Oi, pessoinhas! Tudo bom com vocês? Espero que sim. Bom, tô aqui em mais um domingo com outro post da Coluna da Duhau pra vocês. Dessa vez vou continuar o tema do post passado (esse aqui), porque deixei de fora algumas regrinhas importantes. Só que dessa vez as regras são um pouco mais específicas, então não se assustem com elas à primeira vista. Costumo dizer que em gramática/português tudo é prática, ou seja, não precisamos sair por aí decorando essas milhões de regras que existem na nossa língua.
De qualquer maneira, vamos ao post:
– Caso 6 –
Regra: A vírgula é usada para separar elementos que exercem a mesma função sintática (sujeito composto, complementos, adjuntos), quando não vêm unidos pelas conjunções e, ou e nem.
Exemplo: “Os homens em geral são escravos; vivem presos às suas profissões, aos seus interesses, aos seus preconceitos.” – G. Amado
– Caso 7 –
Regra: A vírgula é usada para isolar o adjunto adverbial antecipado.
Exemplo: “Lá fora, a chuvarada despenhou-se por fim.” – C. de Oliveira
– Caso 8 –
Regra: Entre orações, emprega-se a vírgula para separar as orações coordenadas assindéticas.
Exemplo: “Acendeu um cigarro, cruzou as pernas, estalou as unhas, demorou o olhar em Mana Maria.” – A. de Alcântara Machado
– Caso 9 –
Regra: A vírgula é utilizada para isolar as orações subordinadas adjetivas explicativas.
Exemplo: “D. Apolônia, que se habituara ao desdém das senhoras do Quinaxixe, não amolecia no entanto como patroa.” – A. Santos
– Caso 10 –
Regra: A vírgula é usada para separar as orações reduzidas de infinitivo, de gerúndio e de particípio, quando equivalentes a orações adverbiais.
Exemplo: “Sendo tanto os mortos, enterram-nos onde calha.” – J. Saramago
E, com isso, fecho esse tema. Espero que tenham gostado de aprender mais um pouco sobre a vírgula. 😀 Mais uma vez, obrigada por tudo.
Um beijo e uma ótima semana a todos! o/
Duhau =)
Adorei o tema! Li o primeiro e gostei muito também.
Abraços!