“Parece, mas não é” é uma coluna onde trago livros que, ao ver a capa pela primeira vez, achei tratarem de um assunto, mas, ao ler suas sinopses, descobri que não tinham nada a ver com o que pensei!
Entretanto, ao olhar ao redor, ela percebe não estar em seu quarto, mas sim em um nunca visto antes. Para aumentar sua confusão, ela recebe a visita de Fábio, um morador da comunidade Vale Azul, segundo a informação dada a ela.
O que ela não poderia imaginar é que seu sonho talvez fosse realidade e que sua nova moradia é aquele belíssimo vale, com costumes diferentes do que ela estava habituada.
Agora, era terá que aprender novos conceitos, inclusive que a definição de “vida” é muito mais ampla do que ela estava acostumada a acreditar.
Sinopse – Retornando ao Vale Azul – Maria Alice Lima Ferreira
“Relata a história do Sr. Braga, fazendeiro muito rico que viveu no Vale Azul, durante o século XX, antes de ser abduzido por um OVNI. Cerca de duzentos anos depois, retorna ao Vale sem ter conhecimento do tempo transcorrido. Por isso, recebe com grande choque a notícia de que todos aqueles que conhecera, incluindo familiares e amigos, já haviam falecido há muitos e muitos anos. Sua casa ainda estava lá, mas seus atuais moradores eram estranhos para ele. Não tinha dinheiro nem documentos, e sua única amiga era sua tetraneta Sara, uma garotinha com apenas seis anos de idade. Tem início, então, sua luta pela sobrevivência e sua adaptação às mudanças tecnológicas e sócio-culturais que ocorreram após seu desaparecimento. Além de mexer com a imaginação do leitor, Maria Alice aborda temas polêmicos e nada convencionais de forma sucinta, fazendo com que o leitor reflita sobre o assunto. Fala sobre religião, os avanços da medicina, a possibilidade da ciência vencer a barreira da morte, sobre política, corrupção e até tem uma visão bem otimista sobre o desenvolvimento da humanidade, em termos sociais. Todas essas idéias aparecem aos poucos, mescladas com a vida cotidiana dos personagens. O leitor acompanhará de perto o dia a dia dos descendentes do Sr. Braga, suas tragédias, conquistas e romances. E também terá a chance de perceber as mudanças que vão ocorrendo, sutilmente, no caráter do personagem principal e sua adaptação à nova sociedade” (Leia Kiusk).
O que mais me chocou não foi nem a questão dos extraterrestres, afinal, poderia haver a abordagem desse tema através de uma visão de cunho mais espiritual. O que me surpreendeu foi ver que, pelo menos aparentemente (já que não li o livro), os extraterrestres estão apenas presentes para que haja essa mudança no tempo vivido, fazendo do livro uma ficção, sem qualquer tom espiritual. Aliás, pelas resenhas que li no skoob, há uma abordagem ecológica na história, mas não vi menção sobre alguma espírita.
E ai, chocados?
Muito obrigada, Duda querida, pela indicação!
Foi de extrema valia ^^
Já sabem, se alguém tiver alguma indicação, é só me mandar, pode ser via email, facebook, twitter, comentário… Hehe
Beijão!
De nada Mi, querida! Fico feliz em poder contribuir o/ Sempre que eu encontrar algum, com certeza te darei o toque ^^
By the way, a sua sinopse ficou ótima como sempre. Ela sim está super a cara do livor, realmente haha
Beijão!