Hoje é comemorado o Dia Internacional da Mulher, e, pensando nisso, nós, a equipe do Minha Vida Literária, resolvemos indicar algumas escritoras que nos marcaram.
Preparados para esse time feminino de muita classe e peso?
E não deixem de participar da promoção em comemoração a essa data!
Clarice Lispector não poderia ficar de fora da minha lista, não só por ser minha autora favorita, mas também por ter sido uma grande mulher, à frente do seu tempo como pessoa e como escritora. O primeiro contato que tive com a ela foi através do livro A Hora da Estrela, que me marcou tanto que foi inevitável ir em busca de outros livros dela. E hoje, a cada obra sua que leio ou releio, eu redescubro a Clarice e entendo que não é preciso compreendê-la, mas se deixar envolver em suas histórias e pensamentos, se deixar levar pelos encantos Clariceanos, que merece todas as homenagens possíveis.
Martha Medeiros é uma autora da cena contemporânea brasileira que me conquistou e me marcou desde que descobri suas crônicas. É uma autora esplêndida, que consegue falar das coisas mais simples da vida e do nosso cotidiano sem parecer banal. Sabe aquela autora que quando lemos pensamos assim: “isso é exatamente o que eu acho, eu escreveria isso”? Pois é, é muito fácil se identificar com a escrita da Martha e mergulhar de cabeça em seus livros, que são deliciosos de serem lidos.
Meg Cabot foi uma das primeiras autoras que realmente me encantaram na adolescência quando li O Diário da Princesa. Lembro-me até hoje da briga que foi quando surgiu o primeiro exemplar do livro na Biblioteca da escola e eu fui a primeira da minha turma a conseguir retirá-lo. Enfim, Meg ultrapassa as barreiras da idade, pois mais de uma década já se passou desde que li o primeiro e ainda hoje fico louca para ler qualquer coisa que ela escreve!
Richelle Mead foi quem me fez voltar a gostar de histórias de vampiros. Eu sempre gostei de histórias supernaturais, mas houve um momento em que elas eram tantas e todas tão superficiais que acabaram se tornando clichês. Comecei a ler O Beijo Das Sombras sem esperar nada e acabei me surpreendendo, ela me deu esperança para acreditar que as histórias de vampiros não estavam perdidas. Esse é um dos motivos pelo qual ela é uma das minhas autoras favoritas!
Carina Rissi é maravilhosa! Eu adoro acompanhar as postagens dela no Facebook. Ela sempre deixa a gente alucinada querendo logo o seu próximo livro. Perdida foi um dos primeiros livros nacionais que li. E por isso que me marcou bastante, até então não tinha lido muita coisa nacional, e Perdida ganhou meu coração, logo fui indicando para todas as minhas amigas e hoje todas são apaixonadas pela autora (e aguardando ansiosamente pelo filme!).
Eu poderia justificar minha escolha dizendo que J.K. Rowling é a primeira pessoa do mundo a se tornar bilionária sendo escritora. Ou, então, poderia dizer que conseguiu ser novamente best-seller com um gênero literário completamente diferente de sua primeira série de sucesso, sem que ninguém soubesse que era ela por trás do pseudônimo Robert Galbraith. Contudo, nada disso chegaria perto de descrever o fascínio que Harry Potter me causou – e me causa -, ainda que seja suficiente para demonstrar sua genialidade. Essa é minha série favorita de todos os tempos e temo que palavra alguma será suficiente para descrever, um dia, tudo que me faz sentir, desde as emoções pela história em si até a admiração imensurável por alguém ter sido capaz de criar algo tão brilhante e incrível quanto esses sete livros. Aliás, Harry Potter vai além dos livros e já ultrapassa gerações. E talvez seja melhor eu parar o discurso fanático por aqui, antes que o post fique longo demais…
Jane Austen passou a vida solteira em uma época em que o matrimônio era o futuro para qualquer mulher. Até hoje há especulações sobre a possibilidade de ter vivido um amor não realizado, sendo esse o motivo para sempre dar finais felizes às suas histórias. O simples fato de permanecer fiel às suas convicções e de ter lutado para ser uma escritora quando era extremamente mais difícil fazer qualquer uma dessas coisas sendo uma mulher, já demonstra o quão à frente de seu tempo ela era, e o quão admirável continuará sendo. Suas obras a imortalizaram, e não é para menos. Seus livros são tesouros que apresentam, com maestria, a sociedade em que viveu. Não bastasse a riqueza de detalhes que informam e transportam o leitor para o passado, é delicioso observar suas ácidas críticas e ainda melhor se envolver por suas belas histórias de amor. Persuasão está entre meus livros favoritos e é, de longe, meu queridinho dentre suas obras.
Sophie Kinsella não poderia faltar aqui. Já foi jornalista financeira – assim como sua primeira e icônica personagem, Becky Bloom, e, quando iniciou sua carreira de escritora, assinava seus livros com seu nome verdadeiro – Madeleine Wickham. Embora já tivesse sucesso com essas obras, ele veio com força total com a publicação de Delírios de Consumo de Becky Bloom, seu primeiro livro assinado por Sophie Kinsella. O curioso é que a autora o enviou de maneira anônima para a editora, e só revelou que Kinsella e Wickham eram a mesma pessoa após a publicação do sucesso O Segredo De Emma Corrigan, meu chick-lit favorito dentre todos. É impossível não se deliciar com sua escrita, que tanto diverte quanto envolve. É preciso talento para conseguir fazer o leitor gargalhar, e isso Kinsella tem de sobra.
Olá meninas!
Feliz dia da mulher, adorei o post realmente temos que nos orgulhar so tem mulher fera nessa lista!
Beijokas meninas =)
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