“Parece, mas não é” é uma coluna onde trago livros que, ao ver a capa pela primeira vez, achei tratarem de um assunto, mas, ao ler suas sinopses, descobri que não tinham nada a ver com o que pensei!
Sinopse – Garota Tempestade – by Aione Simões
Sarah sempre soube que não era uma garota comum. Afinal, garotas comuns têm vários amigos e não sentem uma necessidade imensa de estar frequentemente em contato com a água, não é?
Quanto a isso, a garota já estava acostumada. Mas a partir do momento em que ela percebe que seus sentimentos estavam diretamente ligados às estranhas alterações climáticas ocorrendo em sua cidade, ela teve certeza de que algo de muito errado estava acontecendo com ela e que aquelas tempestades todas não podiam ser comuns.
Agora, Sarah precisa urgentemente de alguém que possa ajudá-la. Seria isso possível?
Ahn… Não exatamente.
Sinopse – Garota Tempestade – Nicole PeelerMesmo tendo passado a vida inteira na pequena e conservadora cidade de Rockabill, Jane True, 26 anos, sempre soube que não se encaixava numa sociedade pretensamente normal. Durante um de seus clandestinos nados noturnos no mar congelante, desafiando um perigosíssimo redemoinho, uma descoberta terrível leva Jane a revelações surpreendentes sobre sua herança genética: ela é apenas meio-humana. Agora, Jane precisa penetrar um mundo de mitos e lendas, povoado por criaturas sobrenaturais, aterrorizantes, belas e até mortais. Características que também descrevem perfeitamente Ryu, seu novo “amigo” — um vampiro poderoso, deslumbrante e hummm, aiii… muuuito SEXY. Nesse mundo, onde há um goblin advogado, um espírito de árvore maquiador, um súcubo dona de boutique, elfos diabólicos, homens inflamáveis, seres híbridos que se transformam em animais selvagens, nada é presumível. Que dirá um romance ao molho pardo. Mas atenção, nunca, nunca mesmo, esfregue a lâmpada do gênio. Entretanto, alguém está matando meio-humanos como Jane. A pergunta que não quer calar é: os assassinatos são fruto de uma mente doentia ou há um plano macabro para exterminá-los? Se você é fã de Sookie Stackhouse, meio-humanos, vampiros sedutores e criaturas sobrenaturais, então se prepare para mergulhar de cabeça nessa deliciosa série de urban fantasy. “Essa garota é uma delícia!” — Charlaine Harris “Fascinante, SEXY e acelerado como uma tempestade.” Rachel Caine “Uma eletrizante viagem de autodescobrimento repleta mistérios. Está surgindo uma nova febre para os leitores de urban fantasy.” Romantic Times “Uma série paranormal daquelas que você torce para não acabar nunca!” Impact “Esperta e divertida, por vezes sombria. Nicole construiu um mundo fantástico e inesquecível.” Scifichick.com
Repararam em quantas vezes a palavra “Sexy” e derivados apareceram na sinopse?
Pois é.
Se a gente reparar bem na capa, o fato de a moça estar nua não é um bom indício de que o livro é para crianças. Contudo, não consigo desassociar o ar infantil que sinto ao olhar para ela. É só comigo que isso acontece?
Vale lembrar que a Editora Valentina manteve a capa original. De qualquer forma, ainda acho que valeria a pena colocar um alerta – além do comentário “Essa Garota É Uma Delícia” – para indicar a faixa etária para não acontecer de algum pai/mãe/pessoa-desavisada-como-eu acabar comprando o livro por engano, sem ler a sinopse, para presentear uma criança… Só para ressaltar: eu não comprei o livro para criança nenhuma, mas eu só fui descobrir que ele era Adult Urban Fantasy ao ler a resenha da Pah (gêmea ♥), do Livros e Fuxicos. Com minha mania de não ler sinopses, eu estava crente de que era infanto-juvenil.
No último “Na Minha Caixinha do Correio” da Pah, ela comentou sobre a primeira edição do livro Morto Até o Anoitecer da série Sookie Stackhouse de Charlaine Harris também ser nesse estilo desenhado, remetendo a algo infanto-juvenil, e que essa, talvez, seja uma tendência internacional de livros desse estilo.
Concordam ou discordam?
Oi gêmea linda! Tudo bem? Passando rapidinho por aqui (Vi no face a divulgação e não resisti, ahuahauh).
Definitivamente essa capa engana, mesmo que alguns elementos possam dar o ar de ‘adulto’ o desenho prevalece, e fica difícil não julgar se tratar de um infanto-juvenil sobrenatural. Eu só não fiz isso pq. o material que recebi da editora sempre frisava as semelhanças da série com as obras da Charlaine Harris, e como já sabia que a capa era nesse estilo, nem liguei muito para ela. E sabe, hoje eu até gosto dessa capa? Acho que se fosse uma modelo, e vi umas por aí quando procurava as capas pelo mundo ia ficar estranho pra caramba, achei uma que a moça está com corpo de sereia, o que não tem nada a ver com o livro! ahuahauahuah
Adorei o post gêmea, e obrigada por me citar sua linda! ♥
Beijokas