Depois do final completamente inesperado de A Rainha da Fofoca em Nova York, estava extremamente ansiosa para a leitura de A Rainha da Fofoca Fisgada, volume que fecha a trilogia de Meg Cabot que, em minha opinião, é a sua melhor dentre seus chick-lits adultos.
Assim como nos dois primeiros livros, a narrativa nesse segue as características marcantes da autora – a fluidez e a leveza -, fazendo da leitura rápida por ser quase imperceptível notá-la e interrompê-la. Ainda, o humor, ponto alto da série, contribui ainda mais para o envolvimento do leitor e seu consequente divertimento.
O que também me agradou foram as dicas sobre planejamentos de casamentos dadas a cada início de capítulo, algo que já esteve presente no segundo volume da trilogia, e, também, curiosidades sobre a história dos casamentos, elucidando o porquê de muitas das tradições existentes nas comemorações clássicas da cultura inglesa dos dias de hoje.
Devo dizer que essa série foi uma das que mais chocou dentre as que já li do gênero, isso porque os chick-lits tendem a ser previsíveis e, ao iniciar A Rainha da Fofoca, eu jamais imaginaria que a série terminaria como, de fato, se encerra. Na verdade, diria que o primeiro volume pode muito bem ser lido de maneira isolada, porque não precisa, necessariamente, de uma continuação. Contudo, ele seria apenas mais um chick-lit – mesmo que um extremamente hilário -, uma vez que Meg desenvolveu a série e sua protagonista, Lizzie Nichols, ao longo dos três livros. Alguém que ler o primeiro livro sem fazer a leitura dos demais jamais imaginará tudo o que a autora reservou para o enredo. Em A Rainha da Fofoca Fisgada, Cabot não só deu um novo rumo para os acontecimentos como concluiu o aprofundamento iniciado em A Rainha da Fofoca em Nova Yorksobre os relacionamentos. Da mesma maneira que é possível ler o primeiro livro sem dar continuidade aos demais, é impossível ler o segundo sem querer – e precisar – ler o terceiro.
Olhando apenas para A Rainha da Fofoca Fisgada, ele me agradou por ter sido uma leitura extremamente prazerosa e fluida, cujos acontecimentos despertaram minha curiosidade e conseguiram me surpreender conforme apareciam no enredo, além de o humor ter conseguido me divertir em diversos momentos. Sobre a série, diria que Meg Cabot foi bastante audaciosa ao fazer tamanha reviravolta nos fatos, simplesmente porque a chance de desagradar alguém que tenha se apaixonado pela história da forma de como ela se inicia é bastante grande. Em minha opinião, contudo, foi exatamente esse o fator que mais me encantou, já que fui completamente surpreendida com a história de Lizzie.
Ainda considero A Rainha da Fofoca o livro mais engraçado da trilogia, e, por isso, provavelmente o que mais gostei, mas minha admiração fica para os três livros em conjunto, já que somente assim é possível enxergar a dimensão de todo o enredo criado por Meg Cabot.
Muito bacana sua resenha, adorei! Me fez ver esses livros com outros olhos… nunca li nenhum livro dessa autora, achava que era sem graça..mas pelo seu comentário parece bem legal… vou agora mesmo começar a ler! quer dizer, não agoooraa, agoora, pq devo ter outros milhares de livros na lista na frente…rs… beijos, adoro seu blog. 🙂