Título: Victoria e o Patife
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Número de Páginas: 256
Ano de Publicação: 2017
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Neste romance histórico juvenil escrito pela autora de “O diário da princesa”, acompanhamos a trajetória de Victoria. Criada pelos tios na Índia, ela é enviada a Londres aos 16 anos para conseguir um marido. Mas é na longa viagem até a Inglaterra que a jovem encontra o amor, na figura de Hugo Rothschild, o nono Conde de Malfrey. Tudo estaria ótimo se não fosse a insuportável interferência do capitão do navio, Jacob Carstairs. Por que ele não pode confiar na escolha de Victoria? Por que ele não a deixa em paz? Estaria Hugo escondendo algo?
Victoria e o Patife é o romance de época adolescente de Meg Cabot trazido este ano ao Brasil pela Galera Record e originalmente publicado em 2004 como parte da série Avon True Romance, composta por 12 diferentes títulos de diversas autoras. A proposta da série é a de oferecer romances de época voltados a um público jovem, e Meg Cabot, além de Victoria and the Rogue (título original da obra), também escreveu Nicola and the Viscount, ainda não publicado no Brasil.
Em Victoria e o Patife, cujo contexto é o da Grã-Bretanha de 1810, conhecemos a história de Victoria, jovem órfã criada pelos tios na Índia e enviada à Inglaterra, aos 16 anos, em busca de um marido. Victoria acaba sendo pedida em casamento antes mesmo de aportar e mal acredita em sua sorte, já que seu noivo, Hugo Rothschild, é extremamente belo. Contudo, como nem tudo é perfeito, ela acaba precisando lidar com a implicância constante de Jacob Carstairs, capitão do navio, que se posiciona completamente contrário ao noivado, deixando Victoria sem entender o motivo para essa oposição.
Embora Meg Cabot tenha ficado conhecida por seus chick-lits, começou, de fato, a escrever através dos romances de época (adultos), os quais foram assinados por Patricia Cabot – seu segundo nome – para que sua avó não descobrisse que ela escrevia cenas de sexo. Ainda que eu adore seus chick-lits, são seus romances de época os meus favoritos entre suas obras e, por isso, estava mais do que curiosa para conferir Victoria e o Patife. Desenvolvida em terceira pessoa, a narrativa é inegavelmente própria da autora, de forma que os acostumados a ler seus livros conseguem reconhecê-la a cada nova linha do romance. Há leveza na escrita simples e direta da autora, principalmente por conta do humor sutil e irônico que Meg insere nos pensamentos e falas das personagens. Sem dúvidas, foi esse, para mim, o ponto alto da leitura, já que adoro me divertir e deliciar com esses aspectos sempre presentes nos livros de Cabot.
Entretanto, ainda que a escrita seja característica da autora, Victoria e o Patife não conseguiu me conquistar como os livros assinados por Patricia Cabot, tanto pela história em si não ter sido capaz de me prender a ponto de eu realmente imergir na leitura quanto pelas próprias personagens terem sido trabalhadas de maneira um tanto quanto superficial. Talvez, por ser uma obra jovem, a autora tenha tentado adequar seu estilo a esse público e, assim, acabou não intensificando alguns aspectos para que Victoria e o Patife não fugisse do proposto. O resultado, ao menos em minha experiência, foi uma história morna, cujas personagens não conseguiram me convencer: conforme o envolvimento entre elas não realmente me conquistou, isso também me impediu de me envolver com o enredo como um todo.
Ainda, a trama, em alguns pontos, chegou a me lembrar o clássico de Jane Austen, Orgulho e Preconceito. Porém, ao invés dessa ter sido uma associação positiva, foi simplesmente um fato que constatei sobre a obra. Talvez, a única influência dessa observação em minha percepção da história de Meg Cabot foi a de justamente enxergá-la como aquém do esperado, com um enredo sem tantos altos e baixos ou capaz de cativar ao extremo.
De maneira geral, Victoria e o Patife foi uma leitura que fiz sem grandes emoções: não houve passagens que poderiam ser consideradas como deliciosamente divertidas, ainda que o humor esteja presente, bem como as personagens não despertam paixões. O próprio romance desenvolvido não conseguiu me trazer frios na barriga ou qualquer tipo de empolgação sobre elas. Não, a leitura não me desagradou, apenas não foi capaz de fazer meu coração bater mais forte por ela. Foi um livro morno, que me permitiu passar o tempo, mas sem me deixar com saudades dele ao chegar ao final.
Oii esse livro está na minha lista de leituras, principalmente pela capa que é maravilhosa achei ela muito mesmo com cara de época haha e segundo porque achei que era o primeiro romance de época publicado pela Meg ( não sabia que ela e a Patrícia eram a mesma pessoa) achei que iria dar várias risadas, mas depois da sua resenha já fiquei com uma puguinha atrás da orelha mas é aquele ditado só conferindo pra ver né?
Beijos!