Alerta! Esse post contem spoilers do filme “Um Amor Para Recordar!
Para aqueles que apenas assistiram ao famoso drama teen do Nicholas Sparks, não há dúvida de que o final triste, porém tocante, emociona a todos, pegos desprevenidos ou não, com o coração apertado e muitas lágrimas nos olhos perante a morte prematura da doce personagem Jamie.
O que muitos não sabem, contudo, é que para muitos leitores do livro, não acontece bem assim. Fundamentado nas próprias palavras do autor presentes no enredo, há aqueles que acreditam na morte da personagem e há os que creem no acontecimento de um milagre e, consequentemente, na sobrevivência de Jamie. Pouco provável, mas há de se concordar que se tratando de uma história de amor, às vezes preferimos deixar a razão de lado e torcer por aquela luz no fim do túnel muito mais satisfatória para acalentar nossos corações.
Mas de onde surgiu tudo isso? O próprio autor tem algo muito interessante e esclarecedor a dizer sobre o assunto: Afinal, a Jamie morreu ou não?
Pensando em esclarecer esta questão, o Book Addict se uniu com o Minha Vida Literária para trazer a todos uma discussão saudável sobre o assunto, dividida da seguinte forma: primeiramente diremos o que cada uma de nós pensa sobre isto e, logo após, os leitores poderão conferir parte de uma entrevista feita com o Nicholas, onde ele responde de uma vez por todas a pergunta mais importante e fundamental a respeito de Um Amor Para Recordar.
Aione – Minha Vida Literária
Por ter assistido ao filme primeiro, estava pronta para ler sobre a morte de Jamie. Uma das frases que mais me marcou no filme foi a seguinte de Landon:
“Jamie e eu tivemos um verão perfeito juntos, mais cheio de amor do que a vida de muitas pessoas. Então ela partiu, com sua fé inabalável.”
(versão dublada em português do filme)
Sendo assim, ao chegar ao capítulo final do livro, fiquei aguardando por essas palavras ou por outras similares, mas que confirmassem sua morte – e elas não aparecem em momento algum. Peguem os exemplares de vocês, caso estejam em posse do livro, e releiam. Vocês não encontrarão nenhuma palavra definitiva sobre isso.
Comecei a estranhar, porque Landon falava sobre o casamento, falava sobre os anos que se passaram, mas jamais citou as palavras sobre a morte de Jamie. Depois, um parágrafo chamou a minha atenção:
“(…) Alguns dos mais cínicos podem imaginar que fiz aquilo porque ela morreria em breve, e, assim, não estaria me comprometendo muito. A resposta para isso é não. Teria me casado com Jamie Sullivan, independente do que viesse a acontecer no futuro. Teria me casado com Jamie se o milagre pelo qual eu vinha esperando viesse a ocorrer. Sabia no momento em que fiz a pergunta e sei disso até hoje.”
Se vocês repararem, os verbos utilizados na tradução (não conferi a versão original) estão no futuro do pretérito, o que indica um futuro relacionado a um fato no passado. Ou seja, pode indicar algo que poderia ter acontecido, mas não aconteceu necessariamente. Tanto a morte quanto a sobrevivência de Jamie estão implícitas nessa fala, devido aos trechos destacados. Depois, veio o seguinte trecho:
“Quarenta anos se passaram e ainda me lembro de cada detalhe daquele dia (…). Ainda a amo, e nunca tirei a aliança do dedo. Nunca tive vontade de fazer isso, mesmo depois de todos esses anos“.
O momento em que Landon fala nunca ter sentido vontade de tirar a aliança pode indicar a morte de Jamie, já que, se ela estivesse viva, não haveria motivo para ele querer retirá-la. Contudo, há outra interpretação: ele poderia estar dizendo nunca ter sentido vontade de se divorciar da esposa mesmo após 40 anos, que o amor dos dois venceu todos os obstáculos em uma época em que começaram a se tornar mais comuns os casos de separações conjugais.
Todos esses trechos me deixaram em alerta e com uma pontada de esperança pelo final. Havia diversas possibilidades, mas nada de concreto fora dito. Então, chego à última linha do livro e meu coração deu um salto, formando um sorriso instantâneo em meus lábios. Entretanto, antes de dizê-la, é necessário recordar outra importante fala de Landon:
“Hoje em dia, as coisas seriam diferentes. Hoje em dia, eles poderiam tratá-la. Mas isso aconteceu há quarenta anos e eu sabia o que aquilo significava. Só um milagre poderia salvá-la.“
Sim, o primeiro parágrafo deixa clara a impossibilidade de um tratamento, mas não a impossibilidade de cura. O que consigo entender dele, considerando tudo que já disse anteriormente, é que Jamie ficou extremamente debilitada e que, caso tivesse vivido atualmente, poderia não ter chegado a tal estado. Uma possibilidade de interpretação é que ela poderia ter sofrido muito, a ponto de quase morrer, e ter sido salva por um milagre.
Eis, então, a frase que acalentou meu coração:
“(…) Dou um leve sorriso, olhando para o céu, sabendo que ainda há uma coisa que não contei a você. Agora eu acredito, apesar de tudo, que milagres podem acontecer.“
Bastou ler essas palavras para ter sentido vontade de sair pulando no trem (onde eu finalizei a leitura) e gritando “Ela sobreviveu! Ela sobreviveu!”. Fiquei tão feliz por ter sido surpreendida que, inclusive, sugeri esse fato em minha resenha sobre o livro. Eu estava segura disso: a Jamie sobrevivera. Mesmo os momentos em que Landon se refere a ela no passado não me pareceram indicar sua morte; para mim, era a forma dele se recordar do passado, de um modo geral, e da Jamie do ano de 1958, que não necessariamente seria a Jamie de 1998, ano presente de Landon. A única dúvida que ficou em mim foi o porquê do final ter sido alterado no filme. A única resposta que consegui pensar foi na preferência por tornar o filme mais dramático e, consequentemente, mais emocionante.
De qualquer forma, eu estava feliz. Meu coração queria a sobrevivência da personagem e a duração do casamento dos dois e o autor me dera isso depois do filme ter-me feito chorar incontáveis vezes com a morte de Jamie.
Duda – Book Addict
Preciso comentar o quão surpresa fiquei ao descobrir que essa discussão existia. Me chamem de aluada, mas eu nem cogitava a possibilidade de um final alternativo, mesmo já tendo lido o livro duas vezes, e assistido ao filme outras dezenas. Deixarei o filme de lado, por motivos óbvios. Gostei de vislumbrar esse outro lado da história; enxergar um final diferente através do ponto de vista de outras pessoas. Infelizmente, mesmo após analisar os argumentos muito bem colocados de todos os que acreditam firmemente que a Jamie sobreviveu (extremamente bem explicitados pelas palavras da Mi, logo acima) a minha visão não se alterou.
Todas as palavras utilizadas pelo Nicholas, mesmo que não tão abertamente explícitas a ponto de atestar a morte da protagonista, me levam a crer que esse foi o final que ela levou. O livro inteiro é baseado nessa premissa, basta lembrar da forma em que ele é narrado, através dos olhos nostálgicos e saudosos de um homem mais velho, ao recordar o seu momento mais especial. Todas as suas frases e palavras deixam a entender – de forma completamente proposital – que a Jamie já se foi há muito tempo. A história, naturalmente, seria narrada no tempo passado, de uma forma ou de outra, caso ela houvesse morrido ou não. Porém, a forma como ele se recorda e nos conta sobre toda a importância daquilo que aconteceu, daquele ano único (explicitando abertamente que nada, pelo resto de sua vida, foi tão importante quanto a memória daqueles dias), o fato de que ele não acrescenta nenhuma outra memória feliz ao lado da Jamie que não aqueles preciosos momentos e, até mesmo a forma em si, que ele sempre utiliza ao citá-la na história, são indícios claros para mim, de que no final das contas, a Jamie não conseguiu sobreviver.
De certa forma, apesar de querer que a Jamie tivesse sobrevivido, imagino que caso isso ocorresse, até mesmo parte da mensagem passada na história teria sido perdida. O autor deixa bem claro que não há nada que a medicina possa fazer no caso em que ela se encontra e, dessa forma, ela decide fazer o melhor possível com cada minuto restante. A Jamie passa uma mensagem de coragem, perseverança e acima de tudo, que nunca devemos perder a nossa fé, mesmo quando não entendemos muito bem as injustiças do mundo, ou o porquê de coisas ruins acontecerem a umas pessoas e não a outras. Isso sem entrar no assunto do que alguns poderiam extrair a partir do significado desse milagre – visto que a Jamie havia abandonado todo e qualquer tratamento médico e costumava rezar fervorosamente todos os dias. Sou totalmente a favor de uma aproximação com Deus, mas fico imaginando o tipo de recado e/ou conclusão radical a que muitos chegariam a partir daí.
Sim, o Nicholas queria que a Jamie tivesse sobrevivido. Assim como todos nós, ele queria acreditar que um milagre poderia acontecer, principalmente ao levarmos em consideração o momento delicado que o próprio autor estava passando. Mas a mensagem que a Jamie deixou vai muito além. Ela nos mostra o poder que o amor pode exercer na vida das pessoas, mesmo quando há momentos em que pensemos não haver mais razão para seguir em frente. O potencial de transformação do ser humano quando movidos unicamente pelo amor é o maior milagre de todos.
Felizmente o Nick se pronunciou a respeito do assunto! Confiram abaixo o que o autor tem a dizer a respeito do final da Jamie. A entrevista encontra-se originalmente no site oficial do autor. Extraímos apenas as partes referentes ao tópico em questão. Aos que se interessarem em conferir na íntegra tudo que o Sparks tem a dizer sobre o livro, avisamos apenas que parte de sua resposta contém spoiler de outro dos seus romances.
No final de Um Amor Para Recordar, a Jamie morreu ou não?
Sparks: Como eu mencionei nas notas, esta é a pergunta mais frequente que eu recebo. Até onde eu possa estipular, cerca de 70% das pessoas acreditam que a Jamie faleceu, outros 30% que ela sobreviveu e, ao perguntar sobre o assunto, elas oferecem algumas provas pelas suas conclusões. Não dizem que bons livros geram debates? Existe um número de coisas que eu preciso explicar antes de chegar exatamente a essa resposta, de forma que vocês possam entender as minhas razões. Parte disso, é relacionado ao livro X. (nome ocultado para evitar spoiler). Precisamente, enquanto muitos leitores amaram o final desse livro X, muitos outros ficaram furiosos comigo por causa dele. Realmente furiosos. Isso permaneceu na minha mente enquanto escrevia Um Amor Para Recordar e, parte de mim pensava, que se eu matasse algum outro personagem principal, meus leitores nunca me perdoariam. No entanto, ao começar a escrever este novo romance, eu já sabia que a Jamie ia morrer. Cada página, cada cena, cada capítulo foi escrito com essa ideia em mente e continuou exatamente dessa forma até o final da história, quando chegou a hora de escrever as palavras. Mas, estranhamente, eu não consegui. Simplesmente não consegui. Não importava o quanto eu tentasse, não consegui. Por que? Porque a esse ponto eu já havia aprendido a amar Jamie Sullivan. Eu estava maravilhado pela sua força e fé, e sentia orgulho por tudo aquilo que ela representava. Eu não queria que ela morresse. Então, me encontrei em um dilema. Também, mantenha em mente que a história foi também inspirada na minha irmã, que ainda estava bem viva a medida em que eu ia me aproximando do final da história. Mas, por conta de tudo isso, por ter escrito a com a morte dela em mente, porque ela ia ficando cada vez mais fraca e mais fraca ao longo da história, teria sido desonesto (e francamente, muito manipulador), se a Jamie de repente se curasse. Eu podia imaginar alguns leitores chegando ao final da história e pensando, se esse fosse o caso, qual teria sido a razão de todo o crescimento do enredo em cima da doença. Outros poderiam fechar o livro e pensar que todo o romance havia sido crível… até aquele momento. Eu não queria gerar nenhuma dessas duas impressões. Então, o que eu faria? Eu não queria que ela morresse, e não conseguia escrever as exatas palavras. Porém, obviamente, tampouco poderia deixá-la viver. Este é o final, pessoal. Eu quis que os leitores terminasse com a esperança de que a Jamie sobreviveu. Quanto ao fato se a Jamie realmente viveu ou não, é ambíguo e propositalmente feito para sê-lo. Se você quis que a Jamie sobrevivesse, ela sobreviveu. Se você sabia que a Jamie ia morrer, ela morreu. Quanto a mim (e a minha palavra não é a final – eu escrevo os personagens, mas os leitores os conhecem tão bem quanto eu) eu imagino que houve uma boa chance que a Jamie tenha sobrevivido. Ou pelo menos, assim espero.
O que a última frase do livro significa? (“Agora eu acredito, apesar de tudo, que milagres podem acontecer”).
Sparks: Ou o milagre significa que a Jamie sobreviveu (se esse foi o final que você imaginou), ou que Landon havia experimentado o milagre do primeiro amor e que este amor o redimiu (se você imaginou que a Jamie morreu).
Faço minhas as palavras da Duda. Eu acredito que ela morreu, sim, e que o milagre a que ele se refere é o que foi feito na vida dele (assim como em uma das partes mais lindas do filme, em que o Reverendo diz que ela viu um milagre). Pra mim, isso sempre esteve nas entrelinhas e só soube da discussão pelo site do autor, depois de ter lido duas vezes.
Além dos motivos citados, também tem o fato extremamente pessoal de que eu não costumo gostar dos livros felizinhos dele. Gostei tanto de Um Amor para Recordar que prefiro acreditar no final que emocionaria mais. Meio insensível da minha parte, eu sei =/
Eu acredito que ela poderia ter sido curada, acredito em milagres e que a fé dela em Deus poderia “mover montanhas”. Mas também acredito que Deus dá a cada um uma missão, e a dela era mudar a vida do Landon.
Adoro esses finais abertos e as discussões (saudáveis) que eles geram. Alguns leitores mais curiosos podem se contorcer de vontade de saber o que o autor pensou, mas eu gosto de histórias mais realistas e, na vida, nem sempre temos todas as respostas quando queremos. Ótimo post, meninas! Façam isso mais vezes, quando encontrarem outro livro com final não tão definido 🙂
Nunca li o livro… fujo um pouco de romances que sei que vão me fazer chorar HAHA Mas depois dessa discussão toda talvez. talvez apenas. eu leia alguma coisa do Nicholas Sparks pra poder discutir tbm haha ^^ Provavelmente vá pensar que ela sobreviveu… adoro quando os personagens que gosto não morrem HAHA
Olá Meninas! Nossa, sem palavras. Sério. Eu confesso que li o livro e não prestei muita atenção, nos verbos e tal. Eu também vi o filme primeiro trilhões de vezes e sempre me acabando de chorar, depois que eu li o livro. E confesso que eu não gostei do livro, pelo fato de não ter nada haver com o filme, as frases são totalmente diferentes e tal. Então quando li o livro já tinha em mente que ela iria morrer. Depois dessas palavras de Sparks, vou reler o livro e prestar muuuita atenção! Eu não queria que a Jamie morresse mas já tinha aceitado numa boa. E pensava que esse milagre que o Landon se refere, é o milagre que amor aconteceu com ele, que o milagre foi a Jamie ter entrado na vida dele e mudado o seu jeito. Bem, adorei o post, adorei saber sobre a opinião do Nicholas! Parabéns Meninas!
Eu concordo. O milagre é a própria transformação que o amor fez em sua vida. As lições que Jamie proporcionou quando antes ele apenas a via como uma certinha que era admirada apenas pelos mais velhos.
Eu também acredito que a Jamie morreu, nunca li o livro, só vi o filme, e tenho que dizer que é impossível não chorar vendo esse filme. O Nicholas é um ótimo escritor e sempre mexe com o interior da gente com seus livros. http://leituramagnifica.blogspot.com.br/
Adorei o post e a ideia. Eu discordo de ti Mi, e concordo itneramente coma Duda (que milagre, porque é inteiramente mesmo).
Quando eu li (vou nesse momento esquecer as palavras do Sparks), no momento final eu fiquei na dúvida. Mas mais que dúvida, eu acreditei que ele quisesse gerar uma dúvida. Um.. e se. Tão comum aos livros.
Se ela tiver sobrevivido, seria como a Duda falou e o próprio Sparks,(desculpa Mi) uma mensagem ruim, algo do tipo “temos que sofrer e acreditar acima de tudo e alcançaremos a salvação”. E olha, eu sou cristã e não curto esse pensamento de que é necessário sofrer e manter a fé para alcançar a salvação (vou gerar polêmica, já estou vendo). Não disse que essa é a verdade, digo que essa é a forma que eu penso e sinto.
Não vejo o fim com ela morrendo como algo mais dramático, vejo mais ainda como uma salvação. Enquanto Jamie acredita que não conhece todas as vontades de Deus, eu via na vida dela muitos propósitos. Inclusive no próprio fim dela. Algumas pessoas necessitam de uma vida inteira para tornarem a si mesmas e o mundo melhores, Jamie precisou de poucos anos. E aidna assim viveu uma vida inteira.
A doença de Jamie também proporcionou o relacionamento de ambos, afinal o desejo de fazer com que a peça fosse inesquecível para seu pai foi um grande gatilho no amor de ambos. E ela quis isso por conta da sua morte prematura.
Gosto também do final com ela morrendo, porque acho real e significativo. Jamie mostrou que o problema não está em quando se morre, a dádiva está em como se vive cada um dos seus dias. E essa mensagem se perderia com ela vivendo. Passaria a ser uma mensagem de que só porque ela era uma pessoa excepcional conseguiu um milagre. Eu sou dramática mesmo, só que não sou cruel. E prefiro a mensagem que eu possuia.
Ok, agora estou confusa. Hahahahha Eu sou uma das pessoas mais aéreas do mundo, e como tinha visto o filme primeiro, li o livro com a certeza de que a Jamie morreria, que nem me liguei nessa ambiguidade, mas lendo agora faz muito sentido. Mas sei lá, como enfiei na cabeça que ela morreu, é difícil mudar de ideia agora. Só sei que de uma coisa tenho certeza: Terei que reler o livro com a cabeça mais aberta pra ver o que acho disso. Post incrível garotas, parabéns! http://vidadaleitora.blogspot.com.br/
Quando li, eu acreditava que ela tinha morrido, talvez porque ja tinha assistido o filme tbem… mas ainda acho que o milagre que ele fala é sim do milagre do Landon ter conhecido o amor verdadeiro e ter mudado!!!! mesmo não mudando o meu final, rs adoreiiii o post
Acabei de surtar por aqui! É uma pena, para mim que eu ainda não tenha lido este livro e apenas assistido ao filme. Então não posso entrar em discussão, porque como nós mesmo sabemos livros e filmes, existem várias diferenças. Bem, ao concluir a leitura da opinião do Nick, vi que o que ele queria neste livro era que cada leitor imaginasse o final, O SEU FINAL! Nada mais do que isso.
Eu não li o livro mas não resisti a essa matéria. Eu amo o Nicholas, amo demais, acho que ele é o escritor que eu gostaria de me tornar um dia. Ele não está preocupado se as pessoas gostam ou não, se vai vender horrores ou não e é isso que me fascina. Queria ter grana pra comprar todos os seus livros. A minha irmã leu um escrito em português de portugal tamanho o amor que sente por ele, acho que é de família kkk.
Oi Mi* Como eu te falei estes dias, eu deixei de ler o livro, por causa do final do filme. Hj com este post maravilhoso, vc só aumentou minha curiosidade e vontade de ler o livro, vou correndo comprar. Podem ter até evidências que ela morreu, até pq essa doença é horrível, mas como é uma história, um livro que podemos viajar e ter o final que queremos, eu prefiro acreditar no milagre!! Adorei o post e com certeza vou ler o livro e depois te falo po que achei. Bjinhs* http://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br/2012/10/dica-de-leitura-com-marco-antonio_24.html
Miiii, eu li o post no blog da Duda e simplesmente tive de vir aqui comentar também. Sério, eu nunca tinha imaginado essa possibilidade, como assim? Mas eu adorei a resposta sensata do Nicholas, ele não estragou seu final fazendo qualquer coisa, e ainda deixou todo mundo feliz – cada um com seu final.
Nossa, eu sou outra que nem sabia que essa discussão existia. Ok, admito que eu jamais li o livro, mas eu vi o filme e também pensava que o final seria igual! Nossa, acho que não estou capacitada de comentar sobre assunto, deixa eu ler o livro, aí eu volto, tá? HAHAHAHAHA
Oi Mi!! Primeiro parabéns à você e à Duda, pela ideia e pelo post! Achei incrível essa ideia de discussões saudáveis por fim de determinado livro, vocês deveriam fazer isso mais vezes, parece que estamos dentro de um clube do livro =) Pois bem, meu pensamento é igualzinho o seu Mi haha, eu acho que o fim do filme foi mudado para realmente acrescentar essa carga emocional e dramática à história. Eu particularmente prefiro o filme, como um todo. Mas quando li o livro também, acreditei que Jamie sobreviveu, devido à um grande milagre; de toda forma, o final do filme também me deixou contente, apesar de sua morte, pois os dias que passaram juntos foi tão vivo e intenso, que com certeza virou milagre para London e todos os outros que compartilharam de sua história.
Ah, eu li o post no blog da Duda (quando comento é por ordem alfabética de blogs, Mi, não pense que foi por preferência :P) agora pouco, fiquei encantado. Adorei mesmo, nunca tinha pensado sobre isso… se ela sobreviveu.. para mim, ela tinha morrido. Mas fico feliz pelo Landon, embora o meu final seria com ela morta. Acho que a história ficaria mais completa no meu íntimo. Beijão, Mi!
Nunca pensei na hipótese dela ter sobrevivido…sempre compreendi que o milagre foi ter experimentado um grande amor e se transformado! ela morreu siiiim,senao o enredo nao tem sentido NENHUM! hehe bjoos meninas
Adorei o post! ^_^ Quando li, já tinha assistido ao filme também. A última frase pra mim, o milagre foi o Landon. Pra mim, seria muito surreal ela sobreviver, seria além do que ‘milagre’ representava ali. Adorei as opiniões, e não sabia que o Sparks tinha respondido tão diretamente sobre isso. :*
Simplesmente amei. Nunca li o livro, mas já assisti o filmes várias vezes, e em todas as vezes fiquei com a cara inchada de chorar… Mas com esse post, fiquei morrendo de vontade de ler o livro. Nunca li nenhum livro do Sparks, e acho que começarei por esse.
Eu tive de vir aqui, tive. Ah, que coisa. Sabe aquelas respostas em que a pessoa fica olhando e olhando sem poder dizer nada? Pois é, a forma que me encontro depois dessa resposta. Só assisti ao filme então já sabe o que pensei. Mas, agora… por mais que gostaria que ela tivesse sobrevivido, não posso dizer nada. Ele escreveu um final ambíguo e pronto. Que mais dizer? Nada.
*.* Lendo o relato do Nicholas e me emocionando aqui. :'(
Eu assisti o filme e depois li o livro. Quando finalmente li o livro, eu já estava com o filme na cabeça, então para mim a Jamie tinha mesmo morrido, mas agora, tendo essa esperança, agora acho que a Jamie viveu sim!
Beijão!
Como mãe de uma linda e doce menina que foi diagnosticada com leucemia aos 11 anoa em 2017 prefiro pensar que a Jamie encontrou seu milagre e viveu, como o menino ingles de 4 anos, em 2010, a medicina não podia fazer mais nada por ele, os pais iam viajar para eurodisney, para ele se despedir dessa vida, mas o hospital o clamou de volta para realizar novos exames, pq ele foi curado espontaneamente. Eles não entendiam. Isso é um milagre, e é mais comum que muitos pensam. Resposta assim do sistema imune, espontânea, foi estudado e ajudou muita gente.
A dor de conhecer alguém que não merece sofrer é inenarrável, nenhum livro explica (e eu gostei demais desse livro e do filme que vi ha 17 anos qndo era lançamento, sem nunca imagibar o aue eue minha família passaríamos). Então devaneios sobre verossimilhança é inútul, de outro modo milagre não seria milagre. A natureza do milagre é surpreender.
Jamie viveu pq tenho certeza que o autor gostaria que a irmã tivesse vivido.
Jamie viveu pq tudo que mais clamamos a Deus é que a Sarah viva.
Pq a Sarah é um milagre hoje depois de tudo que enfrentou.
Jamie viveu pq eu creio em milagres. Faço parte dos 30% que tem a ousadia de serem otimistas num mundo hostil, que dá peso 2 ao que dói e peso 1 ao que faz sorrir… Dou peso 2 à vida. Tenho a ousadia de esperar o melhor nessa vida e de clamar ao Senhor que faça isso.
E creio que mesmo depois da morte a vida é que vencerá na ressurreição dos justos, dos que creram no poder do sangue de Jesus, que é o que nos salva do pecado e da morte.
Faço minhas as palavras da Duda. Eu acredito que ela morreu, sim, e que o milagre a que ele se refere é o que foi feito na vida dele (assim como em uma das partes mais lindas do filme, em que o Reverendo diz que ela viu um milagre). Pra mim, isso sempre esteve nas entrelinhas e só soube da discussão pelo site do autor, depois de ter lido duas vezes.
Além dos motivos citados, também tem o fato extremamente pessoal de que eu não costumo gostar dos livros felizinhos dele. Gostei tanto de Um Amor para Recordar que prefiro acreditar no final que emocionaria mais. Meio insensível da minha parte, eu sei =/
Eu acredito que ela poderia ter sido curada, acredito em milagres e que a fé dela em Deus poderia “mover montanhas”. Mas também acredito que Deus dá a cada um uma missão, e a dela era mudar a vida do Landon.
Adoro esses finais abertos e as discussões (saudáveis) que eles geram. Alguns leitores mais curiosos podem se contorcer de vontade de saber o que o autor pensou, mas eu gosto de histórias mais realistas e, na vida, nem sempre temos todas as respostas quando queremos. Ótimo post, meninas! Façam isso mais vezes, quando encontrarem outro livro com final não tão definido 🙂