Primeiro de tudo: finjam que hoje é quinta-feira, e não quarta, ok? Por problemas de logística (ou atraso da minha programação, mas dizer “de logística” é mais bonito), precisei postar a coluna hoje ao invés de amanhã, como faço normalmente.
Passado esse momento, vocês também pensaram em um chick-lit depois de olhar para essa capa?
Completamente assustada, decide começar uma nova dieta. Qualquer uma, desde que dê resultados.
É quando ela lê uma pesquisa sobre o estilo de vida das mulheres japonesas e decide que é essa sua solução: mudar-se para o Japão o mais breve possível.
E é assim que ela começa a planejar sua nova vida no Oriente, ignorando todos que pudessem dizer a ela que isso seria uma loucura.
Em meio a tanta determinação, poderia existir algo capaz de fazê-la mudar de ideia?
Bom, eu e a Lili pensamos.
Sinopse – Mulheres Japonesas Não Envelhecem Nem Engordam – Naomi Moriyama & William Doyle
Aparentar bem menos idade sem precisar recorrer a técnicas de rejuvenescimento e ter um corpo esbelto comendo normalmente. Para muitas pessoas, parece um sonho impossível, mas as mulheres japonesas conseguem. Qual é o segredo? Em Mulheres Japonesas Não Envelhecem Nem Engordam, Naomi Moriyama e William Doyle mostram que o jeito mais simples de alcançar a longevidade e manter a forma é cuidar da alimentação. A autora, em parceria com o marido, leva os leitores para um passeio pela cozinha caseira do Japão, com pratos que vão muito além dos sushis preparados em restaurantes.
Nascida e criada em Tóquio, Naomi se baseia na sabedoria de sua mãe, Chizuko, para descrever as delícias que compõem a mesa das famílias japonesas. A tradição culinária local tem mais de mil anos e está centrada em sete pilares: peixes, vegetais, arroz, soja, macarrão, chá e frutas. Com o passar do tempo, esses ingredientes foram combinados a elementos da cozinha ocidental, dando origem a novas iguarias sem perder suas raízes gastronômicas. Mas o conhecimento de Chizuko e de suas conterrâneas não se restringe ao modo de fazer comida. No Japão, uma refeição é para ser ingerida devagar, saboreando cada mordida. A apresentação dos alimentos também é fundamental: servidos em pequenas porções, são arrumados em tigelas separadas, de forma a mostrar sua beleza natural.
Entre as dicas da autora para viver como uma mulher japonesa saudável estão tarefas que passam despercebidas na correria do dia-a-dia, como fazer o maior número de caminhadas possível e mastigar a comida em ritmo compassado. Trocar o pão branco por uma tigela de arroz selvagem ou de grão curto durante as refeições; pensar nos legumes como prato principal e ver a carne vermelha como acompanhamento; cozinhar com óleo de canola ou farelo de arroz; substituir refrigerantes por chá gelado sem açúcar e montar um cardápio pobre em gorduras saturadas e rico em peixes, frutas frescas e legumes são outros conselhos que contribuem para o bem-estar do organismo.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, as mulheres japonesas têm a maior expectativa de vida saudável do mundo (85 anos), enquanto a população do Japão apresenta a mais baixa taxa de obesidade entre os países industrializados (3%). A explicação para isso passa não só por uma dieta nutritiva e balanceada, mas também pelo conselho que as mães japonesas dão aos seus filhos: “hara hachi bunme”, ou seja, “coma até estar 80% satisfeito”.
Então. O título, confesso, realmente faz jus ao conteúdo. Mesmo a capa não está fora de contexto.
Mas esse desenho me faz pensar na hora em um chick-lit. Talvez, se tivessem sido usadas fotos de alimentos ou mesmo de mulheres, ao invés de um desenho, essa sensação se dissipasse…
E vocês, o que acham?
Beijos a todos!
Realmente essa capa desenhada tem todo um ‘ar’ de chick-lit.
Até lembra as capas dos livros da Marian Keyes, rsrs.