Título: As Filhas do Rei – Corações em Chamas Autor: Gleize Costa Editora: Multifoco Número de Páginas: 176 Ano de Publicação: 2013 Skoob:Adicione Compre:Site da Autora
“O amor e a paixão explodem em chamas e queimam como fogo furioso…”
O livro conta a história de três garotas misteriosas: Lara, Lívia e Sarah. A única coisa que elas têm em comum é o fato de cada uma delas guardar um segredo do passado. Por que Lara não pode se entregar ao amor que sente por Marcelo? Por que Lívia sente um ódio mortal por tudo o que está relacionado a Deus? E o que Sarah esconde por trás daqueles insondáveis olhos azuis? Será que todos estes segredos estão relacionados entre si? Acompanhe essas três garotas numa história que fala sobre amores ardentes, amizade verdadeira, sofrimento e superação, onde cada uma delas se torna Filha do Rei, com um coração pegando fogo…
As Filhas do Rei – Corações em Chamas é o romance evangélico de estreia de Gleize Costa. Dividido em 4 partes, conhecemos as histórias de Lara, Livia e Sarah, três garotas cujas vidas estão entrelaçadas de alguma forma.
O clima tanto da história quanto da narrativa é o de romance. O enredo é docemente narrado em terceira pessoa, possibilitando, assim, uma visão mais ampla dos acontecimentos e sentimentos das personagens. A narrativa, também, não é linear, tendo em vista os diversos regressos no tempo que ocorrem para que alguns pontos da história sejam mais bem explicados. O prólogo, além de aguçar a curiosidade, causou impacto em minha leitura. Foi notável o capricho que Gleize empregou para iniciar seu livro.
Como dito, esse é um livro evangélico e, portanto, a religião é pano de fundo do enredo. Não é o tema central, mas uma importante característica das personagens, principalmente no decorrer dos acontecimentos. Acima de tudo, a história fala sobre fé e amadurecimento, sem deixar o romance de lado – esse sim o centro do enredo.
Acredito que a história tenha começado muito bem, mas perdeu um pouco o ritmo da segunda metade em diante. Senti falta de um aprofundamento um pouco maior em alguns momentos, ficando com a sensação de o final da história ter sido um pouco corrido. Além disso, parte das revelações sobre o passado das personagens me pareceu menor do que o esperado; houve um grande suspense inicial para um segredo simples, ainda que isso não tenha feito dele menos importante. Também, senti falta de uma maior exploração em outros aspectos da vida das personagens. Mesmo que tenham sido mencionados aspectos como cursos universitários, por exemplo, senti que o universo das personagens, especialmente o de Lara, ficava muito restrito à Igreja e às pessoas que a frequentavam.
Devo acrescentar que encontrei alguns poucos erros de revisão ao longo do livro. Nada que tenha me prejudicado, mas, ainda assim, fizeram-se notáveis.
Não acredito que o livro possa agradar a qualquer um. Embora a religião não seja o tema da história, é um aspecto fortemente presente e sei que isso nem sempre agrada a todos. De minha parte, achei bonito acompanhar a história dessas três filhas do Rei. Quando ocorre uma mudança realmente positiva e benéfica em nossas vidas, a meu ver, o que menos importa é sua origem. Àqueles que estiverem em busca de uma leitura leve, gostosa e com uma bonita mensagem em suas páginas, aposte nessa leitura.
Pois é, Mi, essa questão religiosa.. Não gosto muito da cultura evangélica justamente por não ter uma religião (e ser contra ter uma). Esse eu passo. Beijão!
Evito esse quesito religião por isso, eu sou católica, mas respeito qualquer religião, porém, ler um livro e colocarem aquilo como dogma, como segmento, ai eu fico só espreitando.
Eu gosto de ler livros que contém um pouco de religião, mas sem aprofundamentos, mas esse não me interessou muito, principalmente pelo seu comentário de que um grande suspense em cima de um segredo nem tão grande assim, isso me frusta de tal maneira! Uma leitura que eu dispenso ^^
Oi Mi. Interessante esse livro, mas esse eu passo. Não gosto muito de ler livros que abordam religião, nem que seja só um pouco, não que eu não aprecie,somente acho que alguns são bem parados, por isso evito. Parabéns pela resenha. Beijos.
Oi, Mi querida! Não faz muito o meu estilo mesmo. Não sou muito ligada em livros que abordam religião como pano de fundo. Digo, não me importo que os personagens tenham religião, ou até mesmo uma fé forte como a Jamie em Um Amor Para Recordar. Mas pelo que vi, nessa história, a abordagem já é maior e não faz muito o meu estilo, fora alguns outros pontinhos ressaltados que também não me agradaram hehe A resenha está ótima, como sempre. Ressaltando o que tem de positivo e negativo no livro! Beijão!
Acredito que iria amar ler esse livro. Já tive oportunidade de ler um romance evangélico e gostei demais. Parabéns pela resenha. Beijos! Paloma Viricio- Jornalismo na Alma
Eu sou católica, mas os evangélicos e os católicos acreditam no mesmo Deus. Mas não sei se leria esse livro. Clara @mmundodetinta maravilhosomundodetinta.blogspot.com.br
Oi Mi, Achei sua resenha muito bem escrita e gostei especialmente da sua sinceridade ao citar os pontos que você considera negativos no livro. Eu não li muitos livros evangélicos, mas confesso que gosto muito do gênero. Entretanto, acho que não escolherei “As filhas do Rei”. Sorry! Beijos
Concordo em partes com a Duda. Eu não sei como é o livro, mas não gosto muito quando o livro tem como ‘quase principal objetivo’ profetizar algo, embora eu curta muito ler sobre religiões e fé. Não me encantou a história, e talvez os pontos que destacaste tenham me deixado ainda mais sem vontade.
Mas esse romance me lembrou os chick-lits religiosos que você mencionou uma vez lá no Livros e fuxicos e fiquei me perguntando se logo teremos isso por aqui.
pra mim livros que envolvam religiao nao sao chatou ou algo do tipo mas o autor tem que saber colocar pra nao ficar como se ele estivesse impondo que vc fosse dessa religiao mas provavelmente nao leria o livro
Mi, como muitas outras pessoas que comentaram, tento evitar livros de abordagem religiosa que não sejam educativos, por assim dizer. Não tenho um credo muito forte, mas respeito demasiadamente cada religião em sua particularidade. Ainda que a premissa de “As Filhas do Rei” seja interessante e sua resenha esteja ótima, não estou tão certa de que gostaria de lê-lo. Beijo!
Oi Mi, não vou dizer que essas leituras que têm a religião como pano de fundo são minhas favoritas, mas sei bem que algumas valem muito a pena acompanhar. Parece uma história levinha e gostosa. Não leria atualmente, mais porque sei que não terei oportunidade do que por não me interessar.
Pois é, Mi, essa questão religiosa.. Não gosto muito da cultura evangélica justamente por não ter uma religião (e ser contra ter uma).
Esse eu passo.
Beijão!