Título: A Lua de Mel
Autor: Sophie Kinsella
Editora: Record
Número de Páginas: 496
Ano de Publicação: 2013
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Ao se dar conta de que o namorado nunca vai pedir sua mão em casamento, Lottie toma uma decisão. Termina o compromisso com ele e diz o tão sonhado sim a Ben, uma antiga paixão, com quem ela havia prometido se casar se ambos ainda estivessem solteiros aos 30 anos. Os dois então resolvem pular o namoro e ir direto para uma cerimônia simples e seguir para a lua de mel em Ikonos, a ilha grega onde eles se conheceram. Mas Fliss, a irmã mais velha da noiva, acha que Lottie enlouqueceu. Já Lorcan, que trabalha na empresa de Ben, teme que o casamento destrua a carreira do amigo. Fliss e Lorcan então elaboram um plano para sabotar a noite de núpcias do casal e impedir que os noivos cometam o maior erro de suas vidas.
Diferentemente dos outros livros da autora, esse é o primeiro cuja narrativa se divide em duas perspectivas: a de Fliss e a de Lottie, sempre em primeira pessoa. Ainda que o característico humor de Kinsella esteja empregado por toda a escrita, é fácil diferenciar cada uma das personagens por suas personalidades serem bastante distintas – embora ambas sejam bem sucedidas – e pela autora ter conseguido defini-las muito bem: Lottie é sonhadora ao extremo, Fliss é mais realista. Sem dúvida alguma, foi a segunda quem mais me agradou, principalmente por conta de seu humor irônico.
“ (…) Fliss, minha irmã mais velha, diz que penso em technicolor hollywoodiano e que tenho que me lembrar que outras pessoas não conseguem ouvir os violinos.”
Também, foi a vida de Fliss o melhor do livro, em minha opinião. Ainda que com humor, Kinsella retratou com maestria o difícil processo de divórcio vivido pela personagem, ressaltando todos os maus sentimentos que a acompanham e, também, os obstáculos decorrentes da situação. E, claro, o filho de Fliss, Noah, roubava a cena sempre que aparecia: foi impossível não me afeiçoar ao garoto e não me divertir com suas mentiras fantasiosas que colocaram Fliss em diversas ocasiões constrangedoras.
Encontrei esse livro em e-book e estava de pé atrás para ler, mas depois desta resenha decidi e acho que vou arriscar. Só leio Ya, NA, fantasia e distopia e preciso decididamente de mudar um pouco 🙂
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