[Resenha] O Rapto - Day Leclaire - Minha Vida Literária
Minha Vida Literária
08

jun
2012

[Resenha] O Rapto – Day Leclaire

Título: O Rapto
Autor: Day Leclaire
Editora: Harlequin
Número de Páginas: 183
Ano de Publicação: 2009
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Alyssa Sutherland vive em Nova York. Porém, se vê em Verdônia ao ir em busca de sua mãe e, quando dá por si, está prestes a se casar com o príncipe Von Folke, já que esse impôs a ela o matrimônio como forma de resgatar sua mãe. Desolada, ela não vê outra saída.
No grande dia, contudo, enquanto ela mal conseguia acreditar no quanto sua vida mudara em apenas duas semanas, ela é raptada momentos antes da cerimônia por Merrick Montgomer, um misterioso guarda  da Força Real de Segurança. Segundo ele, ela é uma princesa, descendente de uma das três linhagens reais de Verdônia. Assim, como seu antecedente abdicou, apenas os dois outros príncipes concorrem nas eleições ao cargo de monarca, já que esse falecera um pouco antes da chegada de Alyssa ao país, sendo necessário mantê-la em cativeiro até que elas fossem realizadas, uma vez que o casamento entre ela e Von Folke garantiria ao príncipe 2/3 dos votos – os de seu principado e os dela. 
Entretanto, fica difícil saber se os reais motivos do sequestro, o equilíbrio político, manter-se-ão os mesmos durante a convivência entre Alysson e Merrick, além de que muitos outros segredos podem ser revelados nesse meio tempo…

Acredito que essa seja a primeira resenha de um romance de banca aqui no blog. Não é o primeiro romance de banca que leio, mas o primeiro que resenho. E o que me levou a resenhá-lo? Simples, faltava minha opinião sobre esse gênero aqui e quis, portanto, compartilhá-la com vocês.
Como todos os outros romances de banca que já li, O Rapto tem um rápido desenvolvimento. Nem bem os protagonistas se conhecem e já estão incontestavelmente atraídos um pelo outro. Porém, isso não é um ponto negativo. Aliás, devo dizer que adoro romances iniciados dessa maneira, à primeira vista, ainda que se apresentem, no começo, apenas como uma atração. Há, ainda, um motivo para que tudo seja tão rápido: romances de banca costumam ser versões econômicas de romances já publicados ou que não conseguiram uma publicação em outro formato. Dessa maneira, as histórias, muitas vezes, precisam ser resumidas.
Não só o romance se inicia rapidamente como todos os fatos assim são desenvolvidos. Mesmo que alguns pontos secundários tenham sido abordados mais superficialmente, nenhum deles soou inverossímil para mim. Ainda, as personagens secundárias também tiveram rápidas e poucas aparições, mas não de modo a parecerem deslocadas no contexto. O foco do livro está, indiscutivelmente, no romance entre os protagonistas.
Aos que têm preconceito com esse gênero por causa da capa e do teor sexual: primeiro, essa capa nada tem de vergonhosa e, passeando pelo site da Harlequin, é possível encontrar diversos outros livros em igual condição. Já sobre a segunda questão, afirmo que o livro não tem nada demais nesse quesito. Há cenas de sexo, sim, mas elas passam longe de serem vulgares e, digo mais, elas são descritas muito mais indiretamente do que de maneira direta. Qualquer um que já tenha lido a série Irmandade da Adaga Negra já leu cenas muito mais pesadas nesse quesito.
Algo que me agradou em O Rapto foi o fato de ser contemporâneo, mas, ao mesmo tempo, trazer consigo um ar de histórico, já que a trama se passa em um país fictício na Europa, governado por uma monarquia subdivida em três diferentes principados. Assim, há príncipes, princesas, carros e calças jeans nessa história.
Aqueles que gostam de um romance típico, bem água com açúcar, a leitura de qualquer romance de banca é recomendada, e O Rapto não foge à regra. Foi um dos livros do gênero que mais me agradou, porque conseguiu me envolver desde o início. Gostei de toda a trama criada por Day Leclaire. Vale lembrar que esse é o primeiro volume de uma trilogia intitulada Intrigas Palacianas, porém cada volume dela é independente. O Mistério, segundo volume da série, tem como protagonista o irmão do mocinho de O Rapto, não sendo necessária a leitura prévia do primeiro volume para que a história seja compreendida.




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20 Respostas para "[Resenha] O Rapto – Day Leclaire"

✿Vanessa✿ - 08, junho 2012 às (22:05)

Oi Mi*
Eu adoro romances de banca, é muito bom
O que me chama atenção nestes livros são as capas e os temas, que são diferenciados em relação aos outros livros.
Eu gosto dessa coisa de carruagens, principes, rainhas e assim por diante.
Obrigada pela dica. A capa deste livro é linda!!

Bjinhs*
http://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br/

Van Castro - 08, junho 2012 às (22:15)

Nunca li nenhum romance de banca, mas tenho a maior curiosidade!
Esse parece ser bem legal… será quase como um “O diário da princesa” para adultos? Hehe

Beijos

Thamires R. - 08, junho 2012 às (22:33)

Olá Mi!
Sabe que nunca li romances de banca? Até tenho alguns na estante, mas nunca tive uma certa vontade e curiosidade para ler.
No momento estou me distanciando dos romances, por lê-los muito ultimamente, mas o O Rapto me deixou bem curiosa através da sinopse e de sua resenha.
Um beijo,

Thamires R.

Nana - 08, junho 2012 às (22:37)

Hey
Ah eu adoro esses romances, e esse eu já tinha visto em algum lugar.
Eles são bonitos, deixam a gente suspirando.. gosto mesmo!
Sexo é uma coisa a parte, que casal não faz? O importante é a história bonita que eles transmitem 😀

Espero que seja a primeira de muitas resenhas do estilo por aqui =)

beijos
Nana – Obsession Valley

Natalia Dantas - 08, junho 2012 às (23:08)

Oi Mi!
Adorei a sua resenha, não rejeito o livro de banca, não tenho um preconceito ou algo do tipo. Mais ainda não li nenhum.

Beijos :*
Natalia. http://www.musicaselivros.blogspot.com.br/

Marcelo Lima - 08, junho 2012 às (23:13)

radorei a resenha e acredite , comprei o livro da mesma coleção O.O

Vanessa - 08, junho 2012 às (23:33)

É verdade, eu nunca tinha lido nenhuma resenha de romances de banca aqui no seu blog apesar de sempre ver você mostrando nas caixinhas de correio…até me deu uma saudade de ler este gênero.
Que capa mais luxuosa, deve ser um ótimo livro.

Vanessa – Balaio

Babi Lorentz - 09, junho 2012 às (14:29)

Eu não tenho preconceito com esse tipo de leitura, até porque já li bastante na internet. Nunca comprei nenhum porque, bem, quando lia, estava acostumada a baixar livros e ficar horas na frente do computador lendo, rs.
Mas gosto bastante e entendo bem o que você disse sobre as cenas de sexo.
Tem muita fanfic por aí que tem cenas bem mais pesadas.
Beijão

Wendell Carvalho - 09, junho 2012 às (17:26)

Gostei da resenha! Mas não sou muito do tipo de romance de banca, já tentei ler alguns, mas é drama mexicano demais pra mim!
Gostei da resenha, e da história, mas não consigo não pensar que esse livro daria uma ótima novela para o SBT haha

Kivia Nascentes - 09, junho 2012 às (17:30)

Sua DIVA MARAVILHOSA!
Só venho te falar e deixa claro, estou de volta!
hahaha,saudade de você sua linda!

beijos

Lili - 10, junho 2012 às (16:34)

Nossa nem lembro quando foi a última vez que li um romance de banca. Foi em Sampa com certeza.

Eu achei legal a sinopse. Diferente do que eu esperaria pelo título. Esse renderia uma história tua não com base na capa, mas no título hehehe

Bom domingo, flor.

liliescreve.blogspot.com

Eduarda Menezes - 10, junho 2012 às (18:31)

Oi Mii!
Essa capa não tem nada de sensual mesmo, só não gostei muito do mocinho com essa mão no ouvido (isso é um celular?) e essa cara de cantor brega. Mas o livro parece ser legal, adorei o fato dele ser contemporâneo e ao mesmo tempo conter um ar histórico.
Adoro romances leves, por isso gosto tanto de livrinhos de banca, só não me conformo com as versões condensadas e completamente mutiladas por isso ando lendo bem poucos, odeio saber que eles fazem isso. Pelo menos a série Rainhas do Romance não corta nada até onde eu sei, e esse é um dos motivos pelo qual eu prefiro ela acima de qualquer outra; fora que no geral os livros são melhores, pois eles só publicam autoras já consagradas, como: Nora Roberts, Candace Camp, Barbara Delinsky, Linda Howard, etc!
Adorei a resenha!
Beijos!!

Ni - 10, junho 2012 às (18:34)

Verdade, estava faltando sua opinião sobre romances de banca! Nunca li, mas gosto de água com açúcar… Mas não gosto quando as coisas acontecem muito rápido, sabe? Com certeza um dia ainda lerei um romance de banca só para saber como é, se gosto ou não gosto, só para ter uma opinião sobre. Ah, essa capa é super fofa! E eu adoro quando a temática é de princesas e essas coisas. Aw!
Beijo, Mi!

Flavinha - 10, junho 2012 às (22:33)

Oi flor!

É difícil encontrar bancas de jornais aqui onde eu moro que tenham esse tipo de romance. Nunca li nenhum, mas tenho curiosidade. Esse me pareceu bem interessante. Quando eu chegar naquela fase romântica, talvez eu arrisque comprar algum.

Beijinhos.

http://www.chatadoslivros.blogspot.com.br

Ana Ferreira - 11, junho 2012 às (02:53)

Mi,
Eu confesso que faço parte do grupo de preconceituosos com romances de banca, ainda que eu seja contra preconceitos, justamente quando entro em contradição. haha Mas apesar de já ter lido muitos, os romances água com açúcar estão longe de serem os meus favoritos. Gosto mesmo daqueles marcantes, para o bem ou para o mal. Perturbadores, intrigantes, tristes, dramáticos ou românticos até o miolo. Sou extrema nesse caso e não tenho certeza de que alguns deles me interessariam. Talvez, né?
Acho que essa capa não é das piores, mas tem umas que realmente assustam. heiuheiuhieh
Beijo!

Lucas Martins - 11, junho 2012 às (17:44)

Você sabe que ainda não li nenhum romance de banca, mas já tenho o que quero ler e pretendo fazê-lo em breve.
Achei legal você resenhar este livro aqui, Mi! Achei interessante a história. Gosto disso dos romances de banca, eles são leves e rápidos de ler.
Não conhecia o livro, portanto não sabia que era de uma série. Que bom que pode ser lido sem os outros.
Beijão, Mi!

Lygia Netto - 12, junho 2012 às (01:02)

Hahhaa..tive a minha fase de ‘romances de banca’. Todos ficaram em MG. Hoje nem curto muito, pq como vc disse, a questão de não ter o envolvimento do casal e eles já ficarem perdidamente apaixonados um pelo outro rapidamente me incomoda bastante! =P

E IAN deveria ser vendido em banca, Aione! xD Não por causa de qualidade ou afins, e sim pq é sexo maquiado com um sobrenatural! #falei rsrs

Beijos!

Entre Fatos & Livros - 13, junho 2012 às (04:22)

Aione, confesso que nunca li um romance de banca. E nem é por preconceito. Eu até levo em consideração capa de livros, mas livros de bancas tem esse estilo mesmo… E quanto ao teor sexual, eu adoro livros picantes, não seria por isso que eu deixaria de ler. No meu caso, portanto, é falta de oportunidade mesmo. Mas um dia ainda vou conferir e tomara que eu comece por O Rapto.

BjoO
Pri
Entre Fatos e livros

Raquel Machado - 14, junho 2012 às (00:44)

Oi flor,
Sabe que fazia tempo que eu não lia nada de banca também alias ainda faz…mas dei um jeito nisso esse mes e acabei comprando a coleção de noivas da harlequim…rsrs…vamos ver o que eu vou achar dele se ainda me agrada ou não.
Bjksss
Raquel Machado
Leitura Kriativa

Cris Aragão - 15, junho 2012 às (22:15)

Eu não tenho preconceitos literários e leio de tudo, confesso que já li mais romances de banca em outras épocas, mas não tenho nada contra eles, geralmente são leituras rápidas, divertidas e descartáveis. Também são melhores na época crítica da TPM do que se entupir de chocolate, gostosos e não engordam.

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