Título: A Pequena Alice no País das Maravilhas
Autor: Lewis Carroll
Editora: Galerinha
Número de Páginas: 54
Ano de Publicação: 2015
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Vinte anos depois de seu grande clássico Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll reescreveu a mesma história para os pequenos leitores, nesta edição ilustrada pelo francês Emmanuel Polanco e traduzida pela premiada escritora Marina Colasanti. Com um coelho balzaquiano, um gato de enigmáticos sorrisos, e uma menina que muda de tamanho a cada capítulo, a história continua deliciosa! De cabeça para baixo e sem sentido. Ou melhor… com o sentido dos sonhos. Sempre livres, sempre lindos, eternos.
Sabendo já ter sido lido por crianças de todas as idades, inclusive aquelas já crescidas, segundo afirma no prólogo, Lewis Carroll desejou, também, ser lido pelos menores de cinco anos – ou, conforme suas palavras, “manuseado, babado (…), beijado por aqueles pequenos iletrados”. Assim, reescreveu sua obra Alice no País das Maravilhas voltada a esse público, contando com as ilustrações originais de John Tenniel. Agora, para comemorar os 150 anos da publicação de Alice No País das Maravilhas, a Galerinha trouxe uma nova edição de A Pequena Alice no País das Maravilhas, traduzida por Marina Colasanti e ilustrada pelo francês Emmanuel Polanco.
Embora possa ser lido rapidamente por um adulto, o livro pode vir a ser um pouco longo tanto para os pequenos desbravadores das primeiras palavras quanto para as crianças as quais dependerão de alguém para a elas contar a história. Ainda assim, se já foi encantador retornar ao País das Maravilhas por meio dessa versão, o maravilhamento deve ser ainda maior entre os menores.
Uma das características que mais me agradou ao ler Alice no País das Maravilhas foi a escrita de Lewis Carroll, tão rica de significados, muitos deles somente percebidos e admirados pelos mais velhos. Aqui, essa característica se faz ausente por uma própria simplificação da narrativa e dos fatos que compõe o enredo: seria impossível atingir o público alvo a quem se destina o livro se assim não o fosse.
Essa simplificação, contudo, não diminui o brilho da obra, apenas a adequa a sua finalidade. Foi bastante divertido observar o quanto o autor interage e brinca com seu leitor, fazendo referências metalinguísticas – como ao explicar alguma definição de um vocabulário usado ou indicar algum detalhe nas ilustrações ao longo das páginas. Mais do que isso, foi ótimo ver preservada a ideia de que o País das Maravilhas tem suas próprias leis, definidas por uma vasta fantasia – o que explica suas “anormalidades”.
Por fim, não são apenas as palavras de Carroll as responsáveis pela magia da obra, mas também o belíssimo trabalho de Emmanuel Polanco, capaz de trazer ilustrações com o potencial de encherem os olhos e fazerem de A pequena Alice no País das Maravilhas ainda mais admirável. Sem dúvida um excelente presente tanto a uma criança, que será agraciada pela oportunidade de fazer uma viagem memorável através das páginas do livro, quanto àquelas crianças já crescidas, como eu, que não resistem a esses belos trabalhos.
Oie,
nunca gostei de Alice, mas as ilustrações parecem fofas.
Não sei se compraria, mas leria se ganhasse rsrsrsrs
bjos
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