Resenha “Não Me Esqueças”
Título: Não Me Esqueças
Autor: Babi A. Sette
Editora: Verus
Número de Páginas: 350
Ano de Publicação: 2017
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Aos vinte e um anos, Lizzie deveria estar empenhada em fisgar um noivo e finalmente se casar. Entretanto, após uma decepção amorosa, o coração da jovem só palpita por sua grande paixão — os estudos sobre o povo e a cultura celtas. Esse interesse faz com que ela troque os concorridos salões de baile de Londres pelas estradas desertas e sinuosas das Highlands escocesas.
Ali, ela conhecerá Gareth, o enigmático líder do clã que vive no local mais remoto e bucólico da Escócia. Envolto em uma aura de mistério, ele luta para manter suas tradições, seus segredos e, principalmente, seu povo em segurança.
Enquanto o austero Gareth tem a vida toda sob controle e resiste a mudanças, Lizzie está muito entusiasmada com suas explorações e descobertas. Porém a vida de ambos é alterada de maneira inexorável quando uma fatalidade transforma a tão sonhada aventura de Lizzie em pesadelo.
Vindos de mundos tão diferentes, mas unidos por uma atração irresistível, Lizzie e Gareth vivem uma paixão proibida e desafiadora, sem saber que finalmente poderão encontrar aquilo que só ousavam buscar em sonhos.
Mesclando o encantamento de uma época e lugares distantes de nossa realidade com a magia de um conto de fadas, Babi A. Sette cria um romance absolutamente envolvente e cativante em Não Me Esqueças, releitura de A Bela e a Fera e seu primeiro livro publicado pela editora Verus.
Após sofrer um trauma amoroso, Lizzie não quer saber de se casar. Seu único interesse, praticamente, é o estudo da cultura celta, ao qual ela quer se aprofundar por meio de uma viagem à Escócia. Quando consegue a aprovação de seus pais, sua viagem dos sonhos se transforma por completo, e ela se vê presa em um castelo misterioso, comandado por Gareth, líder de um clã que vive recluso. E é a partir desse encontro entre ambos que suas vidas acabarão inegavelmente modificadas.
A narrativa se desenvolve em terceira pessoa ora sob uma perspectiva mais próxima de Lizzie ora de Gareth, principalmente, de maneira a termos uma visão mais completa da história contada. Ainda, há trechos do diário pessoal de Lizzie no início de cada capítulo, que conferem um tom mais bem humorado à narrativa, além de nos aproximar ainda mais da personagem.
Embora essa seja uma releitura, Não Me Esqueças não se prende ao conto de fadas que o inspirou, trazendo elementos que o permitam ser considerado como “releitura”, mas desenvolvendo sua própria essência. A autora soube trabalhar muito bem os aspectos da obra para construir sua identidade própria e a inserindo no contexto dos romances de época da Grã-Bretanha vitoriana.
O fato é que Babi A. Sette não economiza nas doses de romantismo: tanto o próprio cenário é capaz de nos envolver nessa atmosfera quanto os elementos que a autora primorosamente insere no enredo, como o trato dado à religião celta – um dos destaques da trama – e a própria paixão que surge entre os personagens. A ligação entre eles é tão forte que é impossível permanecer imune, de maneira que só nos resta cair de amores e torcer para que encontrem seu final feliz. A trajetória até o desfecho, entretanto, é permeada por inúmeros obstáculos, causando nos protagonistas – e em nós – uma gama notável de sofrimento, intensificando ainda mais a experiência de leitura. Não Me Esqueças me fez suspirar, perder o ar, sorrir e chorar ao longo de suas páginas.
Um ponto interessante é que há uma conexão entre o livro e A Promessa da Rosa, um dos títulos mais célebres de Babi, o que nos possibilita reencontrar as personagens do outro romance. Mais do que isso, se em A Promessa da Rosa seu mocinho havia sido intragável para mim, em Não Me Esqueças sua figura se transformou aos meus olhos, fazendo com que eu me apaixonasse por toda família descrita.
Não Me Esqueças sem dúvidas me proporcionou uma leitura sobretudo emocionante, especialmente pela magia e intensidade com que me envolveu. Amei cada aspecto do livro, seja o cenário familiar, o contexto histórico-geográfico, o romance como um todo ou os elementos da cultura celta, trabalhados com tanto respeito e paixão. Uma leitura certamente recomendada, principalmente aos românticos de plantão.
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Oi Aione!
Eu estava curiosa por essa resenha! Não imaginava que era uma releitura de A Bela e a Festa
Lizzie é bem parece ter a personalidade parecida com a personagem de um outro livro da Babi, espero que seja só impressão, não gostei tanto da outra.
A história parece interessante, já percebi as semelhanças com o conto da Bela e a Fera, gostei bastante! Pretendo ler logo, e com você dizendo que está repleto de momentos românticos, eu fiquei mais empolgada ..
Tô participando do sorteio! 😉
Beijos :*