Título: Por Toda Eternidade
Autor: Kristin Hannah
Editora: Novo Conceito
Número de Páginas: 400
Ano de Publicação: 2014
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Orelha de Livro: Adicione
Compare e Compre: Buscapé
Atenção: a sinopse abaixo contém spoilers de Amigas Para Sempre. A resenha, contudo, não os contém.
Tully Hart é uma mulher ambiciosa, movida por grandes sonhos que, na verdade, escondem as lembranças de um passado de abandono e dor. Ela acredita que pode superar qualquer coisa ao esconder bem fundo os sentimentos de rejeição que carrega desde a infância… Até que sua melhor amiga, Kate Ryan, morre. Então, tudo começa a mudar para Tully, que se vê escorregando em um precipício cheio de memórias melancólicas e remédios para dormir.
Dorothy Hart — ou Cloud, como era conhecida nos anos 1970 — está no centro do trágico passado de Tully. Ela abandonou a filha repetidas vezes na infância. Até que as duas se separaram de uma vez por todas.
Aos dezesseis anos, Marah Ryan ficou devastada pela morte da mãe, Kate. Embora seu pai e seus irmãos se esforcem para manter a família unida, Marah transformou-se numa adolescente rebelde e inacessível em sua dor. Tully tenta aproximar-se de Marah, mas sua incapacidade para lidar com os sentimentos da afilhada acaba empurrando a menina para um relacionamento infeliz com um rapaz problemático.
A vida dessas mulheres está intimamente ligada, e a maneira como elas vão rever seus erros e acertos constrói um romance comovente sobre o amor, a maternidade, as perdas e o novo começo. Onde há amor, há perdão…
Não é segredo algum minha admiração por Kristin Hannah. Sou declaradamente apaixonada por sua escrita emocionante e envolvente e por suas histórias tocantes. Sendo assim, fiquei em êxtase, em fevereiro, quando as editoras Arqueiro e Novo Conceito publicaram duas de suas obras, sequências umas das outras. Amigas Para Sempre é o primeiro volume da duologia Firefly Lane, seguido de Por Toda Eternidade. Li o primeiro assim que o recebi; contudo, infelizmente, só consegui fazer a leitura do segundo agora, tantos meses depois.
“As palavras permanecem com você por um tempo, principalmente as de raiva.”
página 34
Por Toda Eternidade conseguiu me agradar ainda mais do que seu antecessor. Fui tragada pelas páginas logo nos primeiros parágrafos, e só interrompi a leitura quando foi estritamente necessário. Mesclando passado e presente, primeira e terceira pessoa, acompanhamos, dessa vez, a visão de diversas personagens, e não apenas as de Kate e Tully, protagonistas de Amigas Para Sempre.
Ainda que eu tenha me apaixonado pelo livro desde o início, lê-lo foi um tanto quanto difícil, e não por algum ponto da obra ter me desagradado. A verdade é que Por Toda Eternidade trás pessoas destruidas internamente por suas perdas e narra todo o caminho tortuoso seguido por cada uma delas. Assim, sofri junto de cada personagem e lamentei pela dificuldade em cada relacionamento a partir disso: mal sabendo como lidar com a própria dor, é quase impossível que lidem com a dor do outro, e o resultado são inúmeros desentendimentos, ressentimentos e sentimentos de culpa.
“As lembranças são o que somos, Tul. Por fim, esta é toda a bagagem que leva com você. O amor e as lembranças são o que dura. Por isso é que a vida passa diante dos seus olhos quando você morre – você está escolhendo as memórias que quer. É como embalar as coisas.”
página 90
Novamente, fiquei impressionada em como a autora vai fundo nas emoções de suas personagens e como ela expões suas qualidades e defeitos de forma completamente humana, tornando impossível não me apegar a cada uma delas e não sentir compaixão por elas. Foram muitos os erros, reflexões e, principalmente, os aprendizados ao longo dessa jornada.
Finalizei a leitura completamente emocionada e maravilhada com mais esse livro que entrou para minha lista de favoritos. Kristin Hannah tem o dom de falar sobre pessoas e de nos sensibilizar com suas histórias.
Nunca li nada da autora, mas gostaria de ler 🙁 A capa desse livro é muito linda, me apaixonei, pretendo comprar p lê-lo mas primeiro tenho que ler o primeiro da duologia. Gostei da resenha, o livro parece ser bem tocante.