Título: Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa
Autor: Carol Rifka Brunt
Editora: Novo Conceito
Número de Páginas: 464
Ano de Publicação: 2014
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Só existe uma pessoa no mundo inteiro que compreende June Elbus, de 14 anos. Essa pessoa é o seu tio, o renomado pintor Finn Weiss. Tímida na escola, vivendo uma relação distante com a irmã mais velha, June só se sente “ela mesma” na companhia de Finn; ele é seu padrinho, seu confidente e seu melhor amigo. Quando o tio morre precocemente de uma doença sobre a qual a mãe de June prefere não falar, o mundo da garota desaba. Porém, a morte de Finn traz uma surpresa para a vida de June – alguém que a ajudará a curar a sua dor e a reavaliar o que ela pensa saber sobre Finn, sobre sua família e sobre si mesma. No funeral, June observa um homem desconhecido que não tem coragem de se juntar aos familiares de Finn. Dias depois, ela recebe um pacote pelo correio. Dentro dele há um lindo bule que pertenceu a seu tio e um bilhete de Toby, o homem que apareceu no funeral, pedindo uma oportunidade para encontrá-la. À medida que os dois se aproximam, June descobre que não é a única que tem saudades de Finn. Se ela conseguir confiar realmente no inesperado novo amigo, ele poderá se tornar a pessoa mais importante do mundo para June. “Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa” é uma história sensível que fala de amadurecimento, perda do amor e reencontro, um retrato inesquecível sobre a maneira como a compaixão pode nos reconstruir.
Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa é o romance de estreia de Carol Rifka Brunt e apresenta uma história sensível de amor, amizade, luto e aprendizagem. É um livro que permite ao leitor fazer reflexões a partir de aspectos cotidianos, e se emocionar com a maneira como a autora depositou nos personagens significados tão verdadeiros.
A trama se passa em 1987 e tem como personagem principal June Elbus, uma garota de 14 anos que vê na figura do seu tio Finn Weiss seu melhor e mais confiável amigo, a única pessoa com quem pode contar de verdade e a única que a entende. No entanto, Finn sofre de uma grave doença que o leva à morte e a partir daí o mundo da garota desaba. Com a morte do seu tio, June fica muito abalada, mas com a plena certeza de que jamais irá esquecê-lo e nem todo o significado que ele representou em sua vida. Após determinado momento da trama, um novo personagem se aproxima da garota, o Toby, amigo do seu tio Finn, mas que para a família de June é o responsável pela sua morte. Essa aproximação tem inúmeras consequências e desfechos, mas o que é imprescindível pôr em destaque é que Toby e June começam a perceber o quanto precisam um do outro para encarar a vida sem o tão querido Finn.
A narrativa é em primeira pessoa sob o ponto de vista de June. A escrita da autora é cheia de detalhes e bastante envolvente, sendo que, no meio da história, ela vai nos deixando pistas sobre o porquê do título do livro, o que nos leva a compreender também a capa. Não é algo explicito, o leitor vai captando a mensagem ao longo da leitura.
O fato de a história ser narrada e girar em torno de uma garota de 14 anos fez toda a diferença, porque a autora conseguiu trabalhar aspectos relacionados ao amadurecimento de June, aos anseios, dúvidas e incertezas, sem tornar a história superficial. Ao contrário, a trama tem um significado a mais, um diferencial, ela nos emociona em algumas passagens, nos diverte em outras, nos mostra o valor dos relacionamentos interpessoais e o significado da nossa própria existência.
De uma sensibilidade incrível, tem tudo para emocionar leitores de todas as idades, sobretudo, aqueles que apreciam romances que nos permite refletir sobre nossas vidas e relacionamentos.
Muito bom se passar em 1987, gosto de livros que se passam no passado, mesmo que não muito.
Escrita envolvente: já tô gostando do livro!
Bacana mostrar o amadurecimento de June na adolescência.
A capa tá linda! Apaixonada!
Ótima resenha! Bjs, Clivia <3