Título: Identidade Roubada Autor: Chevy Stevens Editora: Arqueiro Número de Páginas: 256 Ano de Publicação: 2011 Skoob:Adicione Compare e Compre:Buscapé
“Era para ser um dia como outro qualquer na vida de Annie O’Sullivan. A corretora de imóveis levanta da cama com três objetivos: vender uma casa, fazer as pazes com a mãe e não se atrasar para o jantar com o namorado. Naquele domingo, aparecem poucas pessoas interessadas em visitar o imóvel. Quando Annie está prestes a ir embora, uma van estaciona diante da casa e um homem sorridente vem em sua direção. A corretora tem certeza de que será seu dia de sorte. Mas o inferno está apenas começando. Sequestrada por um psicopata, Annie fica presa durante um ano inteiro em um chalé nas montanhas, onde vive um pesadelo que deixará marcas profundas.”
Sabe quando você simplesmente não sabe o que dizer ou como começar a dizer algo? No momento, sinto que estou quase sufocando com o término da leitura de Identidade Roubada. Há um turbilhão de sentimentos passando por mim e não faço ideia se conseguirei traduzi-los.
Talvez, eu nunca tenha lido um livro tão controverso quanto esse. Aliás, que tenha me despertado emoções tão controversas. Ler Identidade Roubadafoi horrível. Cruel. Real. E extremamente intenso. Apesar de ter sofrido com a leitura, de ter sentido a necessidade de interrompê-la em certos momentos, ainda assim não conseguia ficar longe dela. Eu precisava saber como tudo terminaria, precisava ver Anne longe de tudo aquilo.
A narrativa é incrível e utiliza a mesma técnica de Martha Medeiros em Divã. A história é narrada a partir de consultas com uma terapeuta, cujas falas são reproduzidas através das falas da protagonista. A terapeuta não tem nome, não tem voz própria. Sua função, na obra, é apenas de fazer com que Anna nos conte o que lhe aconteceu.
A primeira metade do livro, sem dúvida, é a pior. Não sabia o que mais me incomodava: as descrições de Anne sobre tudo a que foi submetida ou então todas as emoções que a tomaram, dando um nó em seu psicológico. É tudo doentio demais.
A segunda metade é mais leve, mas não menos doentia. Inclusive, a história tomou um rumo que me surpreendeu por completo. Eu esperava, apenas, acompanhar as sessões de Anne e seu relato, não que o caso fosse ter qualquer prosseguimento e ser investigado. Por um momento, achei que tudo estaria resolvido no momento em que Anna estivesse livre.
Não tenho sequer uma crítica negativa a fazer sobre Identidade Roubada. Esse com certeza será um dos livros que me marcarão para sempre, com alguns detalhes que jamais serão esquecidos. Por esse impacto, considero-o em minha lista de favoritos, mas, enquanto escrevo essa resenha, ainda não sou capaz de dizer o quanto gostei dele. Ele é fantástico, mas cruel, tenso e doentio. Deveria ser proibido ser tão bom, pois o resultado direto disso é sua capacidade de envolvimento e, consequentemente, de despertar más emoções. Como posso dizer que gostei de algo que me fez sofrer? Como posso não ter gostado de algo que me arrebatou tão intensamente? E tenho certeza de que esse paradoxo é completamente apropriado, considerando os próprios paradoxos psicológicos enfrentados pela personagem.
Não leia esse livro, caso você não pretenda se abalar. Eu sabia que ele seria impactante e, ainda assim, não estava preparada para tudo o que ele me causou. Não é uma leitura para se passar o tempo ou para se divertir, ela certamente o tirará de sua zona de conforto – pelo menos me retirou da minha, ao mostrar um lado sombrio da realidade completamente contrário ao que busco acreditar. Porém, caso você se interesse por thrillers psicológicos e se julgue pronto para a leitura, não deixe de ler esse.
Eu simplesmente amo esse livro livro, ele é realmente fantástico. Lembro-me de que assim que terminei a leitura fiquei exatamente como você! Sem palavras diante da veracidade de sentimentos que ele passa. É tudo muito cruel! Mas incrível a forma como ele nos prende ao enredo. Compreendo perfeitamente esse paradoxo que você se refere. Porque como podemos classificar como favorito algo que nos imprimiu tanta dor, tanto desespero? E também assim como você também fiquei surpresa com o rumo que a história tomou após a terapia, também achava que quando ela fosse liberta tudo estaria resolvido. Lembro com detalhes até hoje as minucias do livro tamanha forma que ele me afetou!
Sua resenha ficou fantástica, trouxe todas as lembranças que senti de volta Mi!
Oi Mi! Tdo bom? Esse livro ja estava na minha listinha de desejados… agora fikei mais curiosa ainda pra ler! Parece ser bem forte! Adorei a resenha! Bejos!
Fique tranquila porque não conseguir traduzir os sentimentos que se passam por nossa cabeça quando terminamos de ler Identidade Roubada não é difícil apenas para você. Foi difícil pra mim e já vi que foi difícil para várias outras pessoas. É realmente cruel e real e te faz sentir várias coisas diferentes ao mesmo tempo. Eu gostei muito. Bastante. Mesmo com todos esses sentimentos… Maravilhoso!
Oi Mi! Tudo bem? Li esse livro e concordo com o que você comentou na resenha. O livro é difícil de largar, a gente acaba se sentindo tão próxima da personagem, que queremos saber como as coisas vão ficar, que rumo vão levar. E acabamos torcendo por ela, desejando que aquilo passe, que as coisas tenham um final bom para Annie… Um dos melhores livros que já li também! Apesar de ser impactante, a leitura incomodar pelo trauma que a personagem sofre, o livro é muito bem escrito e excelente! Quando a história caminha para o final, a autora dá uma reviravolta e coloca mais um “tempero” na história, deixando-o ainda mais viciante.
Já ouvi falar que o livro é de tema forte,mas não imaginei que seria tão abalável como você disse. Tenho muita curiosidade de lê-lo,apesar de eu não saber se estou ‘pronta’ para um livro tão intenso assim,mas,quem sabe né?
Ah,e não pude deixar de compara-lo à Roubada,de Lesley Pearse por três motivos; 1° O título,obviamente 2°A capa deste e a original de Roubada,são super parecidas. 3°A história,é bem parecida também com a parte do sequestro e abalo piscicológico. Se Identidade Roubada for como Roubada,não vou hesitar em ler,pois amei Roubada com toda a parte que mexe com nosso psicológico.
Mi, acho que essa mistura de emoções ao ler algo nesse estilo deve ser completamente normal. Uma história pesada e dolorosa, mas que poderia ser real, e que nos envolve como poucas, merece mesmo nossas estrelinhas a mais. Eu ainda não li esse livro específico, mas tenho curiosidade. Não sei se tenho estômago, no momento, mas é uma história que sinto que devo ler.
Eu li de novo a resenha. E essa resenha também me marcará para sempre. Foi a certeza de que eu devo ler esse livro, e ao mesmo tempo conseguiu trazer toda a emoção e o conflito de sentimentos que a história se propõe a oferecer com esse tema tão.. doído? sórdido?
Eu entendo o que você disse do livro, ele é realmente intenso e com certeza é muito bom, mas confesso que não me senti tão arrebatada ao lê-lo como você o fez, é uma pena.
Oi Mi* Faz muitooo tempo que eu quero ler este livro e é a primeira resenha que eu leio que realmente me diz sobre o que é o livro e vc só aumentou minha curiosidade, me deu vontade de sair correndo, comprar o livro e ler. Adorei sua resenha Mi*
Oi Mi, Olha esse livro já tem um tempo que está na minha lista de leituras, li diversas resenhas e percebi o tanto que ele é forte e nos tirar da zona de conforto como você mesma mencionou na resenha. Não quero ler o livro agora pois sei que não estou preparada, mas pretendo ler mais pra frente, pois a cada resenha que leio fico muito curiosa. Beijos
Oi Aione!! Pude sentir o turbilhão de emoções que te cercaram enquanto você escrevia. Pude sentir a estranheza de ser tirada da sua zona de conforno para uma leitura tão assustadora e cruel, que pode mudar por muitas vezes o modo como enxergamos as coisas, a vida, as relações. Nunca li esse livro, mas confesso ter ficado bastante interessada pela sua resenha. Não consigo imaginar o que pode ter te deixado tão abalada, o que de tão “ruim” há nesse livro, a ponto de te causar tantas emoções paradoxais, rs. Adorei!! Beijo!
Sim, esse livro é maravilhoso. Li há algum tempo e até hoje considero um dos melhores. A narrativa é intensa e, como você falou, desperta um turbilhão de sentimentos dentro da gente.
Oi Mi, adorei sua resenha, mesmo o livro te deixando sem palavras, tu destacou tudo o que eu queria saber. Demais! Eu adoro thrillers psicológicos, é algo que me prende no livro sabe, é emoção a mil. Espero ler, estou com ele aqui. Quem sabem breve…
Ei gêmea linda, eu confesso, sempre tive medo de ler esse livro, medo exatamente por essa palavra “doentio”. A curiosidade me levou a quase comprá-lo certa vez, mas a cada resenha, minha curiosidade diminuía. Não sou forte para esse tipo de livro, eu me abalo de uma forma que é impossível descrever, só de ver filmes com esse enredo eu fico mal, durmo mal, acordo mal, imagine um livro? Onde as palavras são marcantes? Eu super entendo as contradições de sentimentos que você está sentindo, não tem lógica gostar de algo que nos abala sentimentalmente né? Mas essa é a mágica dos livros. Espero um dia ter coragem de lê-lo.
Oi flor, Adorei a resenha sempre e bom vir aqui sabia…então li esse livro esse ano tambem e como voce ele me causou diversas emoções e com certeza e um dos melhores que eu já li desse estilo também. E bem forteee mesmo o enredo todo mas vale muito a pena conferir para quem tem estomogao forte e claro. Bjsss Raquel Machado Leitura Kriativa
Oi Aione! Adorei essa resenha super intensa. Me interessei por esse livro quando ele foi lançado, mas depois esqueci completamente dele. Adoro thrillers psicológicos e não é facil encontrar um bom, porque para serem bons eles precisam mexer intensamente com a gente durante a leitura, como esse fez com você. Agora fiquei com muita curiosidade de ler. Beijos
Li esse livro ano passado e gostei muito! Gosto de livros com essa temática, apesar de eles nos abalarem um pouco. Achei a estória bem interessante. 🙂 Ótima resenha!
Oi Mi!
Eu simplesmente amo esse livro livro, ele é realmente fantástico. Lembro-me de que assim que terminei a leitura fiquei exatamente como você! Sem palavras diante da veracidade de sentimentos que ele passa. É tudo muito cruel! Mas incrível a forma como ele nos prende ao enredo. Compreendo perfeitamente esse paradoxo que você se refere. Porque como podemos classificar como favorito algo que nos imprimiu tanta dor, tanto desespero? E também assim como você também fiquei surpresa com o rumo que a história tomou após a terapia, também achava que quando ela fosse liberta tudo estaria resolvido.
Lembro com detalhes até hoje as minucias do livro tamanha forma que ele me afetou!
Sua resenha ficou fantástica, trouxe todas as lembranças que senti de volta Mi!
Um beijoo
Brenda Lorrainy
cataventodeideias.com