Tinha curiosidade de ler O Céu Vai Ter Que Esperar há mais de dois anos, desde que vi sua capa lindíssima em uma livraria. Quando resolvi mostrá-la para uma amiga, a imagem que escolhi no Google pertencia a um blog. O livro, então, tornou-se especial para mim, porque foi, de certa forma, quem me apresentou à blogosfera literária, o que, por consequência, originou meu desejo de criar esse blog. Agora, quando finalmente realizei a leitura, senti-me aliviada por não ter me decepcionado com ela, podendo preservar, então, a mágica que a obra de Cally Taylor tem para mim.
Não foi nem um pouco difícil me envolver com o livro. Aliás, a autora me ganhou em suas primeiras palavras, que já apresentam o humor presente em todo o enredo. Em primeira pessoa, é contada ao leitor a vida – ou morte – de Lucy em uma narrativa tipicamente de chick-lits: situações inusitadas e hilárias, diversas ironias, uma protagonista ingênua e momentos emocionantes para contrabalancear com todo o humor empregado ao longo da história.
Um dos pontos positivos de O Céu Vai Ter Que Esperar é que a autora conseguiu trabalhar uma situação triste com leveza, fazendo dela divertida ao invés de deprimente, mas sem desrespeitá-la; Cally Taylor não deixou de mostrar as dificuldades e a realidade envolvidas no falecimento de um ente querido.
Achei o enredo, como um todo, bastante original para um chick-lit. Embora gire em torno da vida amorosa de Lucy, a maneira com que foi feito é diferente – afinal, trata da sua vida após a morte – e pensei em diversos desfechos possíveis, menos aquele que realmente acontece.
Ainda que muitos pontos tenham sido previsíveis, como na maioria das obras do gênero, o que realmente importou, para mim, foi a forma de como o livro me divertiu e me agradou. Muitos momentos me tiraram gargalhadas e devorei as páginas sem sentir vontade de parar de lê-las. Também, a autora conseguiu trabalhar bem o amadurecimento passado por Lucy e os momentos finais da história me deixaram verdadeiramente emocionada.
Senti que alguns pontos – poucos – ficaram em aberto, não tendo sido completamente elucidados. De qualquer maneira, não foi nada central ou que tenha comprometido a compreensão do livro ou minha opinião sobre ele.
O Céu Vai Ter Que Esperar foi uma das leituras mais divertidas e deliciosas que fiz nos últimos tempos e certamente entrou para a lista de
chick-lits favoritos. Cally Taylor não poderia ter feito uma estreia melhor, já que esse é seu primeiro livro, e mal posso esperar por
Em Casa Para O Natal, também da autora, lançamento da editora Bertrand Brasil. Se for como seu antecessor, será, sem dúvida alguma, uma excelente leitura.
Oi guria.
Fiquei apaixonada por essa resenha e pelo livro, muito lindo a resenha ainda mais para a capa muito fofa.
Agora estou pensando em como adquirir para me divertir em um chick-lit que é um dos gêneros que mais adoro para rir mesmo que como mencionada seja um tema triste.
Obrigada pela atenção!
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