A Vida em Si (Life Itself), escrito e dirigido por Dan Fogelman — que também criou a série This Is Us — foi um dos filmes a que assisti em 2018 que mais me encantou. Desde então, venho pensando numa maneira de indicá-lo para vocês.
Acho que é a primeira vez que apareço aqui para dar uma dica de filme não baseado em livro. Em minha defesa, ele não está de todo desvinculado da literatura. Contudo, para entender a conexão, você vai ter que conferir as dicas abaixo!
Por que assistir A Vida em Si?
1. Emocionante
Se você é daqueles que costuma chorar vendo filmes, prepare os lencinhos para esse. A Vida Em Si aborda, literalmente, a vida em si. Por isso, ele representa as reviravoltas que a vi dá, destacando seus altos e baixos. Principalmente, ele traz uma bonita mensagem sobre viver, amar e sobre como encarar os episódios de nossa jornada na Terra.
Se você não é de debulhar lágrimas e nem gosta de filmes “água com açúcar”, talvez você só o ache melodramático mesmo.
2. “Inusitado”
Por ter visto o trailer antes de assisti-lo, cheguei ao cinema com uma ideia pré-concebida de como seria o filme. E passei a primeira meia-hora um tanto quanto surpresa em como ele estava se mostrando.
O que faz de A Vida Em Si inusitado é sua narrativa, muito ligada a cada personagem. O filme se divide em partes, cada uma focada em uma diferente pessoa, que estão conectadas por um único evento. Dessa maneira, as narrativas assumem particularidades dos momentos e personagens retratados e acabam sendo divergentes entre si.
Porém, acho importante destacar que o filme em si não é daqueles surpreendentes, apesar de uma cena ou outra. Muito dele é bastante previsível, já que seu foco é outro.
3. Conexão com a literatura
Confesso: os motivos anteriores foram apenas pretextos para esse tópico — meu ponto favorito no filme e o que me fez querer recomendá-lo a vocês. Usei acima a palavra “narrativa”, e não fiz isso por acaso.
Se você gosta de ler e escrever, se você se interessa pela arte da escrita, são boas as chances de você também se encantar por esse aspecto de A Vida Em Si, porque o filme é inteiro construído e pensado como um livro, além de comparar a vida com um plot. Assim, tanto uma das personagens estabelece pontos de contato entre os livros e o viver, quanto essas mesmas teorias sobre a construção de histórias são empregadas no desenvolvimento do filme. Dessa forma, A Vida Em Si é bastante metalinguístico.
Ainda, como toda história tem sua trilha sonora, “Make You Feel My Love”, de Bob Dylan, foi a escolhida para embalar as cenas aqui. Porém, mais do que uma música tema, ela também é parte da estrutura do filme: amei a relação feita entre as partes que compõem o filme e o próprio significado da música no álbum ao qual ela pertence, e amei a mensagem que essa relação proporciona.
Resumindo…
Portanto, se você ainda não assistiu a A Vida Em Si e tem coração mole como eu, corra para assistir e depois venha me contar o que achou!
Eu me apaixonei por cada detalhe do filme e saí em êxtase do cinema, então só posso desejar que vocês se sintam da mesma forma.
E se você já assistiu, me diz o que achou. Se você pirou nele como eu, pode ter certeza de que vou querer sentar com você no intervalo ♥
Eu acho, só acho, que iniciativas assim até deveriam servir para que mais e mais posts com indicações de cinema e séries chegassem ao blog! rs(fica a dica)
Eu sou fã demais de ambos e fico toda feliz quando pego dicas de filmes ou séries que ainda não tenha visto.
Amo This Is Us(estou vendo a terceira temporada) e não vejo a hora de conferir este filme que é toda emoção(como a série também é)
Com certeza verei e claro, me emocionarei.
Beijo