hoover; Tarryn Fisher
Editora: Galera Record
Número de Páginas: 192
Data de Publicação: 2016
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Charlie Wynwood e Silas Nash são melhores amigos desde pequenos. Mas, agora, são completos estranhos. O primeiro beijo, a primeira briga, o momento em que se apaixonaram… Toda recordação desapareceu. E nenhum dos dois tem ideia do que aconteceu e em quem podem confiar.
Charlie e Silas precisam trabalhar juntos para descobrir a verdade sobre o que aconteceu com eles e o porquê. Mas, quanto mais eles aprendem sobre quem eram, mais questionam o motivo pelo qual se juntaram no passado.
Colleen Hoover é best-seller nos diversos países em que já foi publicada, inclusive no Brasil. Por ter lido e adorado suas demais obras aqui lançadas, estava mais do que curiosa para conferir Nunca jamais, escrito em parceria com Tarryn Fisher, inédita no Brasil até esse ano (A Oportunista, primeiro livro de sua trilogia Amor e Mentiras, foi lançado recentemente pela editora Faro Editorial). A Galera Record, responsável pelas obras de Hoover, manteve o esquema de publicação original da história e subdividiu Nunca jamais em três volumes, sendo que a segunda parte está prevista para ainda esse ano.
Aqui, temos a história de Charlie e Silas, melhores amigos desde sempre e namorados há quatro anos. O problema é que ambos perderam por completo suas memórias: não sabem quem são, não sabem quem o outro é. E agora cabe a eles entender o que está acontecendo, enquanto, pouco a pouco, descobrem um pouco mais sobre suas vidas e os estranhos fatos que envolvem suas famílias e o próprio relacionamento entre eles.
“Ela é linda, mas de um jeito infame. Algo que não sei se eu devia apreciar. Tudo a respeito dela é cativante, como as consequências de uma tempestade. As pessoas não deviam se deleitar com a destruição que a Mãe Natureza é capaz de causar, mas é algo que atrai nosso interesse mesmo assim. Charlie é a devastação que fica depois que o tornado passa.”
página 38
Em primeira pessoa, os capítulos se dividem de acordo com as visões dos protagonistas, permitindo que entendamos mais diretamente suas emoções e pensamentos frente à bizarra situação por eles vivida. Ao mesmo tempo em que é possível notar o tom de romance que aos poucos se desenvolve em meio a narrativa, conforme Charile e Silas vão se conhecendo novamente, também fica perceptível a carga de intensidade que costuma acompanhar a escrita de Hoover – algo que não posso afirmar sobre a de Fisher, já que Nunca jamais foi meu primeiro contato com alguma obra da autora.
Porém, indiscutivelmente, o tom que norteia a trama é o do thriller, de mistério e suspense sobre os fatos. Como era a vida de ambos antes de se esquecerem de tudo? Por que chegaram ao ponto de suas vidas atuais? Principalmente: por que se esqueceram de tudo? Foram essas perguntas que, sobretudo, permitiram meu envolvimento com o enredo e impulsionaram minha leitura – me sinto bastante curiosa para descobrir as respostas desses questionamentos.
“Há uma lanterna em cima de uma pilha de livros. Eu a ligo e examino as lombadas: são histórias que conheço, mas que não me lembro de ter lido. Que estranho ser feita de carne, se equilibrar em ossos e ter uma alma que nunca conheci.”
página 102
Apesar de ter gostado do plot e de ter me envolvido com o livro, não posso me mostrar muito entusiasmada com essa primeira parte simplesmente porque não é possível avaliá-la como um livro completo, já que, na realidade, ele representa ⅓ de uma história. Aqui, diferentemente de uma série, temos uma história dividida em três partes – começo, meio e fim -, e cada um dos livros simboliza uma dessas partes. Em uma série, cada volume conta uma história completa, normalmente deixando uma abertura ao final para que um próximo livro o complemente e, assim, cada livro conta uma história e, juntas, essas histórias formam uma maior. Nunca jamais é apenas o início da trama, na qual temos a apresentação das personagens, do cenário e dos acontecimentos que serão desenvolvidos, mas não temos, de fato, alguma conclusão ou um desenvolvimento completo. É como se iniciássemos a leitura de uma obra, lêssemos os capítulos iniciais e então interrompêssemos a leitura antes mesmo de alcançar a metade da história – simplesmente não é possível avaliar o livro como um todo dessa maneira, apenas seu começo.
Dessa maneira, gostei de como a história começou e fiquei curiosa para ler as demais partes, mas ainda não me sinto muito entusiasmada com a trama porque preciso das demais partes para, de fato, conseguir avaliá-la e recomendá-la como um todo. Por enquanto, recomendo que, se possível, os leitores aguardem para quando puderem ler as três partes de uma só vez, e assim evitar que os fatos percam suas continuidades. Aos que não aguentarem a curiosidade, então embarquem em Nunca jamais para sentir como a história começa, cientes de que ainda não chegou o momento de saber como ela termina.
Sobre eu amar Colleen Hoover
Esse livro me chamou muita a atenção pela capa e pelo titulo, muitas pessoas estão lendo ele e eu simplesmente quero passar ele na frente da minha lista de compras. Amei a sinopse e a resenha, como sempre palavras envolventes